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<p>Os algoritmos das redes sociais determinam o conteúdo que as pessoas verão. Veja como eles funcionam para colocar as redes da sua coop em evidência!</p>

Algoritmos das redes sociais: tudo o que você precisa saber

Você sabe qual o efeito que os algoritmos de redes sociais têm para o seu negócio? E você sabe como sobreviver a isso?


Nossa vida está ficando mais digitalizada. Passamos um tempo cada vez maior conectados e boa parte desse período se dá nas redes sociais. Com isso, elas coletam dados e aprendem hábitos e gostos dos usuários, o que influencia nos conteúdos e na publicidade que cada pessoa vai receber. São os algoritmos das redes sociais!

As novas mídias têm um modelo de negócios baseado na veiculação de publicidade segmentada. O primeiro passo é aprender em que cada usuário se interessa, a fim de direcionar conteúdo personalizado. Dessa forma, as pessoas passam mais tempo na plataforma.

A etapa seguinte é veicular anúncios que reflitam os gostos de cada pessoa. Esse processo é feito a partir da coleta de dados dos usuários. As informações obtidas, então, alimentam os algoritmos das redes sociais.

Entender como esses algoritmos das redes sociais funcionam é muito importante para a estratégia de marketing digital das marcas. Dessa forma, as cooperativas conseguem aumentar o engajamento orgânico do conteúdo, assim como melhorar o desempenho da publicidade paga.

Neste artigo, portanto, iremos explicar melhor o que são os algoritmos das redes sociais, mostrar como eles funcionam nas principais plataformas, apontar por que as cooperativas devem aprender mais sobre eles e listar dicas para usar os algoritmos das redes sociais a favor da sua cooperativa. Aproveite a leitura!

O que são os algoritmos das redes sociais e como eles funcionam

Estamos cercados por algoritmos de todos os lados. Quando você usa um aplicativo para encontrar o caminho mais rápido no trânsito, aplica um filtro em uma fotografia, abre a aba de promoções em um site de e-commerce ou faz uma busca no Google: os algoritmos estão lá. Nas redes sociais não é diferente. Mas, afinal, o que é um algoritmo?

Em suma, um algoritmo é uma sequência de etapas com o objetivo de resolver um problema de forma automática. Esse passo a passo é escrito em linguagem de programação, definindo uma espécie de rotina para que processos eletrônicos sejam executados.

Pense na seguinte situação: você acorda de manhã para ir trabalhar e tem uma rotina para se preparar. Primeiro, você levanta, escova os dentes, toma café. O algoritmo é isso: para se preparar, você realiza uma sequência de atividades. Contudo, algumas tarefas são variáveis. Por exemplo: de segunda a quinta, você usa roupas sociais, mas de sexta, pode ir para o trabalho usando roupas casuais. Esse tipo de condicional é prevista em um algoritmo.

Os algoritmos das redes sociais, de forma geral, fazem uma seleção de conteúdos que vão ser exibidos para os usuários a partir de critérios estabelecidos na programação de cada plataforma. Dependendo do perfil da rede social, ela pode priorizar certos conteúdos que causam mais engajamento em detrimento de outros que considera ruins ou nocivos.

Por que as cooperativas devem entender como os algoritmos funcionam

As mídias sociais representam parte importante para a estratégia de marketing digital dos negócios. Com isso, as cooperativas podem usar as plataformas para alcançar novos públicos, difundir seus produtos, compartilhar novidades e informações relevantes para os associados e construir a marca.

Quando entendem o que funciona bem para os algoritmos das redes sociais, as cooperativas podem produzir conteúdo adequado para elas. Dessa forma, as postagens chegam a mais pessoas e o engajamento é melhor.

Ademais, as campanhas de publicidade podem ter um desempenho melhor quando aprendem as lições dos algoritmos das redes sociais. Com isso, a entrega das campanhas será muito mais assertiva e a interação também tende a ser maior.

Portanto, entender como os algoritmos das redes sociais funcionam potencializa a comunicação digital das cooperativas. Em um ambiente digital altamente competitivo em busca da atenção e tempo de tela do público-alvo, a compreensão sobre os algoritmos pode fazer toda a diferença.

Por que os algoritmos das redes sociais mudam com o tempo

Lidar com algoritmos das redes sociais demanda um aprendizado contínuo. Afinal, eles passam por uma transformação contínua com o passar do tempo, alterando os critérios de relevância e qualidade dos conteúdos destacados.

O comportamento dos consumidores e usuários muda, e os algoritmos das redes sociais precisam acompanhar essas mudanças para que possam se manter relevantes e eficazes.

Um exemplo de mudança comportamental que ocasionou mudanças nos algoritmos de diversas redes sociais são os vídeos curtos. O sucesso de aplicativos como o TikTok e o Kwai indicou que as novas gerações estão dando prioridades para conteúdos audiovisuais de menor duração. Consequentemente, muitas redes sociais ajustaram seus algoritmos para refletir esse fenômeno.

Isso quer dizer que os algoritmos das redes sociais de hoje são muito diferentes de como eram anos atrás. E daqui a algum tempo, certamente serão diferentes de hoje. Portanto, as equipes de conteúdo, marketing digital e comunicação das cooperativas precisam sempre estar atentas às mudanças nos algoritmos e nas tendências sociais.

O que saber sobre os algoritmos das principais redes sociais

Cada rede social tem suas próprias características, peculiaridades, público e tipo de conteúdo principal. Tudo isso se reflete em seus algoritmos. Vamos conhecer, então, quais são os principais elementos dos algoritmos de algumas das redes sociais mais populares, para que você possa planejar melhor como usá-las no marketing digital da sua cooperativa. Confira!

Algoritmo do Facebook

O Facebook é uma das precursoras na adoção de algoritmos das redes sociais. Até então, o habitual para as redes sociais eram timelines que exibiam cronologicamente conteúdos publicados pelos contatos das pessoas. A adoção de algoritmos foi um grande diferencial competitivo para o crescimento da rede.

O algoritmo do Facebook, com efeito, já passou por inúmeras transformações no decorrer dos anos. Os principais pilares do algoritmo do Facebook - ou seja, os critérios que indicam o quanto determinado conteúdo é relevante para certa pessoa - são os seguintes:

   Conexões: o Facebook mostra postagens das suas amizades na plataforma - ou seja, das pessoas que estão na sua rede de contatos. Os usuários também recebem publicações das páginas que seguem.

    Tipos de conteúdo: usuários que assistem mais vídeos vão receber mais vídeos. Pessoas que dão mais atenção a textos terão acesso a mais textos, e assim por diante.

    Nível de engajamento: publicações que geram interações, como likes, comentários e compartilhamentos, são impulsionadas pelo algoritmo - sobretudo se são seus amigos ou pessoas com o mesmo perfil.

    Qualidade de conteúdo: o Facebook elenca algumas categorias de ranqueamento de conteúdo com base qualitativa, como: “significativo”, “informativo”, “preciso” e “autêntico”.

Algoritmo do Instagram

Atualmente, o Instagram é a rede social mais relevante para a estratégia de marketing da maioria dos negócios. É por isso que é tão importante entender como o seu algoritmo funciona. O desafio, contudo, é que o algoritmo do Instagram é reconhecido por mudar constantemente.

Mesmo em meio a tantas mudanças, há alguns elementos que dão sustentação ao algoritmo do Instagram. Eles são, primordialmente:

    Relações importam: conteúdos criados por pessoas com quem você interage, conversa e reage às publicações vão aparecer com mais frequência na timeline. Para as cooperativas, isso significa que engajar os seguidores é fundamental.

    Interesses comandam: o algoritmo identifica os temas de interesse dos usuários e passa a recomendar conteúdos sobre esses assuntos. Se o Instagram identificar que uma pessoa gosta de animais, os vídeos de gatinhos vão dominar a timeline.

    Relevância é chave: postagens sobre temas em alta e de alta repercussão ganham volume e se destacam.

    O popular ganha espaço: o patamar de interação com um post (levando em consideração velocidade e volume das interações) e o engajamento geral da conta sinalizam a popularidade. Esses fatores impulsionam conteúdos na aba “explorar”.

Algoritmo do LinkedIn

O LinkedIn é muito forte no meio corporativo. Voltada à vida profissional, a rede pode ser uma ótima ferramenta para divulgar iniciativas de negócios relevantes da sua cooperativa. Além disso, as lideranças e os colaboradores podem publicar conteúdos relevantes para a construção de marca.

Com isso, o algoritmo por trás do LinkedIn dá prioridade para conteúdos que o ajudem a reafirmar a ideia de ser uma plataforma de networking. Para isso, os principais critérios adotados são:

    Conteúdo de alta qualidade: o algoritmo do LinkedIn classifica os conteúdos como sendo “spam”, “baixa qualidade” ou “alta qualidade”. Já dá para imaginar qual deles deve ser objetivo da sua cooperativa, não é?

   Engajamento veloz: quanto antes um conteúdo gera engajamento, melhor ele é avaliado pelo algoritmo do LinkedIn. Funciona como uma espécie de teste de qualidade secundário.

    Conexões: a proximidade das conexões influencia na relevância do conteúdo para cada pessoa. O interesse por páginas, grupos, temas e hashtags também determinam o interesse de cada usuário em diversos temas.


Algoritmo do TikTok

A rede social de vídeos curtos revolucionou o comportamento digital de muita gente, sobretudo os mais jovens. O público da plataforma chinesa, entretanto, está ficando cada vez mais amplo e plural, de forma que é cada vez mais difícil deixá-la de lado.

O TikTok, afinal, antecipou e ditou tendências de consumo de conteúdo online, como a prevalência de vídeos de curta duração. Tanto que esse formato foi adotado por diversas outras plataformas sociais. Uma particularidade do TikTok é que seu algoritmo, muitas vezes, dá prioridade a conteúdo novo em detrimento de postagens de pessoas que as pessoas já seguem.

Dessa forma, algumas das características que norteiam o funcionamento do algoritmo do TikTok são:

    Tendências: o TikTok é a plataforma dos trends. Desafios, formatos de vídeo e templates de conteúdo viralizam muito rapidamente, mas também perdem força em pouco tempo.

    Idioma e localização: o algoritmo do TikTok dá uma grande preferência para conteúdos com conexões geográficas e linguísticas com os usuários. A ideia é a de que proximidade gera identificação.

    Número de seguidores não importa: na maioria das redes sociais, os algoritmos entendem que um alto número de seguidores representa a relevância do conteúdo. No TikTok, porém, essa métrica não tem grande valor.

Algoritmo do Twitter

Por muito tempo, o Twitter foi a rede menos afetada por algoritmos. As linhas do tempo eram sempre cronológicas e exibiam somente os tweets das pessoas que o usuário seguia. No entanto, após uma mudança na gestão, uma nova aba foi adicionada, e é o algoritmo que decide o que será mostrado nela.

    Interações importam: quanto mais um usuário interagir com uma conta - seja respondendo a um tweet, retuitando ou clicando no botão de curtida - mais conteúdos dessa conta vão aparecer para o usuário.

    O recente tem prioridade: apesar da nova aba não ser estritamente cronológica, o que é mais recente tem prioridade. O Twitter não irá mostrar postagens de dias atrás - a não ser que alguém que o usuário siga retuíte alguma coisa antiga.

    Tópicos de interesse: o algoritmo do Twitter identifica os temas mais relevantes que uma determinada conta acompanha por meio da plataforma. Dessa forma, a rede vai direcionar conteúdos relevantes sobre esse tópico, mesmo que seja criado por contas de que o usuário não segue.

Usando os algoritmos das redes sociais para potencializar o marketing digital da sua cooperativa

O grande desafio de entender os algoritmos das redes sociais se dá em como aplicar o conhecimento em busca de engajamento. Uma das estratégias para isso pode ser, por exemplo, estimular a interação por parte dos usuários das redes por meio de perguntas ou pedidos de compartilhamento de experiências.

Assim sendo, há uma série de estratégias para usar os algoritmos das redes sociais na estratégia de marketing digital da sua cooperativa. Separamos, então, 10 dicas para te auxiliar nessa jornada, confira!

1. Produza conteúdo de qualidade: nas redes sociais, o conteúdo é rei. Com isso, além de ser adequado para a plataforma em si e para o público-alvo, ele precisa ser bom. Dessa forma, ele vai gerar engajamento e interação. O conteúdo, portanto, precisa ser bem feito e relevante para o público e o momento.

2. Entregue o que promete: as redes sociais estão, a todo momento, melhorando seus algoritmos para identificar postagens caça-cliques e diminuir o alcance delas. Com isso, se sua postagem está prometendo algo e indicando um link, ele deve entregar o que promete. Os textos, imagens e hashtags devem ser diretas e precisas. 

3. Entenda as tendências: nas redes sociais, as tendências mudam muito rapidamente - e isso se reflete no que os algoritmos privilegiam. As equipes de marketing digital das cooperativas, então, precisam estar antenadas às tendências de conteúdo. Não adianta nada entrar em alguma trend ou postar um meme que já esteja velho e esquecido pelas pessoas.

4. Saiba a melhor hora de postar: o momento de postar um conteúdo pode fazer uma diferença enorme em como ele desempenha. A cooperativa deve analisar em quais dias e horários suas postagens geram mais visualizações e interações. Isso, com efeito, varia conforme o tipo de conteúdo, a rede social e o público-alvo.

5. Encoraje a interação: torne a presença da cooperativa na rede social uma via de mão dupla. Não apenas transmita informações, mas também incentive a participação das pessoas. Faça perguntas, peça por histórias e torne, assim, o conteúdo rico e interativo - os algoritmos adoram isso.

6. Faça experimentos: grande parte da compreensão de como os algoritmos das redes sociais funcionam tem a ver com tentativa e erro. Uma vez que a grande maioria dos algoritmos não são abertos, só dá para saber o que funciona ou não por meio de experimentos - formatos, mídias, linguagens, horários etc.

7. Vídeos estão em alta - uso-os: nota-se um movimento bastante marcante das redes sociais em direção à produção de vídeos. Os algoritmos estão dando bastante destaque a esse formato. O TikTok tem todo o seu modelo de sucesso baseado na exibição de vídeos curtos. Explore o audiovisual nas redes da sua cooperativa!

8. Conteúdos pagos ou conteúdos orgânicos: entender os algoritmos das redes sociais podem ser úteis na estratégia de marketing digital como um todo. O impulsionamento pago também pode ajudar a levar a marca da sua cooperativa para novas pessoas dentro dos públicos de interesse.

9. Escolha bem o seu canal: cada rede social tem seu próprio público, linguagem específica e dinâmicas peculiares. O que dá bons resultados em uma pode não ser adequado para outra. Não basta, então, simplesmente replicar o conteúdo de uma rede social nas outras - os algoritmos são diferentes e vão avaliar um mesmo conteúdo de formas diferentes.

10. Da produção de conteúdo à geração de leads: conteúdo de qualidade gera, além de cliques e acesso, leads - ou seja, pessoas interessadas em comprar. Com isso, entender os algoritmos ajuda a cooperativa a encontrar mais leads e realizar mais vendas.

Conclusão: não subestime a força dos algoritmos das redes sociais

Entender como os algoritmos das redes sociais funcionam é parte fundamental para aprimorar as estratégias de marketing digital das cooperativas. São esses algoritmos, afinal, que vão definir quais conteúdos vão ser impulsionados e, consequentemente, impactar mais pessoas.

As redes sociais não podem ser deixadas de lado pelas cooperativas em meio a um mundo tão digitalizado. Essa é uma forma efetiva de influenciar pessoas, construir uma marca forte e gerar leads.

Os algoritmos das redes sociais atuam como guias para a produção de conteúdo de forma direcionada e efetiva para as pessoas almejadas. Dessa maneira, em meio ao dinamismo de suas mudanças, eles proporcionam oportunidades de experimentação. Tentar coisas novas com conteúdo de qualidade faz muita diferença.

Se você quiser iniciar a jornada da sua cooperativa no marketing digital, confira o nosso guia prático dedicado ao tema! Nele, você vai entender a importância de ter uma estratégia de marketing digital, conhecerá os principais conceitos e as ferramentas para levar o marketing da sua coop para o ambiente online!

<p>Na publicação, a superintendente do Sistema OCB discorreu sobre relações institucionais e conectividade no campo, confira!</p>

Sistema OCB contribui para livro da Embrapa sobre inovação no agro

Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, escreveu capítulo que versa sobre relações institucionais e conectividade no campo


A importância do cooperativismo para a inovação no setor agropecuário foi reconhecida no livro Relações Institucionais e Governamentais como Estratégia para Inovação Agropecuária produzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, contribuiu para o livro com o capítulo “Inovação é a chave: a representação política do Sistema OCB no âmbito do Poder Executivo”. O trecho discorre sobre a atuação do cooperativismo organizado e suas conquistas junto ao Legislativo, Executivo e Judiciário.

Ao todo, o livro conta com 14 capítulos divididos em duas partes. A primeira foca em aspectos conceituais e teóricos das relações institucionais e governamentais e a segunda esmiúça experiências da Embrapa nas relações institucionais e governamentais.

Cooperativismo, relações institucionais e inovação no Ramo Agropecuário

O capítulo escrito por Tania Zanella está na primeira parte da obra. A superintendente discorre sobre a experiência da área de relações institucionais e governamentais no Sistema OCB/Sescoop, sublinhando que a representação política institucional ocorre de forma conjunta e complementar nos três poderes.

É comum pensar que a maior parte da atuação das entidades de representação política se dê no Poder Legislativo, explica Tania. Contudo, o Sistema OCB tem uma visão diferente. A representação tem que ter sincronia, passando por Legislativo, Executivo e Judiciário.

“A administração pública federal, direta e indireta, tem um papel central nessa atuação. É impossível considerar a aprovação de um projeto de lei sem que um ou mais órgãos do Poder Executivo estejam entre as principais partes interessadas. Na implementação e regulamentação de políticas públicas, bem como no papel de supervisão dos setores econômicos, esse papel fica ainda mais claro”, escreve Tania, que ainda complementa:

“O Sistema OCB se especializou em defender o modelo de negócios cooperativista, fomentando iniciativas que tragam desenvolvimento para o cooperativismo brasileiro e trabalhando para impedir o avanço de políticas com impacto negativo ao nosso modelo de negócios”.

Sistema OCB e Embrapa: união em prol da inovação

Tania explica que o relacionamento com a Embrapa é um dos principais exemplos de atuação propositiva do Sistema OCB. “Realizam-se cotidianamente reuniões visando colocar o cooperativismo à disposição como ferramenta de disseminação e transferência de tecnologias desenvolvidas pelos centros de pesquisa da Embrapa”, escreve a superintendente.

A relação entre Embrapa e Sistema OCB na construção de políticas públicas para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro é um sucesso. Um estudo do Congresso Nacional mensurou que tanto o Sistema OCB quanto a Embrapa estão entre as entidades mais presentes nas audiências públicas das comissões de agricultura da Câmara e do Senado.

“O estudo evidencia, mais uma vez, que ações entre Executivo e Legislativo estão diretamente interligadas. E que o conhecimento técnico é um dos itens mais valorizados por parlamentares na construção de políticas públicas”, explica Tania.

Conectividade no meio rural

O Sistema OCB acredita que o acesso à informação é um direito básico para todos os brasileiros. Assim, a entidade se esforça para produzir informativos, boletins, notícias e outros tipos de conteúdo a fim de subsidiar informações para o ecossistema cooperativista. Mas essa é uma jornada de mão dupla.

Por outro lado, afinal, o Sistema OCB também utiliza de forma estratégica dados setoriais do movimento cooperativista. Essa atuação ajudou na criação, por exemplo, do programa Brasil Mais Cooperativo, com objetivo de fortalecer pequenas cooperativas, em regiões em desenvolvimento, por meio da intercooperação. A iniciativa nasceu de uma proposta do Sistema OCB.

“Outro exemplo dessa atuação de representação sistêmica é o nosso trabalho em relação à expansão da conectividade no meio rural”, conta Tania. Monitorando o Diário Oficial da União (DOU), o Sistema OCB mapeou e a formalização do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre o então Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

O acordo visa promover ações de expansão da internet no campo e a aquisição de tecnologias e serviços inovadores no ambiente rural. Com isso, “o Sistema OCB solicitou reuniões com esses atores, com o objetivo de expor como as cooperativas poderiam dar capilaridade às políticas públicas de expansão da conectividade rural, obtendo reconhecimento dos técnicos do governo sobre a importância de incluir o cooperativismo como ator relevante no tema”.

“Por meio da participação do Sistema OCB no Conselho Gestor da Câmara Agro 4.0, foi possível auxiliar o Executivo na priorização das ações mais relevantes para o desenvolvimento do tema”, segue a superintendente. Os laços gerados a partir de então ampliaram a atuação da entidade com outros atores importantes na conectividade, como a Anatel.

Conclusão: relações com a Embrapa e perspectivas para o futuro do cooperativismo agropecuário

“O futuro das relações governamentais com o Executivo revela perspectivas bastante positivas”, escreve a otimista Tania Zanella. O Sistema OCB automatizou a leitura do DOU e agora a meta é profissionalizar a defesa dos programas e políticas públicas estratégicas para o cooperativismo no orçamento da União.

“Em tempos de cobertores curtos, é cada vez mais estratégico o trabalho preventivo do Sistema OCB na defesa de recursos e da estrutura de políticas públicas cruciais para o cooperativismo brasileiro, entre as quais, a pesquisa agropecuária está na pauta de prioridades”.

A superintendente conclui defendendo a busca por um coop mais inovador. “Por fim, fica como mensagem final a necessidade contínua de busca por inovação nessa área”, argumenta. Nesse sentido, a relação com a Embrapa é bastante frutífera. “A Embrapa ensina, sempre, que o futuro está no conhecimento e na inovação. E é esse o horizonte que se pretende continuar trilhando”.

<p>Mais resultados em inovação. Menos custos para sua Coop!</p><p><br></p>

Radar de Financiamento das principais fontes de fomento à inovação e ESG

Conheça o novo produto para as cooperativas regulares que pretendem captar recursos para ações direcionadas à inovação e a aplicação de estratégias ESG


A iniciativa já está disponível , aqui no InovaCoop, e ensina os caminhos para que a cooperativa acesse da melhor maneira a Lei do Bem - Lei de Incentivo fiscal para empresas que investem em tecnologia (11.196/05); o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e outros agentes de apoio às iniciativas inovadoras, ampliando a capacidade de execução de projetos para gerar mais resultados com menor custo.

Segundo o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, Guilherme Costa, mais de 70% dos gastos em iniciativas inovadoras no Brasil são feitos exclusivamente com recursos próprios e o painel significa uma chance de redução de custos ao utilizar instrumentos já disponíveis para tirar as boas ideias do papel.

“O Radar facilita a visualização de um mundo de oportunidades quando se pensa em financiamento e fomento a projetos de inovação. Este é o primeiro passo para adotar estratégias de captação de recursos para ações inovadoras e sustentáveis que são tão essenciais para impulsionar a competitividade das cooperativas nos mais variados ramos”, explicou o gerente.

Um tutorial detalhando como utilizar as informações do painel também já está disponível aqui, no InovaCoop. O Radar de Financiamento está dividido em três funcionalidades principais: conhecimento das modalidades de financiamento e fomento; acompanhamento do número de instrumentos disponíveis em um BI – painel demonstrativo; e detalhes de cada oportunidade divulgada pelos investidores, fundos e órgãos de fomento.

Além disso, para quem quiser se aprofundar ainda mais, o Sistema OCB disponibilizará, em breve curso em EAD na plataforma Capacitacoop, no qual serão explicados os principais conceitos, tipos de apoio, elegibilidade, classificações, órgãos de fomento, entre outros.

Fique atento!

<p>Descubra como impulsionar a inovação da sua cooperativa por meio do design de experiências de aprendizagem!</p>

Design de experiências de aprendizagem potencializa a inovação

A aprendizagem também passa por um processo de modernização para se tornar mais engajada e inovadora


Estamos em constante evolução, seja em tecnologia, ciência, negócios, sustentabilidade, entre outros. Por isso, é extremamente importante modernizar as maneiras de aprendizado. E, para acompanhar todo esse desenvolvimento, a inovação é uma peça fundamental.

No entanto, muitas vezes, a busca pela inovação é limitada pela falta de conhecimento, escassez de recursos ou até mesmo pela ausência de uma mentalidade aberta para absorver novas ideias. Nesse contexto, o design de experiências de aprendizagem emerge como uma abordagem poderosa para disseminar a inovação de forma eficaz e sustentável.

Ao criar experiências envolventes e imersivas, o design de aprendizagem proporciona um ambiente propício para o desenvolvimento de habilidades, a geração de novas ideias e a colaboração entre os membros da equipe.

Neste artigo, vamos explorar como essa metodologia pode ser utilizada como uma ferramenta estratégica para promover a inovação e impulsionar o sucesso das cooperativas. Aproveite a leitura!

O que é design de experiências de aprendizagem?

O design de experiências de aprendizagem é uma abordagem pedagógica que tem o intuito de criar ambientes e atividades de aprendizagem que sejam, além de envolventes, assertivas. O método se baseia na ideia de que a aprendizagem é mais efetiva quando o indivíduo está ativamente envolvido no processo, desde a exploração até a prática.

Nesse sentido, o design de experiências envolve o planejamento cuidadoso de atividades e recursos que estimulem essa participação ativa. Isso inclui a seleção de métodos de ensino, materiais didáticos, recursos tecnológicos e estratégias de avaliação que sejam adequados aos objetivos educacionais.

Uma das principais características desta abordagem é a personalização. Cada indivíduo é único e possui diferentes estilos de aprendizagem e interesses. Portanto, o design de experiências de aprendizagem busca adaptar as atividades e recursos de acordo com as características individuais de cada pessoa, promovendo um ensino mais significativo e relevante.

Além disso, o método valoriza a interatividade e a colaboração entre as pessoas, incentivando a realização de atividades em equipe, discussões, projetos colaborativos e troca de conhecimentos. Dessa forma, é possível construir seu próprio conhecimento e desenvolver habilidades de trabalho em equipe, comunicação e pensamento crítico.

Pilares do design de experiências de aprendizagem

Para uma experiência de aprendizagem completa, que leve em consideração as formas de adquirir conhecimento, é necessário considerar alguns pilares. Saiba mais sobre eles:

  •     Metodologia de conteúdo: planejamento e organização do conteúdo de forma clara e relevante para a aprendizagem.
  •     Metodologia da forma: criação de uma estrutura visualmente atraente e intuitiva que facilite a compreensão e interação do usuário. De que forma o aluno ou colaborador absorve o conteúdo, afinal?
  •     Metodologia emocional: neste pilar é necessário analisar como os alunos reagem a estímulos emocionais e incorporar elementos que despertem emoções positivas. Com isso, é possível motivar e engajar o aprendiz.
  •     Metodologia estrutural: como o nome já diz, a metodologia estrutural refere-se à estrutura de aprendizagem. É preciso definir uma sequência lógica e coerente de atividades e recursos para otimizar o processo de aprendizagem.

6 passos essenciais para um design de aprendizagem de sucesso

Para implantar o design de experiências e aprendizagem na sua cooperativa é necessário seguir alguns passos essenciais. Confira, então, quais são as seis etapas dessa jornada:

  1. Definir os objetivos: estabeleça metas de aprendizagem específicas e mensuráveis que direcionem o design do processo de ensino e aprendizagem.
  2. Conhecer seu público-alvo: compreenda as características, necessidades e preferências dos indivíduos para adaptar as experiências de aprendizagem de acordo com seus atributos específicos.
  3. Selecionar métodos e recursos adequados: escolha estratégias de ensino, materiais didáticos e recursos tecnológicos que sejam apropriados para alcançar os objetivos de aprendizagem e engajar a equipe.
  4. Promover a interatividade: crie oportunidades para a participação ativa dos participantes por meio de atividades práticas, discussões, jogos, simulações ou projetos colaborativos.
  5. Avaliar o aprendizado: desenvolva estratégias de avaliação que permitam monitorar o progresso dos alunos e identificar áreas de melhoria, garantindo a eficácia das experiências de aprendizagem.
  6. Iterar e aprimorar continuamente: analise os resultados obtidos, colete feedback  e faça ajustes no design das experiências de aprendizagem com base nesses dados, buscando sempre aprimorar a efetividade do processo educacional.

A inovação com o design de experiências de aprendizagem na prática

Como vimos, o design de experiências de aprendizagem é uma abordagem inovadora, estruturada e cuidadosamente planejada para promover a efetividade do processo educacional. 

Mas, antes de embarcar nessa jornada, é essencial estabelecer uma base sólida por meio de um processo de implementação bem definido. Esse processo compreende várias etapas interligadas, cada uma delas desempenhando um papel crucial na criação de experiências de aprendizagem significativas e envolventes.

1. Questionamento

O processo de implementação do design de experiências de aprendizagem começa com uma fase de questionamento. Nessa etapa, é importante identificar e compreender os objetivos de aprendizagem desejados, bem como as necessidades e características dos alunos.

2. Pesquisa

A fase de pesquisa é fundamental para coletar informações relevantes que ajudarão a embasar o design da experiência de aprendizagem. Isso inclui, por exemplo, investigar tópicos relacionados ao conteúdo do curso, estudar abordagens pedagógicas eficazes e analisar as melhores práticas do setor. A pesquisa fornece uma base sólida para a criação de um design eficaz.

3. Design

Uma vez que as informações necessárias tenham sido reunidas, a etapa de design pode começar. Nessa fase, o designer de experiências cria um plano estruturado para a experiência educacional.

Isso envolve determinar o formato da experiência (por exemplo: aulas presenciais, aprendizado online), organizar o conteúdo de forma lógica e estabelecer atividades e recursos adequados para promover a aprendizagem.

4. Desenvolvimento

Na fase de desenvolvimento, o design conceitual é transformado em realidade. É nessa etapa que os materiais e recursos educacionais são criados, como apresentações, vídeos, materiais de leitura, atividades práticas, avaliações, entre outros.

O desenvolvimento também pode envolver a escolha e personalização de plataformas de aprendizagem, sistemas de gerenciamento de conteúdo ou outras ferramentas tecnológicas necessárias para a experiência de aprendizagem.

5. Teste

Após o desenvolvimento, é importante realizar testes para verificar se a experiência de aprendizagem atende aos requisitos estabelecidos e se alcança os objetivos desejados.

Os testes podem ser conduzidos com um grupo piloto de alunos ou com colegas educadores, com o objetivo de identificar possíveis falhas, avaliar a eficácia do design e fazer ajustes necessários antes do lançamento oficial.

6. Lançamento

A última etapa é o lançamento da experiência de aprendizagem. Isso envolve disponibilizar o conteúdo e os recursos aos alunos, seja por meio de uma plataforma online, sala de aula física ou outro ambiente de aprendizagem.

Durante essa fase, é importante fornecer orientações claras aos alunos sobre como acessar e utilizar os materiais educacionais. Além disso, é crucial estar disponível para fornecer suporte contínuo, tirar dúvidas e acompanhar seu progresso durante a experiência.

Ainda vale ressaltar que esse processo de implementação pode ser iterativo. Ou seja, ele pode exigir ajustes e refinamentos ao longo do tempo com base no feedback dos alunos e na avaliação contínua dos resultados. Portanto, a melhoria contínua é uma parte essencial do design de experiências de aprendizagem eficazes.

Conclusão

Em suma, o design de experiências de aprendizagem é uma abordagem inovadora que busca revolucionar a forma como adquirimos conhecimento e promover a disseminação da inovação.

Ao adotar o método, as cooperativas podem promover a inovação, modernizar a forma como adquirem conhecimento e garantir o sucesso em um mundo em constante evolução.

Outra metodologia extremamente importante e que pode contribuir para o sucesso do seu negócio é o Design Thinking, uma abordagem que visa resolver problemas complexos, sempre focado nas pessoas.

Quer saber mais sobre o assunto? Aqui no InovaCoop temos uma trilha online sobre Design Thinking. Nela, você aprenderá: o que é e como aplicar o design thinking; buscar soluções mais centrada nas pessoas e resolver problemas de forma colaborativa.

<p>Aprenda como a facilitação pode impactar positivamente a criação, inovação e colaboração em sua cooperativa. Saiba mais!</p>

Facilitação para inovação: como preparar equipe para processos de criação e colaboração

A facilitação impulsiona a inovação, a cooperação e o trabalho em equipe. Entenda aqui como ela funciona na prática! 


Imagine uma situação em que você terá que gerir uma equipe composta por pessoas de gerações diferentes e com perfil multicultural. Ou então aquelas reuniões demoradas e pouco efetivas, das quais poucos participam enquanto a maioria se distrai no celular. Como você faria todo mundo se comunicar, construir a partir da ideia do outro? Como você conduziria esse grupo? É nesse cenário que a facilitação para inovação se mostra uma ferramenta poderosa.

Profissionais e organizações estão cada vez mais conscientes da necessidade de se adaptarem e adquirirem conhecimento para atender às exigências do mercado. Isso, afinal, incentiva práticas como a inovação e a colaboração na criação de valor.

Mas como fazer isso de uma forma inteligente e eficiente? Descubra como o conceito de facilitação pode contribuir de maneira positiva, nos processos de criação, inovação e colaboração na sua cooperativa!

O que é facilitação?

A facilitação é uma prática que tem ganhado destaque no ambiente corporativo e cooperativo. O termo não possui uma definição exata, já que existem diversas visões, percepções sobre o conceito.

Mas, em resumo, a facilitação se trata de um processo que tem como objetivo tornar as atividades e interações mais eficientes, produtivas e colaborativas.

No contexto de negócios, a facilitação envolve a criação de um ambiente propício para o aprendizado, a troca de ideias e a tomada de decisões. É um processo participativo que visa, acima de tudo, orientar e apoiar um grupo de pessoas que têm algum objetivo em comum.

Qual é o papel do facilitador?

O papel do facilitador é atuar como uma espécie de guia, proporcionando suporte e estrutura para que os cooperados possam explorar temas, contribuir para a solução de problemas e atingir os objetivos.

Um bom facilitador é capaz de criar um ambiente seguro e inclusivo, onde as ideias são valorizadas, as diferenças são respeitadas e a colaboração é incentivada. Para isso, ele pode utilizar diversas técnicas e metodologias para engajar os participantes, como dinâmicas de grupo, brainstorming, gamificação, design thinking, entre outras.

Esse profissional deve ter a capacidade de sustentar boas perguntas, a fim de atingir os resultados esperados; organizar e conduzir reuniões, de maneira que o tempo seja melhor aproveitado e, impactar de maneira estratégica toda a sua cooperativa, trazendo mais sinergia, comunicação, colaboração e propósito para todos.

Além disso, o facilitador desempenha uma função essencial no design de experiências de aprendizagem. Sua responsabilidade envolve o planejamento e a organização de atividades e recursos que estimulem os cooperados a explorarem o conteúdo de forma interativa e significativa. Tem, ainda, o objetivo de fomentar o engajamento, a reflexão e a aplicação prática do conhecimento adquirido.

Facilitação para inovação

Cada etapa desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de ideias criativas e na implementação de soluções inovadoras. Vamos explorar cada uma delas:

1. Descoberta

A primeira etapa envolve a exploração e compreensão do contexto, desafios e oportunidades. É o momento de realizar pesquisas, coletar dados relevantes, ouvir os stakeholders e identificar as necessidades dos clientes. Por meio da descoberta, é possível obter insights valiosos que servirão de base para o processo de inovação.

2. Interpretação

Na etapa de interpretação, os dados e informações coletados na etapa anterior são analisados e interpretados. O facilitador ajuda a identificar padrões, tendências e lacunas que podem gerar oportunidades de inovação. Essa análise permite uma compreensão mais profunda dos desafios e direciona a criação de soluções criativas.

3. Ideação

Na etapa de ideação, o foco é gerar o maior número possível de ideias. O facilitador utiliza técnicas e ferramentas de estímulo à criatividade para promover uma atmosfera de colaboração e encorajar a participação de todos os envolvidos. Com isso, é possível incentivar a geração de ideias e ampliar as possibilidades de soluções inovadoras.

4. Experimentação e prototipagem

Após a fase de ideação, é hora de transformar as melhores ideias em ações concretas. Nesta etapa, o facilitador auxilia na criação de protótipos (prototipagem) e experimentos para testar as soluções propostas. O intuito é obter feedbacks rápidos e iterar o processo, refinando as ideias com base nas aprendizagens.

5. Teste e feedback

A última etapa envolve a implementação das soluções escolhidas após a experimentação. O facilitador apoia a realização de testes pilotos, coleta os feedbacks dos usuários e analisa os resultados. Com base nessas informações, ajustes e melhorias são realizados antes da implantação final.  

Facilitação na prática: o Experience Learning

Agora que já discorremos sobre a facilitação na teoria, chegou o momento de falarmos sobre a facilitação na prática. Esse processo busca promover a aprendizagem por meio de experiências que sejam significativas e envolventes.

Para isso, utilizamos o chamado "Experience Learning". Ele envolve a criação de atividades interativas e imersivas, permitindo aos participantes vivenciar e aplicar o conhecimento de forma prática.

Essa abordagem vai além da simples transmissão de informações e proporciona um ambiente de aprendizagem dinâmico e participativo. Ao adotar o Experience Learning, os facilitadores têm a oportunidade de engajar os participantes de maneira mais profunda, estimulando a reflexão, o diálogo e a colaboração.

Isso permite uma aprendizagem mais significativa, uma vez que os participantes têm a chance de experimentar, errar, aprender com os erros e encontrar soluções inovadoras para os desafios propostos.

Como superar a resistência dos que estão sendo facilitados?

Superar a resistência dos participantes é um desafio comum na facilitação. Alguns colaboradores podem se sentir desconfortáveis com a ideia de expressar suas opiniões ou participar ativamente das atividades propostas.

No entanto, existem estratégias que os facilitadores podem adotar para minimizar essa resistência. Confira algumas delas:

  •     Crie um ambiente seguro e acolhedor: é importante estabelecer um ambiente de confiança, onde os participantes se sintam à vontade para compartilhar suas ideias e perspectivas. O respeito mútuo e a valorização das contribuições individuais são fundamentais para superar a resistência.
  •     Estimule a participação ativa: incentive os participantes a se envolverem ativamente nas atividades, por meio de perguntas abertas, dinâmicas de grupo e exercícios práticos. Isso os ajuda a se conectar com o conteúdo e a se sentir parte do processo de aprendizagem.
  •     Demonstre o valor da facilitação: explique os benefícios da facilitação e como ela pode contribuir para o desenvolvimento individual e coletivo. Mostre exemplos de casos de sucesso e histórias inspiradoras que demonstrem os resultados positivos obtidos por meio da facilitação.
  •    Adapte-se às necessidades dos participantes: reconheça e respeite as diferenças individuais, adaptando as atividades e abordagens de facilitação de acordo com as necessidades e preferências dos participantes. Isso ajuda a promover a sensação de pertencimento e reduzir a resistência.
  • Dicas e boas práticas na facilitação para inovação
  • Para facilitar a inovação, é importante adotar algumas dicas e boas práticas que estimulem a criatividade e a colaboração. Acompanhe algumas sugestões:
  •     Estabeleça um ambiente criativo: Crie um espaço físico e emocional propício à criatividade, com recursos visuais, materiais de prototipagem, espaços para brainstorming e estímulo à troca de ideias.
  •     Promova a diversidade de perspectivas: Incentive a participação de pessoas com diferentes experiências, habilidades e conhecimentos. Isso traz uma variedade de perspectivas e enriquece o processo de inovação.
  •     Utilize técnicas de pensamento criativo: Explore técnicas como o brainstorming, o pensamento lateral, e o design thinking. Essas metodologias ajudam a estimular a geração de ideias e a pensar de forma não convencional.
  •     Encoraje o feedback construtivo: Crie um ambiente onde o feedback seja valorizado e encorajado. Isso ajuda a aprimorar as ideias e a promover a colaboração entre os participantes.
  •     Promova a experimentação: Incentive a prototipagem e a realização de testes para validar as ideias geradas. A experimentação permite aprender com os erros, iterar e aperfeiçoar as soluções propostas.

Técnicas de facilitação

Existem diversas ferramentas de facilitação que podem contribuir para o processo de inovação.

Cada uma dessas ferramentas pode ser utilizada respeitando cada etapa do processo de facilitação, desde a fase de descoberta até a sua implantação de fato. Entre elas podemos citar:

Grupos focais

Um grupo focal é uma técnica de pesquisa qualitativa que reúne um pequeno grupo de pessoas com características específicas para discutir um tema em profundidade. Com isso, proporciona insights e opiniões detalhadas sobre o assunto em questão.

Esses participantes são encorajados a compartilhar suas experiências, percepções, atitudes e opiniões em relação ao assunto em questão, enquanto o facilitador do grupo direciona a discussão e mantém o foco no tema central.

Shadowing

O shadowing é um método de pesquisa qualitativa onde o pesquisador acompanha o usuário na utilização de um produto ou serviço, a fim de identificar melhorias.

Essa ferramenta proporciona a obtenção de informações mais confiáveis sobre o comportamento dos usuários, tendo em vista que é realizada por meio da observação dos usuários e não na descrição dos acontecimentos.

Brainstorming individual

O brainstorming (tempestade mental) é o processo de pensar e gerar de idéias livremente, sugerindo possibilidades, alternativas e desenvolvendo novas abordagens. Em suma, é uma forma de tirar as amarras da criatividade, em que ideias podem ser expostas sem julgamentos.

Normalmente, o brainstorming é um processo coletivo. Mas um brainstorming individual, onde as pessoas desenvolvem seus pensamentos antes de uma conversa em grupo, ajuda a tornar as reuniões mais assertivas e com a apresentação de ideias mais bem formatadas.

Outras possíveis ferramentas são dinâmicas de conversa, exercícios de feedback, dinâmicas de diálogo para apresentação de resultados, e processos de reflexão. Confira diversas outras ferramentas clicando neste link.

Os pilares da facilitação para inovação

Como vimos, a facilitação é uma abordagem essencial para promover a participação ativa, a colaboração e a inovação. E esse processo tem como guia quatro pilares - são eles:

  1. Guiar pessoas: o facilitador orienta e direciona os participantes, estabelecendo metas e objetivos claros, para ajudar os indivíduos a alcançarem o seu melhor desempenho.
  2. Criar conexões: o processo de facilitação cria conexões entre as pessoas, promovendo a comunicação e a colaboração.
  3. Observar e intervir: o facilitador está constantemente observando o grupo e identificando oportunidades de intervenção, percebendo o progresso e as necessidades individuais dos participantes.
  4. Consenso ou consentimento: o objetivo final da facilitação é buscar consenso ou consentimento entre os participantes, garantindo que todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas.

Quem pode ser facilitador?

Toda pessoa que esteja disposta a ser o fio condutor dentro de uma equipe, com o objetivo de alinhar os participantes e, assim, aproveitar o que cada um tem de melhor a oferecer para o todo. Ao contrário do que alguns podem pensar, facilitação não é um assunto trivial.

Essa arte tem a força de potencializar talentos individuais e construir conquistas coletivas, para assim atingir o sucesso desejado por todos. Dentre muitas outras coisas, você deverá estar preparado para:

  •   Sustentar boas perguntas, para assim atingir os resultados desejados;
  •     Organizar e conduzir reuniões, sempre buscando aproveitar o tempo da melhor forma possível;
  •     Desenvolver as competências necessárias para compreender e exercer a essência da facilitação;
  •     Impactar de maneira estratégica e positiva toda a sua organização, trazendo mais sinergia, comunicação, colaboração e propósito para todos.

14 passos para implementar habilidades de facilitação no dia a dia

Implementar habilidades de facilitação pode ser desafiador. Por isso, confira essas 14 técnicas para impulsionar esse processo!

  1. Mantenha as expectativas alinhadas: é papel do facilitador entender e respeitar o propósito da cooperativa, a fim de que todos os envolvidos estejam na mesma sintonia.
  2. Envolva as pessoas: assim, o grupo se mantém ativo. Estimular a participação é fundamental.
  3. Improvise, mas sem perder o foco: a criatividade deve ser encorajada - no entanto, sem perder o propósito principal de vista.
  4. Não seja sabichão: o facilitador não deve bancar o expert e se colocar acima das outras pessoas. A facilitação é uma via de mão dupla em que todos aprendem.
  5. A visão é coletiva: o facilitador não deve agir como um mestre, uma vez que a visão do grupo é mais importante do que a opinião do facilitador.
  6. Não faça julgamentos precipitados: o julgamento precoce é o reflexo de querer solucionar o problema de forma rápida, mas muitos acabam confundindo agilidade com pressa.
  7. Mantenha a calma: o facilitador precisa ser uma pessoa serena, empática e humilde para criar um ambiente de harmonia.
  8. Saiba se expressar: o facilitador deve se comunicar com clareza, mas sem abrir mão de sua individualidade.
  9. Pratique a escuta ativa: ouvir as pessoas com interesse genuíno e prestando atenção aos detalhes é essencial na facilitação.
  10. Aprecie o silêncio: o facilitador não precisa ter todas as soluções nem responder todas as perguntas, mesmo quando ninguém mais tem uma resposta.
  11. Respeite o ritmo coletivo: não adianta o facilitador tentar impor o seu próprio ritmo ao processo. Ele deve, portanto, entender a velocidade do grupo.
  12. Faça mediação dos conflitos: se estiver sintonizado com o grupo, o facilitador vai conseguir identificar possíveis desentendimentos antes que eles estourem. Sua função é mediar e usar bom senso.
  13. Troque as dinâmicas: o ideal é conhecer diversas dinâmicas e adaptá-las conforme a situação e o perfil do grupo.
  14. Pratique: o facilitador não deve ficar decepcionado se o resultado não for o que esperava. Um bom facilitador é formado por meio da prática, afinal. Ninguém nasce sabendo tudo.

Conclusão

Em suma, a facilitação para inovação é uma abordagem que visa a otimizar o processo de aprendizagem e colaboração, proporcionando uma experiência enriquecedora para os participantes. Uma vez que o grupo é protagonista desse processo, os profissionais se sentem automaticamente donos e o engajamento do grupo aumenta sensivelmente.

O papel do facilitador é essencial nesse processo, atuando como um guia experiente e habilidoso. Com o design adequado das experiências de aprendizagem, é possível potencializar o desenvolvimento de habilidades, o compartilhamento de conhecimento e a conquista de resultados significativos para sua cooperativa.

As boas ideias, as grandes inovações, os maiores avanços das organizações têm dois pontos em comum: surgem das pessoas e são potencializadas pelas relações entre elas. E no centro dessas trocas de conhecimento está a figura do facilitador.

Quer saber como introduzir esse conceito na sua equipe? Acesse o cursoFacilitação de Timese saiba mais sobre o assunto.

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