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<p><span style="color: rgb(130, 130, 130);">O programa encerra sua segunda edição com a apresentação das soluções dos desafios propostos.</span></p>

Encerrada a 2ª edição do programa Conexão com Startups

O programa encerra sua segunda edição com a apresentação das soluções dos desafios propostos.


A 2ª edição do Programa Conexão com Startups, do Sistema OCB, realizou a apresentação de três soluções de desafios de cooperativas, nesta terça-feira (06/09). O evento ocorreu de forma virtual e é uma parceria entre o Sistema OCB e o Silo Hub (Hub de inovação originado da parceria entre a Embrapa e a Neo Ventures). As cooperativas Cemil (MG), Coplana (SP) e Santa Clara (RS) foram selecionadas nesta segunda edição do programa, que é voltado para inovações no Ramo Agro. 

O desafio da CEMIL era prever os preços do leite longa vida (UHT) desse o início da produção até a chegada ao varejo para ter mais competitividade. A Startup UpTech aceitou o desafio e desenvolveu um sistema integrado para precificação que utiliza também Inteligência Artificial. O sistema consiste na utilização de modelos matemáticos e métodos de IA para gerar relatórios de validação e garantir a assertividade de 95% na precisão dos preços.  

A Coplana buscava estimar e prever a colheita de amendoim devido a particularidade da sua cultura, tendo em vista como as vagens são formadas no inteior do solo, a percepção visual da produtividade da lavoura é dificultada. A Daedalus, startup selecionada para resolver o desafio, apresentou um APP capas de calcular a estimativa por meio do processamento de imagens registrado pelos agrônomos diretamente na plataforma. O Aplicativo identifica a imagem coletada pelo produtor e faz a contagem automática de amendoins detectando quantas das vages estão presentes na imagem, então é realizado a estimativa de sacas por hectares, por produção e até mesmo perdas para os produtores. 

Como fracionar produtos de pesos e formas variadas em pedaços exatos era o desafio da Santa Clara. Para resolver esse problema, e Eixo Consultoria, startup empresa júnior de Recife, optou pelo desenvolvimento de uma máquina cortadora de queijo para fracionar os produtos. A máquina, que também utiliza inteligência artificial e lâmina ultrassônica adequada as normas regulatórias vigentes, está em fase de construção e irá proporcionar à cooperativa, além da automação do corte do queijo, a diminuição de desperdícios e perdas consideráveis que ocorrem com o processo de corte atual. 

Fabíola Motta, Gerente Geral da OCB, destacou a importância dessa segunda edição do programa. “Esta edição voltada ao agro é para viabilizar desenvolvimento, aumentar a eficiência e reduzir custos. O Conexão com Startups é mais um programa que vem ao encontro do desafio de gerar R$ 1 trilhão em prosperidade e congregar 30 milhões de cooperados, em cinco anos. A inovação certamente vai nos ajudar a chegar lá”. 

Com isso, a segunda edição do Conexão com Startups foi encerrada apresentando soluções inovadoras para o agro, apontando a capacidade dos projetos em atender diversas cooperativas e levar a inovação cada vez mais longe.  

O Conexão com Startups  

O programa buscou conectar as cooperativas com as startups por meio da resolução de problemas com soluções inovadoras. Na primeira etapa, as startups participantes conheceram os desafios e puderam se inscrever para resolvê-los. Em seguida, foi feita a triagem das startups. As selecionadas se apresentaram em formato de Pitch e as melhores soluções foram escolhidas para seguir para a fase de parceria com as coops. 

Concluído o processo seletivo, foi iniciado a fase de execução do projeto piloto, que contou com um período de imersão entre startup e cooperativa, fase em que também foi firmado o contrato para prestação de serviços. Por fim, foi realizada a reunião de avaliação de resultados do piloto e possível parceria comercial. 

 

<p class="ql-align-justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Corra e inscreva a sua Coop!</span></p>

Prêmio SomosCoop Melhores do Ano – Categoria Inovação

Corra e inscreva a sua Coop!


Dia 15/09 (às 18h) será encerrado o período de inscrições para o Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, que tem o propósito de reconhecer as boas práticas das cooperativas de todo o país.

A cada dois anos, um seleto grupo de cooperativas recebe do Sistema OCB o título de “Melhores do Ano” – um reconhecimento à criatividade, à visão e aos resultados obtidos por elas ao longo do biênio.

O Prêmio SomosCoop Melhores do Ano é uma forma de destacar as boas práticas de cooperativas que tenham proporcionado benefícios aos seus cooperados e à comunidade.

Os cases premiados podem ser replicados em outras cooperativas. Por isso, conheça um pouco mais da história da premiação e assista aos vídeos sobre as vencedoras da edição de 2020.

Para a categoria Inovação podem ser inscritos cases com iniciativas que promoveram mudanças no dia a dia das cooperativas, em seus processos, produtos e serviços, com resultados efetivos.

Exemplos: modernização de produtos e serviços; implementação de processos, métodos, técnicas e ferramentas de gestão da inovação; fomento de ambiente adequado à geração de inovações; ações que promovam ganhos de produtividade e melhores resultados financeiros, dentre outras ações com cunho inovador.

Na edição passada dezoito coops foram premiadas em seis categorias. O ranking na categoria inovação ficou assim:

  • 1º lugar - Coplacana (SP): Avance Hub: O Hub de Inovação da Coplacana
  • 2º lugar - Unicred União Agência Mais – A Primeira Agência Digital do Cooperativismo de Crédito Brasileiro
  • 3º lugar - Lar (PR): Gestão de Ideias Lar Cooperativa

Neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas serão contempladas com duas vagas para um intercâmbio cooperativista.

Podem participar cooperativas registradas e regulares no Sistema OCB, através do site: https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/ .

Corra e inscreva a sua Coop!

<p><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Processo criativo em adultos se desenvolve a partir de jogos, criações artísticas e viagens </span></p>

Habilidades do brincar preparam o ser humano para inovar

Processo criativo em adultos se desenvolve a partir de jogos, criações artísticas e viagens 


A Psicologia da Inovação foi um dos temas tratados com destaque durante a Semana de Competitividade promovida pelo Sistema OCB entre os dias 22 e 26 de agosto. A psicóloga, Fernanda Furia explanou sobre o que está por trás da capacidade de inovar. Segundo ela, “a capacidade de inovar nasce da influência familiar, das experiências da infância e do ato de brincar que, por sua vez, desenvolve habilidades para inovação”. 

Ajudar as pessoas a entenderem os novos contextos de mercado é o desafio central para que comecem a inovar, segundo a psicóloga. “Criatividade é a capacidade de pensar diferente, de ter ideias originais. Inovar é procurar entender, transformar e implementar as novas ideias. O adulto traz o medo de se arriscar, o que é um ato instintivo do ser humano, basta observarmos as crianças. Há resistência à inovação é cerebral e traz com ela o medo da mudança gerando reações de fuga, paralisação ou luta”. 

A psicóloga falou sobre as personalidades do brincar na fase adulta e como elas contribuem com os processos de inovação. De acordo com Fernanda, os adultos desenvolvem o processo criativo, por meio do brincar, gostando de jogos, desfrutando de novas experiências em uma viagem, em criações artísticas, em exercícios e até mesmo levando a vida com mais leveza. Para ela, as referências estão dentro do nosso banco de dados interno.  

“Outro ponto a ser salientado é aceitar as mudanças, as transformações, os riscos. Ter mais autonomia para adquirir novos conhecimentos, ser curioso e investigar para além do que está sendo visto. Neste sentido, a colaboração é bastante importante para que a gente consiga resolver temas complexos e antecipar situações difíceis”, acrescentou.  

A psicóloga destacou que o medo de inovar é um sentimento que acomete muitos adultos e que a nova realidade pede mais coragem, instinto humano. “A capacidade de funcionar em estado beta, que é quando um produto está em construção e é ofertado para um grupo de pessoas experimentarem e apontarem melhorias, é necessário no contexto atual. Não temos mais muito tempo de deixar tudo redondinho para lançar, então, é construir um avião no ar. Para isso, o medo dos riscos deve ser deixado de lado e uma nova mentalidade aflorar, para poder avançar e agir de um jeito mais saudável, tranquilo e menos sofrido”, pontuou. 

Ainda segundo Fernanda, o movimento cooperativista está alinhado a realidade das inovações. “O modelo das cooperativas segue a tendência da colaboração, de passar pelo olhar das pessoas. Falamos muito sobre inovação em termos de ferramentas, mas deve ser observado também que o que acontece dentro das pessoas. As cooperativas são terreno fértil para esse cenário de cuidar de quem inova”. 

Fernanda Furia – A mestre em Psicologia clinicou para crianças e adolescentes por 17 anos. Em 2013, passou a atuar como consultora em diversos projetos que integram as áreas de Psicologia, Inovação, Educação, Ciência do Brincar e Estudos sobre o Futuro. É a idealizadora do blog Playground da Inovação

<p>Lideranças de grupos com pouca representatividade têm auxiliado organizações a aumentar projeções </p>

Diversidade como fator impulsionador de negócios 

Lideranças de grupos com pouca representatividade têm auxiliado organizações a aumentar projeções 


A fundadora e a diretora-executiva da Olabi, Gabi Augustini e Silvana Bahia, contribuíram para abertura de novas ideias sobre lideranças e diversidade dentro do cooperativismo com a palestra Diversidade é Negócio, apresentada durante a Semana de Competitividade organizada pelo Sistema OCB, entre os dias 22 e 26 de agosto. Silvana iniciou sua fala instigando os participantes com a pergunta: Por que diversidade e inclusão? 

“Muita gente se sensibiliza, mas o fato é que percebemos no mundo afora que as organizações de variados portes e tipos se tornam mais fortes quando o clima organizacional conta com a diversidade em seus quadros. Faço outra indagação: As mulheres são a maioria da nossa população, mas quais posições estão ocupando? Sim, os espaços não espelham a sociedade em que vivemos. Fato é que 85% dos juízes são brancos, mesmo com 56% da população negra”, declarou, reforçando a importância de as organizações romperem o racismo estrutural que cria barreiras para a população negra. 

Outro conceito estrutural presente no universo corporativo identificado por ela é o machismo. “Fica evidente quando não vemos mulheres nestes espaços. E todas as organizações que não têm ações afirmativas vão repetir as opressões sociais ocasionadas pela estrutura social”, alertou Silvana. 

Segundo Gabi Augustini, “a diversidade é um guarda-chuva muito amplo. Tanto os líderes precisam levar em consideração as questões demográficas, como as pessoas precisam se ver refletidas nos produtos e serviços ofertados. O mundo está em constante transformação e inovar é necessário”. Sobre o que tem sido feito em ambientes de negócios, Gabi afirma que o ponto de partida é o diagnóstico interno da organização para entender o que é possível fazer para criar um conjunto de pactos e metas. 

“O diagnóstico auxilia na criação dessas metas, mas outros indicadores podem ser formulados ao longo do processo. As ações de conscientização de gênero, racial e de outros públicos minorizados na história podem surpreender e criar oportunidades de mercado. Fizemos um processo seletivo para área de tecnologia e a vaga foi preenchida por uma pessoa da favela que levantou questões de conectividade com as quais os funcionários não estavam acostumados. Sanamos ali um problema enfrentado por muitos e que não estava no radar dos grandes centros urbanos”, reforçou Gabi. 

Silvana endossou que a criação de comitês e grupos de afinidade atuam como espaços propositivos para pautar uma organização e são fundamentais para passar o conjunto de diretrizes sobre o que precisa ser feito. “Um exemplo é como as vagas são expostas. Há real convite para a pessoa integrar a organização? A intencionalidade é fundamental, pois é um saber-ação para a prática das cooperativas. Precisamos mudar nossa lente para não perdermos oportunidades”, complementou. 

Elas defenderam ainda que o entendimento sobre os contextos culturais serve como chaves importantes neste processo. E, além de canais de denúncia para práticas racistas, machistas ou homofóbicas, sugeriram a criação de políticas de sanções e punições de práticas discriminatórias. 

Olabi - Com oito anos de atuação, o Olabi desenvolve trabalhos nas áreas de inovação social, tecnologia e criatividade. O foco é democratizar as tecnologias por meio de conteúdos e metodologias que se espalham pelo mundo e agregam mudanças positivas na sociedade.

<p>Coleta de informações contribui para desenvolvimento de projetos em prol de comunidades</p>

Implantação de uma cultura de dados favorece inovação

Coleta de informações contribui para desenvolvimento de projetos em prol de comunidades


“Inovar é pensar diferente, é criar valores e lógicas. A inspiração é encontrada na diversidade de pensamento, na conversa com um cliente, com um cooperado, ou com uma empresa. Visões divergentes trazem inovações”. A afirmativa é da diretora global de negócios digitais do grupo Stefanini, Mary Balestra, que comandou a palestra Como implementar uma cultura de dados durante a Semana de Competitividade organizada pelo Sistema OCB entre os dias 22 e 26 de agosto.  

Mary apontou cinco caminhos a serem percorridos para a implementação: governança flexível, ética, desenvolvimento da força de trabalho, igualdade de dados e inteligência artificial. Segundo ela, algumas considerações devem ser evidenciadas quando falamos do futuro dos dados. “A qualidade deles é mais importante que a quantidade. Reconhecer que são imperfeitos e subjetivos é outro ponto e não é por isso que deixam de ser inspiradores e apresentarem soluções para outros setores da cooperativa”.  

A diretora afirmou que três grandes competências podem fazer uma cooperativa mais inovadora. “Inspirar-se em outras experiências, colaborar com novos conhecimentos e, claro, usar os dados e não agir apenas pelo empírico. Entender profundamente o que está acontecendo seja no contexto de mercado, ou nos setores da cooperativa, é somar informações para aumentar a capacidade de inovar”.  

 A palestrante utilizou o case da crise hídrica que ocorreu no Estado de São Paulo, em 2013, em que Grupo Stefanini atuou no processo de resolução, por meio de uso de dados, para exemplificar os conceitos abordados. “A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a partir do entendimento do ciclo inteiro de abastecimento e distribuição de água e acompanhamento de dados, não teve mais problemas de racionamento ou escassez. Sanada a crise, conseguimos implementar um sistema para prever, inclusive, novas falhas na distribuição”, explicou.  

Ainda de acordo com ela, o sistema implantado ajudou a Sabesp a ter um abastecimento satisfatório e também a implementar junto aos colaboradores a cultura de dados para se antecipar sobre riscos e tomar decisões assertivas. 

Mary reforçou que as cooperativas já têm valores revolucionários em um mundo onde a direção para o bem comum é o coração. “Usem essa capacidade e se conectem com outras cooperativas, que conseguirão ainda mais escala”.  

Na exposição da diretora também foram explicitados alguns requisitos para a transformação da coop como utilizar ferramentas de compartilhamento de conhecimento; apresentar conteúdo relevante; engajar atores a partir de visões direcionadas; usar premissas de negócios para criar melhores métodos de análise; e construir uma sólida base tecnológica. 

Ela destacou que a arquitetura de dados precisa estar preparada para suportar novos contextos e soluções. Sobre a fonte de dados, salientou a importância da diversificação de informações. A respeito da plataforma, disse que são necessárias a conexão, integração e inteligência. Já em relação à análise de dados, pontuou que ela é essencial para tomada de decisão e propor medidas de inovação. Por fim, sobre a distribuição de dados, a diretora considera que a chave está na descentralização e no empenho. “A inovação não é poder. O poder é o compartilhamento responsável”, concluiu. 

Coop de dados – De acordo com a diretora, as cooperativas de dados são sistemas de gerenciamento, que podem limitar ou modular a captura de dados para criar valor a seus membros em áreas de aplicação onde as comunidades afetadas não veem nenhum benefício aparente. As comunidades, no entanto, podem usar a receita de seus dados para gerar mudanças sociais positivas como, por exemplo, financiando pesquisas públicas. As coops de dados integram o ecossistema da economia digital. 

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