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<p>Neste post mostramos quais as vantagens de uma equipe múltipla, além de um caminho possível para inovar a partir dela!</p>

Equipe multidisciplinar: como trabalhar a inovação no time da cooperativa

Neste post mostramos quais as vantagens de uma equipe múltipla, além de um caminho possível para inovar a partir dela!


Montar um time de profissionais de capacidades, técnicas e experiências diferentes é uma opção para as fortalecerem seus processos e sua cultura, potencializando a forma de atuar. Esse tipo de formação, variado e complementar entre os seus membros, é o que chamamos de equipe multidisciplinar.

Essa configuração é importante, pois, uma cooperativa forte é formada por pessoas que sustentam cada ponto da organização. Assim, o time múltiplo e bem estruturado é necessário para o sucesso de qualquer empreendimento e é a partir dele que pode nascer, também, a inovação.

É justamente sobre isso que vamos falar agora.

O que é equipe multidisciplinar?

Equipe multidisciplinar é um time de profissionais de diferentes áreas do conhecimento que se complementam, a fim de possibilitar maior abrangência na discussão do problema e criar melhores alternativas de soluções, do ponto de vista da inovação e da entrega de valor.

A ideia é unir talentos sob um objetivo comum para que, juntos, possam contribuir com a sua individualidade de maneira a fortalecer o coletivo. Ou seja, um fluxo de aprendizado e interação em que cada um, a partir da sua área de domínio, possa agregar e gerar conhecimento e, ao aprender com os demais, também consiga utilizar tais conhecimentos a favor da tarefa a ser cumprida.

Como montar equipes multidisciplinares?

O time multidisciplinar varia conforme a natureza do objetivo a ser solucionado. Afinal, o que auxilia na criação de um software de finanças, provavelmente contribuirá pouco com o desenvolvimento de um alimento vegano.

Assim, é ideal ter clareza quanto ao objetivo a ser cumprido para que se possa mapear e selecionar as áreas de conhecimento certas para ele.

E, para além das competências técnicas, também é necessário avaliar habilidades comportamentais na seleção do profissional em si, pois, para funcionar, essa formação múltipla depende de algumas premissas.

Princípios de trabalho de times multidisciplinares

Esse tipo de grupo tem sempre alguns denominadores em comum que garantem o bom funcionamento das suas funções e processos. Comunicação é um dos pontos que marcam as equipes multidisciplinares. Por virem de contextos distintos e enxergarem pontos de vista diferentes, as discussões e construções tendem a ser mais ricas.

Ademais, a colaboração é outro ponto importante. Uma vez que haja perfis diferentes e conhecimentos técnicos variados, tal junção exige que esses profissionais interajam mais na hora de executar qualquer plano ou tarefa. Com isso pretende-se que cada um se faça entender pelos demais e possibilite a construção de novas ideias.

Decisões mais seguras

Ao integrar diferentes competências, as decisões são tomadas a partir de maior embasamento. Com isso se tem ações mais assertivas, pois, com o auxílio dos diferentes profissionais é possível avaliar inúmeras variáveis e perspectivas de cada problema ou atividade a ser sanada.

Assim, na escolha dos membros, ainda que haja o papel da liderança para estabelecer o ritmo do trabalho, há a necessidade de que os membros saibam ouvir, sejam abertos a novas possibilidades, pré-dispostos a partilhar informações, construir e debater ideias.

Desafios da equipe multidisciplinar

Pessoas tendem a dialogar mais e melhor com os seus pares e em times multidisciplinares é tirado esse conforto. Contudo, a conversa e a colaboração precisam funcionar, já que cada membro tem a sua própria contribuição, pois, ser multidisciplinar não significa apenas abrigar profissionais com distinções – eles precisam agir de forma complementar para resultar em melhores resultados.

Outra questão é a confiança e segurança que precisam ser geradas, uma vez que os membros da equipe precisam poder contar uns com os outros para tomar decisões. A tendência de se firmar na própria ideia, ao invés de avaliar o melhor para a persona deve ser monitorada e mitigada.

Dados os entraves que podem atrapalhar o trabalho da equipe múltipla, vale saber como orientar o trabalho para resultados positivos.

Como gerir um time multidisciplinar?

Uma das características dessa configuração de trabalho é a liderança situacional. Assim, a cada projeto, além de profissionais poderem ser retirados e/ou somados, dada a necessidade, também pode haver variação na liderança, de acordo com a área proeminente do objetivo a ser cumprido ou da natureza do projeto. E, para que consigam produzir juntos, o líder vigente precisa cumprir algumas etapas.

Etapas estabelecidas

Todo profissional precisa entender o que e como fará algo, ainda que o resultado seja desconhecido por todos. Contudo, limitar demais o que cada um fará não cria o ambiente de convergência favorável à inovação.

A abordagem design thinking proporciona esse equilíbrio entre manter todos sob um fluxo organizado, sem comprometer, no entanto (ao contrário, o DT potencializa), a criatividade.

Fortaleça o coletivo

É sempre positivo realçar o papel do time. Isso requer monitoramento e também intervenções, pois, certamente, haverá a necessidade.

Tais intervenções devem ser de forma a auxiliar o processo a voltar a ser construtivo e não uma repreensão ao comportamento em si.

Assim, se algum dos profissionais estiver falando demais, é preciso intervir e pedir a opinião dos demais. Caso haja desvio do assunto, perguntar como aquele ponto contribui com a tarefa a ser cumprida e relembrar o último ponto produtivo para que possam avançar.

Feedbacks

Feedbacks individuais são sempre bem-vindos, tanto para reconhecimento positivo quanto para ajustes.

É interessante que haja esse tempo separado, pois, com o trabalho coletivo, pode surtir a sensação de não estar sendo visto, o que pode gerar desmotivação ou uma necessidade excessiva de se mostrar presente.

Ao estabelecer a prática do feedback consegue-se equilibrar o desenvolvimento individual com o coletivo.

Por que um time multidisciplinar faz a diferença?

Há diversos benefícios para a cooperativa como um todo. O primeiro deles é que esse caráter significa equipes mais autossuficientes. Um time de pessoas que contribuem de formas distintas e complementares depende menos de interferência externa. Tudo se resolve mais facilmente sem precisar de suporte de pessoas de fora.

A comunicação é um desafio que pode ser contornado quando bem trabalhado. Colocando sempre pontos que estimulam o diálogo, o time como um todo tem a ganhar quando pessoas diferentes contribuem para um mesmo objetivo. Os envolvidos em equipes multidisciplinares também aprendem mais ao disseminar, cada um, o que sabe.

Trabalhar em meio a uma time multidisciplinar também pode ser uma forma de liberar a criatividade. As pessoas conseguem contribuir mais individualmente e, cada um com sua expertise, promover discussões mais diversas, com pontos de vista que podem levar a caminhos até então não imaginados por pessoas que pensariam de forma mais parecida. Com essas características da multidisciplinaridade das equipes, um bônus provável e muito importante para as cooperativas é a geração de motivação.

Motivação

A ideia de trabalhar com pessoas diferentes, somado aos benefícios do time multidisciplinar, tende a elevar os colaboradores a um estado de motivação superior. Isso porque se fomenta o aprendizado e a criatividade, fazendo com que se sintam mais satisfeitos e também desafiados. Em um nível individual, o caráter multidisciplinar de uma equipe colabora também para o desenvolvimento do profissional. Aprender a lidar com colegas que trazem algo diferente para o trabalho ajuda no crescimento do profissional como alguém que lida melhor com as diferenças e aprende com os outros.

Além disso, os profissionais integrantes consegue desenvolver mais facilmente uma característica importante para se dar bem no mercado atual: a empatia. A empatia é a capacidade de se imaginar no lugar de outros para entender em profundidade os seus problemas, dores e buscar soluções para resolvê-los. Tê-la significa ter a capacidade de desenvolver soluções melhores, uma vez que se preocupa e tem a capacidade de entender a dor do público-alvo.

Afinal, ao trabalhar com a diversidade e a pluralidade de ideias, fica mais fácil se colocar no lugar das outras pessoas. Situação essa que facilita a geração de insights e soluções que vão gerar valor real para outras pessoas e organizações. As características, fatores e vantagens da equipe múltipla, quando combinadas, tem potencial para algo importantíssimo para as cooperativas: a geração de inovação.

Como equipes multidisciplinares geram inovação?

Inovação significa mudar a forma de resolver problemas, ao propor soluções melhores e inéditas, em diferentes graus (completamente nova ou acrescentando atributos), que agreguem um valor perceptível (facilidade, otimização de tempo e tantos outros) para o cotidiano do público ao qual é destinado. Assim, cooperativas que desejam inovar, criar em um time multidisciplinar é caminhar nessa direção.

Isso acontece, em primeiro lugar, porque multidisciplinaridade denota um diálogo mais forte. Para quem quer começar a pensar em inovar, o diálogo é um bom ponto de partida – é a partir dele que ganha forma a etapa de brainstorm e de levantamento de hipóteses para resolver qualquer situação.

Como a multidisciplinaridade traz pontos de vistas e experiências distintas, a busca por soluções inovadoras já começa mais favorável – pessoas diferentes contribuindo para uma solução conseguem pensar e enxergar situações de forma mais ampla.

Imagine uma cooperativa que produz e vende inovações tecnológicas para pessoas comuns. Se sua equipe for extremamente técnica na hora de pensar nas soluções do negócio, sem um olhar de quem vem de outras áreas, formações e contextos, o produto final pode não ficar claro o bastante para quem for utilizar. E uma tecnologia que não é intuitiva e não consegue ser utilizada corretamente pelos consumidores não merece ser chamada de inovadora.

Mindset necessário

Por fim, a inovação deve ser vista como um verdadeiro processo e um mindset necessário para o dia a dia das cooperativas. Para inovar de verdade, organizações e profissionais precisam trabalhar continuamente em busca de soluções de valor real.

Quando a equipe é multidisciplinar e consegue trabalhar de forma colaborativa e concentrada, fica muito mais fácil desenvolver, ao longo do tempo, a ideia de inovação na teoria e na prática. A multidisciplinaridade do time, então, colabora para desenvolver a ideia de inovação e buscá-la pelo caminho do diálogo, da empatia e da complementação de ideias e aprendizados. Assim, é claro, fica muito mais fácil inovar!

<p>A inovação é cheia de mitos - então confira o que não é verdade e torne a sua cooperativa mais inovadora!</p>

Conheça 9 mitos da inovação para que eles não atrapalhem a sua cooperativa

A inovação é cheia de clichês, mas nem todos são verdadeiros. Confira! 


A inovação propõe novas formas de pensar e se comportar nas cooperativas. Logo, está sujeita a resistências internas e demanda uma transformação cultural. Da mesma forma, também sofre com percepções sem embasamento e que não correspondem à realidade. São, portanto, os mitos da inovação.

Em muitos dos casos, esses mitos da inovação se propagam por líderes avessos às mudanças ou pessoas que têm medo de encarar o diferente. Lidar com o desconhecido é parte fundamental na jornada de inovação. Assim, desmentir tais mitos da inovação é uma maneira de impulsionar novas iniciativas e ideias no cooperativismo.

Por isso, vamos listar alguns dos mitos da inovação mais comuns. São afirmações frequentes e repetidas mercado afora, porém que trazem uma visão equivocada e distorcida sobre o que é inovação. Parte do processo de transformação da cooperativa é evitar que esses mitos sejam repetidos dentro da organização.

9 mitos da inovação

A inovação é um tema amplo e que se tornou mais relevante do que nunca. O cooperativismo é um grande realizador de inovações. Basta olhar nosso Radar da Inovação, que traz diversos cases de sucesso, para confirmar isso.

Mas, assim como todo assunto em alta, a inovação também tem seus mitos. E eles podem atrapalhar bastante. Confira, então, 10 mitos da inovação para que sua cooperativa não caia em armadilhas e seja ainda mais inovadora!

1. Uma equipe criativa é o suficiente para inovar

Inovação e criatividade são coisas diferentes embora façam parte do mesmo processo. Enquanto a criatividade é a matéria-prima, a inovação é o resultado. Inovação é, em última análise, uma ideia que gera valor.

Ter uma equipe multidisciplinar e criativa é, sim, importante para inovar, mas não é suficiente. Inovação é ação que precisa ser estruturada para tirar o melhor proveito da criatividade nas equipes.

2. Seguimos a tendência de inovação do mercado

Não há problemas em dar início à inovação inspirada em tendências que estão chamando a atenção. Aqui mesmo, no InovaCoop, sempre estamos de olho nelas.

Trata-se de um excelente primeiro passo na caminhada rumo à inovação. É importante, porém, não se apoiar apenas nisso. Olhe para o mundo na perspectiva única da sua coop para encontrar oportunidades de inovação.

3. Não temos um produto, então não temos como inovar

Ainda que sua cooperativa somente preste serviços, isso não é desculpa para não inovar. Dê uma boa olhada nos cases de sucesso existentes no mercado e inove na sua entrega de valor - seja ela qual for.

Veja, no Radar da Inovação, o exemplo da Coopresa, uma cooperativa que presta serviços de manutenção de aeronaves. Com um modelo de negócios inovador, ela cresceu e passou a prestar serviços para grandes companhias aéreas. 

4. Precisamos de gênios para inovar

Inovação é fruto de processo estruturado de que todos podem fazer parte. Logo, não depende da genialidade de indivíduos específicos. Pelo contrário, quanto mais diversidade, melhor! É possível inovar com os funcionários que já trabalham na sua cooperativa.

5. Inovação é imprevisível e surge do nada

Mais uma vez, lembre-se: a inovação é fruto de processos, e não da mera inspiração imprevisível que acomete pessoas afortunadas. Insights e ideias surgem o tempo todo.

Mas se você não tiver um processo estruturado para captar, lapidar e desenvolvê-la, a inovação não vai acontecer. Dados, por exemplo, são grandes aliados para a gestão da inovação.

6. Inovar só é possível a partir de processos sofisticados

É importante lembrar que processos são parte de um todo. Ou seja, a inovação não é o processo em si, mas é um fruto dele. Assim, não faz sentido gastar muito tempo e recursos para desenvolver processos nos mínimos detalhes. A inovação só acontece quando os projetos saem do plano das ideias e se tornam ação.

Para colocar a inovação em prática na sua cooperativa de forma estruturada e dinâmica, confira também o nosso guia prático Metodologias ágeis: 3 ferramentas para otimizar a gestão da sua coop!

7. O cliente sempre tem razão

É imprescindível ouvir o cliente, mas ele nem sempre sabe o que quer. Henry Ford dizia que, caso tivesse perguntado aos clientes o que desejavam, teriam pedido por um cavalo mais forte. Entenda o mercado, analise tendências e ajude o mercado a se desenvolver.

Essa mentalidade de liderar a inovação, criar novos mercados e antecipar as tendências faz parte da estratégia da Apple, uma das organizações mais inovadoras do mundo. Saiba mais sobre como Apple, Google e Amazon inovam neste e-book!

8. Sem tecnologia não há inovação

Mesmo negócios com acesso às tecnologias mais avançadas podem não ser inovadores. Pense, por exemplo, numa gráfica com a impressora mais moderna do planeta e que se dedica exclusivamente à impressão de revistas. Tecnologia e inovação, afinal, não são sinônimos.

Logo, tecnologia não tem, necessariamente, a ver com tecnologia. É preciso associar a tecnologia ao modelo de negócio e à estratégia. Isso não quer dizer que soluções tecnológicas devem ser deixadas de lado. Confira, aliás, 8 tecnologias disruptivas para inovar na sua cooperativa!

9. Somente o setor de P&D precisa pensar em inovação

Não existe cultura de inovação limitada a um setor ou função. Esse é um dos mitos de inovação que mais causam atrasos para o desenvolvimento de novos projetos.

Toda a cooperativa precisa pensar na inovação de forma integrada - ou ela não é inovadora, no fim das contas.

Conclusão: superando os mitos da inovação

Inovar implica em mudar processos já estabelecidos. Portanto, é algo que frequentemente enfrenta resistências entre as pessoas e departamentos da cooperativa. Assim, é natural que dificuldades sejam enfrentadas ao longo do processo.

Daí, algumas informações incorretas podem ganhar popularidade entre as pessoas. Assim, é fundamental não permitir que os mitos da inovação ganhem força e acabem por comprometer toda a iniciativa e a cultura inovadora da cooperativa.

<p>A inovação no cooperativismo é necessária - entende os motivos e conheça exemplos!</p>

Inovação no cooperativismo: por que as coops precisam inovar?

A inovação é fundamental para a competitividade das cooperativas


Inovar é uma maneira de se adaptar a novas situações e ambientes. É uma forma de evoluir constantemente e se manter competitivo em qualquer cenário. Esta explicação sozinha talvez já fosse suficiente para explicar a importância da inovação no cooperativismo. Aliás, não apenas no cooperativismo, mas em todos os segmentos econômicos.

O estudo sobre a inovação no ambiente de negócios mostra que ela influência e se conecta com conceitos como impacto social e econômico. Há, inclusive, estudos que indicam que a inovação agrega valor às instituições e que organizações que investem em projetos de inovação obtêm melhores resultados ao longo do tempo.

Além disso, a inovação no cooperativismo estimula a colaboração, a sustentabilidade, a igualdade e o compartilhamento. Ou seja, tudo que o cooperativismo é desde sua criação. Esses elementos sinalizam que o cooperativismo tem tudo para ser protagonista na nova economia.

Entretanto, é preciso conciliar a inovação às premissas do cooperativismo. Afinal, o setor é regido por sete princípios que precisam ser levados muito a sério para manter vivo o espírito do cooperativismo.

Em outras palavras, é preciso conciliar a dinâmica das cooperativas ao ritmo intenso de transformações imposto pelo mercado. Por isso, neste artigo iremos falar sobre como a inovação é estratégica para a perenização das cooperativas. Boa leitura!

Inovação no cooperativismo é essencial

Como vimos, o cooperativismo tem características em sintonia com a inovação. Porém, sua própria configuração pode trazer algumas barreiras. Nesse sentido, o Documento-Base do 14º CBC (Congresso Brasileiro do Cooperativismo) traz elementos muito importantes para compreender o processo de inovação em cooperativas.

Um dos motivos elencados no documento do 14º CBC diz respeito ao modelo administrativo do cooperativismo, baseado numa estrutura hierárquica rígida e com decisões centralizadas. De acordo com o documento, tal característica pode ser prejudicial à inovação. Afinal, esta exige organizações ágeis, com estruturas “flexíveis e aptas a se relacionar com clientes e colaboradores que já nasceram no mundo digital”.

O processo de constituição e funcionamento de uma cooperativa tem muitas regras e, em alguns ramos, tem procedimentos altamente regulados. O excesso de burocracia também pode tornar os processos mais lentos, trazendo mais dificuldades para mudanças rápidas, algo inerente à inovação.

Inovação no cooperativismo e diversidade

A pouca diversidade existente nos quadros das cooperativas também pode ser um entrave ao processo de inovação. Conforme dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro referentes a 2022, as mulheres representam apenas 22% do quadro de dirigentes de cooperativas no Brasil.

Além disso, de acordo com o Documento do 14º CBC, “só é possível reconhecer os problemas da sociedade se houver representatividade da população nas organizações”. Ou seja, de forma a “compartilhar diferentes pontos de vista e cocriar soluções que de fato sejam relevantes para diferentes pessoas”.

A afirmação é consonante ao estudo da McKinsey que alia a diversidade não apenas à capacidade de inovação, mas ao desempenho das organizações. Conforme dados levantados em 2017 pela McKinsey, organizações “no quartil superior para diversidade de gênero em suas equipes executivas eram 21% mais propensas a ter lucratividade acima da média do que as empresas no quartil inferior”.

Ainda segundo o estudo da McKinsey, é benéfica à inovação a “diversidade de formação, experiências, histórias de vida, conhecimentos, competências, idades e pensamentos nos grupos decisores”. Incluir pontos de vista variados é uma das maneiras de entender as dores da persona alvo da inovação e, assim, desenvolver novas maneiras de atendê-la.

Em outras palavras, quando a instituição tem representantes de diversas faixas etárias, gêneros, níveis sociais etc., é mais fácil entender os diversos olhares do público. Assim, a organização incorpora mais elementos à decisão, que tende a ser mais eficiente.

Ecossistema de inovação no cooperativismo

Uma das maneiras por meio da qual o cooperativismo pode fomentar a inovação é com o desenvolvimento de ecossistemas.

Um ecossistema de inovação no cooperativismo é um conjunto de fatores de estímulo à interação e cooperação, entre diferentes atores, que se tornam polos criativos onde é possível estimular a troca de experiências, o reconhecimento da comunidade, gerar redes de indicação e a melhora de habilidades.

Vantagens para inovar no modelo cooperativista

É preciso ponderar dois pontos neste momento. Primeiro, embora com menos regulação em alguns casos, empresas mercantis também enfrentam desafios ao inovar. Também é característico de alguns mercados a centralização das decisões e a falta de diversidade.

Além disso, grande parte das empresas mercantis, inclusive startups que nasceram mergulhadas em inovação, enfrentam dificuldades para incorporar e praticar o que cooperativas fazem por natureza e que são essenciais à inovação. Ou seja, capitalismo consciente, valor compartilhado, comércio justo, sustentabilidade, liderança colaborativa e empoderamento criativo.

Sob este aspecto, o cooperativismo apresenta muitas vantagens. E, por isso, é muito importante preservar suas raízes, conforme pontua Ênio Meinen, Diretor de Coordenação Sistêmica e Relações Institucionais do Sicoob e autor do livro Cooperativismo Financeiro: virtudes e oportunidades.

Para ele, enquanto as empresas mercantis buscam voltar o foco para os clientes, o cooperativismo sempre teve foco no cooperado. “Fala-se agora em foco DO cliente (em vez foco NO cliente). Ora, no cooperativismo o foco sempre foi DO cooperado, uma vez que ele é o dono do empreendimento”.

Cooperativismo e inovação nos serviços financeiros

Outro ponto muito importante é, na verdade, um exemplo que vem de dentro do próprio cooperativismo. As cooperativas de crédito têm se mostrado excelentes exemplos de inovação. Por vezes, elas apresentam mais agilidade no desenvolvimento de processos do que instituições financeiras tradicionais.

Temos diversas histórias em nossos cases de inovação que comprovam isso. O Sistema Ailos, por exemplo, está desenvolvendo uma nova modalidade de pagamento digital envolvendo o Pix em parceria com o Banco Central.

Ou seja, é perfeitamente possível inovar no cooperativismo. O que falta é encontrar o caminho - e é disso que vamos falar agora.

Modelo cooperativista de inovação

Como vimos, os princípios do cooperativismo não são impeditivos para criar uma cultura de inovação. Pelo contrário, se explorados da maneira correta, as premissas cooperativistas podem ser grandes aliadas da inovação. Basta entender tais características e aprender a inovar por conta própria, pois não existem receitas prontas para seu modelo de negócio.

Uma maneira das cooperativas não ficarem para trás será investindo numa mudança de mentalidade e de cultura, com foco em processos de inovação que funcionem bem para elas.

Ao longo dessa jornada de construção da cultura de inovação, as cooperativas podem buscar informações com empresas mercantis ou cooperativas que já estejam inovando. Afinal, os aprendizados e a inspiração obtidos por elas podem ser de grande valia. A cultura organizacional, inclusive, é um dos fatores mais importantes para a inovação no cooperativismo.

Desenvolvimento de habilidades comportamentais

Então, como em qualquer organização, a inovação no cooperativismo depende do desenvolvimento de soft skills - e nós listamos oito delas aqui. Trata-se de um conjunto de habilidades e competências intrinsecamente relacionadas ao comportamento das pessoas e que, de acordo com pesquisa realizada pelo LinkedIn, têm sido valorizadas pelas organizações.

Isto é: características que vão permitir aos gestores e colaboradores de cooperativas navegar pelas estruturas hierárquicas para criar uma cultura de inovação. Algumas das habilidades que podemos citar como positivas neste processo são:

Para qualquer tipo de organização, essas habilidades representam a capacidade de atuar com a agilidade necessária ao processo de inovação. Às cooperativas, elas irão possibilitar aumentar ainda mais seu impacto social e econômico na sociedade.

Portanto, por seguir os princípios do cooperativismo, uma cooperativa age no sentido de proporcionar gestão e controle democrático dos associados. Ao adquirir uma soft skill como a mentalidade digital, por exemplo, esse princípio pode ser ainda mais bem explorado.

Ou seja, usar recursos tecnológicos para chegar ainda mais perto e dar ainda mais voz aos cooperados. É o caso, por exemplo, da realização de assembleias virtuais. Algo que, aliás, muitas cooperativas passaram a fazer após a pandemia, como o Centro Cooperativo Sicoob e a Expocaccer, conforme contamos em nossos cases.

Cases de inovação no cooperativismo

Algumas organizações já têm encontrado seus caminhos para inovar no cooperativismo. Vamos falar sobre algumas iniciativas de inovação que têm começado a dar resultados para as cooperativas.

Unimed Cascavel: a iniciativa Fábrica de Inovação impulsiona a cultura de inovação para coletar ideias de cooperados e colaboradores. O programa oferece bonificações e já gerou resultados concretos com considerável economia de recursos.

Vinícola Aurora: em parceria com uma startup, a cooperativa consegue reduzir as aplicações de defensivos agrícolas por meio de um sistema que monitora condições climáticas e indica os momentos em que há probabilidade de desenvolvimento de míldio, um fungo que ataca as parreiras.

Unicred União: em 2016, a cooperativa de crédito desenvolveu a Agência Mais, a primeira agência digital do cooperativismo financeiro. A iniciativa foi um sucesso e inspirou diversas outras coops.

Seguros Unimed: a cooperativa criou uma plataforma tecnológica batizada de Stormia que integra mais de 350 cooperativas singulares. A tecnologia atua como marketplace e agregador de informações.

Confira mais iniciativas de inovação em nossos cases de inovação!

Conclusão: o protagonismo da inovação no cooperativismo

O cooperativismo tem algumas características que tornam mais lentos os processos internos e que prejudicam o dinamismo necessário à inovação.

Entretanto, a abertura ao novo, com o desenvolvimento de soft skills por parte dos colaboradores e a tomada de uma postura questionadora por parte das lideranças são capazes de reverter o quadro e o desenvolvimento de uma cultura voltada à inovação.

Mesmo a mais rígida estrutura e a regulação mais severa podem ser contornadas para dar espaço a iniciativas de inovação dentro do cooperativismo. Há diversos exemplos dentro e fora do segmento que servem de inspiração para acelerar ainda mais o movimento.

O importante é entender que o cooperativismo já tem, em sua essência, características que empresas de tecnologia de todo o mundo ainda não sabem como incorporar. Ao falar de inovação, é preciso, portanto, que o cooperativismo se baseie em suas forças para disseminar ainda mais seus princípios de colaboração e democracia.

<p>“Inove ou fique para trás!” Essa frase tem martelado na cabeça de vários profissionais.</p>

4 motivos para você começar a inovar agora

“Inove ou fique para trás!” Essa frase tem martelado na cabeça de vários profissionais.


“Inove ou fique para trás!” Essa frase tem martelado na cabeça de vários profissionais. Apesar das organizações cada vez buscarem serem mais inovadoras, ainda circula a ideia de que inovação é sinônimo de alta tecnologia e relacionadas ao futuro, não ao presente. Para desmitificar esse pensamento, listamos os 4 motivos pelos quais você deve começar a inovar agora.

1. A única certeza que temos é de que o mundo está mudando – e rápido!

O século 21 é marcado por mudanças de contexto e de estrutura profundas que estão provocando o surgimento de novos paradigmas dentro das organizações. Com a intensificação do processo de globalização, cada vez mais bens, serviços, cooperativas, pessoas, habilidades e ideias cruzam livremente as fronteiras geográficas.

Ao mesmo tempo, nessa passagem de século, a tecnologia, simbolizada pela internet, foi também responsável por transformações disruptivas. Além disso, do ponto de vista de tomada de decisões estratégicas, as organizações precisam lidar com as mudanças profundas relacionadas ao macroambiente. Na contemporaneidade, há uma mudança forte dos valores sociais; a tecnologia está rompendo com os padrões de consumo e interação; no ambiente atual, a concorrência vai além das fronteiras do setor, todos competem com todos; problemas ambientais e sociais estão se tornando cada vez mais complexos; e estamos presenciando mudanças políticas e de representatividade.

É nesse contexto que as organizações e as pessoas estão cada vez mais percebendo que a inovação é o caminho para lidar com esse novo contexto mundial volátil, incerto, ambíguo e, principalmente, complexo.

2. Os problemas que teremos que resolver estão cada vez mais complexos e a velha mentalidade não irá nos permitir solucioná-los.

Seremos demandados a solucionar os problemas mais desafiadores já criados e enfrentados pelo ser humano. Será preciso dominar novos modelos mentais a fim de conseguir enxergar as ferramentas necessárias e capazes de endereçar desafios complexos como energia renovável, fome mundial, mudanças climáticas e, até mesmo, como projetar um mundo melhor. A escala e a complexidade dos nossos problemas está mudando, assim também deveria acontecer nossa maneira de pensar e agir.

Também precisaremos ter compaixão por essa população cada vez maior e mais diversa, criando um mundo inclusivo, ao invés de excludente, como ainda presenciamos hoje.

Nesse cenário, o pensamento linear, não sistêmico e não focado nas necessidades das pessoas não nos ajudará a encontrar soluções inovadoras e que de fato resolvam esses problemas. Se quisermos achar novas respostas, será preciso inovar inclusive nossa forma de pensar. Nesse sentido, o pensamento do design se torna cada vez mais necessário dentro das organizações e até em nossa vida pessoal.

3. Mesmo que você não se ache criativo, você é criativo e capaz de inovar. Mas é preciso estimular o pensamento.

Apesar de ser uma característica importante, a criatividade ainda é vista como um dom e necessária a algumas profissões somente. Um artista, um publicitário ou um cineasta sem criatividade é um profissional sem emprego. Mas, muito provavelmente, não consideraríamos uma falha um engenheiro ou cientista que não se considere criativo.

Isso porque vivemos num mundo no qual a educação formal valoriza bastante o pensamento analítico, a racionalidade. Assim, somos criados a analisar o que aconteceu no passado e a chegarmos em conclusões, pontos finais. Pouco exploramos nossa intuição e habilidade de abstrair, criando novos caminhos e novas soluções. Nosso modelo mental ainda se restringe a tentar achar uma resposta exata às nossas perguntas.

Contudo, enfrentamos um paradigma porque, por outro lado, o mundo atual exige cada vez mais das cooperativas e dos profissionais – independentemente da área de atuação – a habilidade de gerar ideias, criar produtos e serviços inovadores. Pensar “fora da caixa” e ser inovador têm se tornado, assim, as grandes demandas do mercado. E para atendê-la é preciso pessoas criativas.

4. Ao começar a testar antes de implementar mudanças você vai ter sucesso mais cedo!

Ideias são somente pensamentos se não forem executadas. Conseguir oferecer uma solução que gere valor para as pessoas é o maior desafio porque somente quando materializamos nossas ideias é que descobrimos se elas realmente fazem sentido, se de fato atendem a uma necessidade e se as pessoas realmente usariam.

Por isso, ao lado de toda ideia é preciso haver um protótipo, isto é, uma representação física do que está se propondo. Exatamente porque é a partir do protótipo que o(s) autor(es) e as pessoas conseguem interagir com a ideia e construir em cima, para que, ao final, uma ideia se torne uma solução efetiva para um problema.

Assim, sempre que tiver uma ideia, prototipe-a. Crie algo tangível. O ato de prototipar nos ajuda a refletir sobre o que estamos pensando.

Provavelmente, só o fato de tangibilizar já surgirão pontos que parecem ser positivos, negativos, que estão confusos ou que abrem para novas possibilidades. Depois, evolua e leve o seu protótipo para compartilhar com outras pessoas. Veja o que a sua ideia causa nos outros e como os demais interagem com ela. Novamente surgirão pontos positivos, negativos, de dúvidas e novas oportunidades.

Tornando o ato de prototipar um processo, com certeza você e a sua equipe irão desenvolver uma nova habilidade de execução. Consequentemente, soluções realmente inovadoras são construídas de maneira muito mais ágil e a um custo muito mais baixo.

Esperamos que com esses 4 motivos você fique motivado a começar a inovar agora! E se você está em dúvida por onde começar, sugiro que conheça nossos cursos e ferramentas.

<p>Selecionamos alguns dos principais pontos que é preciso se estabelecer para criar uma cultura onde aprende-se com os erros</p>

Como o erro pode trazer sucesso para as cooperativas

Selecionamos alguns dos principais pontos que é preciso se estabelecer para criar uma cultura onde aprende-se com os erros


Repare bem nas imagens abaixo. O que elas têm em comum? Poderiam ser simples erros, mas se tornaram ideias celebradas e inusitadas. Você pode encontrá-las no livro Failed it: How to turn mistakes Into Ideas and Other Advice for Successfully Screwing Up, do director criativo holandês Erik Kessels. Na obra, o autor celebra o fracasso como algo essencial para quem quer se diferenciar no campo criativo e da inovação. “A sociedade nos ensina a evitar ao máximo os erros, mas para pessoas criativas e inovadoras os erros são essenciais”, diz ele. “sem eles você ficará preso na sua zona de mediocridade”.

"Failed It!" by Erik Kessels / Phaidon

Mas você pode estar pensando: o mundo da arte ou áreas mais criativas é bem diferentes do mundo dos negócios, certo? Mas basta dar uma olhada nas organizações mais inovadoras para ver que isso não é bem verdade. Uma pesquisa do HPO Center mostrou que profissionais de alta performance aprendem mais com seus fracassos do que com seu sucesso.

Mas como fazer isso quando culturalmente errar além de ser um abalo na autoestima, é fortemente condenável pelas instituições por significar perda de tempo e dinheiro? Criando uma cultura onde as pessoas se sintam seguras para errar e aprender com seus erros. Mas isso não é tão simples assim. Amy C. Edmondson, codiretora da unidade de Tecnologia da Harvard Business School, fez uma pesquisa sobre estratégias para aprender com os erros: “a maioria dos executivos com quem falei acha que errar é ruim (é claro!). Acha, ainda, que aprender com o erro é algo bastante simples: bastaria pedir aos outros que refletissem sobre o que fizeram de errado e exortá-los a evitar erros semelhantes no futuro — ou, melhor ainda, destacar uma equipe para analisar e redigir um relatório sobre o ocorrido e, em seguida, distribuí-lo por toda a organização.”

Por isso, selecionamos alguns dos principais pontos que é preciso se estabelecer para criar uma cultura onde aprende-se com os erros.

1- Seja o exemplo

Você é um gestor que quer implementar essa cultura em sua cooperativa e não sabe por onde começar? Comece por si mesmo! Dave Finocchio, CEO da Bleacher Report, disse em artigo para a Forbes: “Eu cometo erros o tempo todo, e falo sobre eles abertamente com pessoas de todas as hierarquias. Isso promove uma cultura onde as pessoas sentem-se confortável em criticar-se honestamente.

2) Tipos de erro X atitude a tomar

Crie uma compreensão dos tipos de erros e falhas que podem ocorrer em um dado contexto de trabalho e por que a abertura sobre os erros é importante para poder consertá-los e aprender com eles. Ao fazer sua pesquisa sobre o aprendizado com o erro, Amy C. Edmondson criou o quadro: um espectro da ação para o erro. Seu objetivo é saber o peso do erro e que atitude deve ser tomada a partir disso.


Segundo o quadro, há erros que são causados por desvio ou desatenção e esses sim devem ser considerados ruins. Mas, nesses casos, é possível identificar prontamente as causas e achar soluções. Se alguém for punido, diga aos que direta e indiretamente afetaram o que aconteceu e por que justificaram a punição.

Há ainda os “Erros inevitáveis em sistemas complexos”. Nestes considerá-los algo ruim é não só ignorar como um sistema complexo funciona, mas também prejudicial. Para consertá-lo, é preciso prever rotinas e ações para rapidamente identificar e corrigir pequenas falhas.

Por fim, há os erros considerados inteligentes na fronteira. Esses erros são provenientes de processos de experimentação, pois ele gera um conhecimento valioso que pode ajudar a organização a saltar à frente da concorrência e garantir o crescimento futuro. Vamos falar mais sobre eles adiante.

3- Incentive as pessoas a falarem sobre os erros

Dica da HPO: introduza “o erro da semana” na agenda das reuniões. Todas as pessoas presentes têm de declarar o seu maior erro da semana passada – que não deve ser algo pequeno como “esqueci de retornar sua ligação” – e que deve ser acompanhado com as coisas que a pessoa aprendeu por causa do erro. A primeira pessoa a sempre começar deve ser o líder.

4- Colha dados e compile resultados

É importante documentar os erros e registrar métricas que explicam as falhas e o aprendizado que surgiu de cada erro. Isso irá fazer sua ideia amadurecer cada vez mais. Sempre que achar necessário ou for elaborar uma estratégia, você poderá consultar essa documentação.

5- Errar na hora certa: promova a experimentação

Erre rápido para aprender rápido. Esse é o lema da experimentação ou prototipagem. Isso nada mais é do que trazer nossas ideias para o mundo físico antes de lançar um produto ou serviço. É a possibilidade de se errar quantas vezes for necessário e com agilidade antes de lançar o produto ou serviço final. Um dos objetivos também é mostrar como as pessoas irão interagir com o conceito que estamos projetando e criar uma sensação para entender se a sua ideia realmente faz sentido

Prototipação é para ser rápida, suja e barata. Não tem que ficar bonito, não tem que durar para sempre. Quando dizemos rápido, sujo e barato, é porque você precisa perder o mínimo de tempo possível, não precisa ser esteticamente agradável e deve consumir a menor quantidade de recursos possíveis.

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