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<p>Na publicação, a superintendente do Sistema OCB discorreu sobre relações institucionais e conectividade no campo, confira!</p>

Sistema OCB contribui para livro da Embrapa sobre inovação no agro

Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, escreveu capítulo que versa sobre relações institucionais e conectividade no campo


A importância do cooperativismo para a inovação no setor agropecuário foi reconhecida no livro Relações Institucionais e Governamentais como Estratégia para Inovação Agropecuária produzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, contribuiu para o livro com o capítulo “Inovação é a chave: a representação política do Sistema OCB no âmbito do Poder Executivo”. O trecho discorre sobre a atuação do cooperativismo organizado e suas conquistas junto ao Legislativo, Executivo e Judiciário.

Ao todo, o livro conta com 14 capítulos divididos em duas partes. A primeira foca em aspectos conceituais e teóricos das relações institucionais e governamentais e a segunda esmiúça experiências da Embrapa nas relações institucionais e governamentais.

Cooperativismo, relações institucionais e inovação no Ramo Agropecuário

O capítulo escrito por Tania Zanella está na primeira parte da obra. A superintendente discorre sobre a experiência da área de relações institucionais e governamentais no Sistema OCB/Sescoop, sublinhando que a representação política institucional ocorre de forma conjunta e complementar nos três poderes.

É comum pensar que a maior parte da atuação das entidades de representação política se dê no Poder Legislativo, explica Tania. Contudo, o Sistema OCB tem uma visão diferente. A representação tem que ter sincronia, passando por Legislativo, Executivo e Judiciário.

“A administração pública federal, direta e indireta, tem um papel central nessa atuação. É impossível considerar a aprovação de um projeto de lei sem que um ou mais órgãos do Poder Executivo estejam entre as principais partes interessadas. Na implementação e regulamentação de políticas públicas, bem como no papel de supervisão dos setores econômicos, esse papel fica ainda mais claro”, escreve Tania, que ainda complementa:

“O Sistema OCB se especializou em defender o modelo de negócios cooperativista, fomentando iniciativas que tragam desenvolvimento para o cooperativismo brasileiro e trabalhando para impedir o avanço de políticas com impacto negativo ao nosso modelo de negócios”.

Sistema OCB e Embrapa: união em prol da inovação

Tania explica que o relacionamento com a Embrapa é um dos principais exemplos de atuação propositiva do Sistema OCB. “Realizam-se cotidianamente reuniões visando colocar o cooperativismo à disposição como ferramenta de disseminação e transferência de tecnologias desenvolvidas pelos centros de pesquisa da Embrapa”, escreve a superintendente.

A relação entre Embrapa e Sistema OCB na construção de políticas públicas para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro é um sucesso. Um estudo do Congresso Nacional mensurou que tanto o Sistema OCB quanto a Embrapa estão entre as entidades mais presentes nas audiências públicas das comissões de agricultura da Câmara e do Senado.

“O estudo evidencia, mais uma vez, que ações entre Executivo e Legislativo estão diretamente interligadas. E que o conhecimento técnico é um dos itens mais valorizados por parlamentares na construção de políticas públicas”, explica Tania.

Conectividade no meio rural

O Sistema OCB acredita que o acesso à informação é um direito básico para todos os brasileiros. Assim, a entidade se esforça para produzir informativos, boletins, notícias e outros tipos de conteúdo a fim de subsidiar informações para o ecossistema cooperativista. Mas essa é uma jornada de mão dupla.

Por outro lado, afinal, o Sistema OCB também utiliza de forma estratégica dados setoriais do movimento cooperativista. Essa atuação ajudou na criação, por exemplo, do programa Brasil Mais Cooperativo, com objetivo de fortalecer pequenas cooperativas, em regiões em desenvolvimento, por meio da intercooperação. A iniciativa nasceu de uma proposta do Sistema OCB.

“Outro exemplo dessa atuação de representação sistêmica é o nosso trabalho em relação à expansão da conectividade no meio rural”, conta Tania. Monitorando o Diário Oficial da União (DOU), o Sistema OCB mapeou e a formalização do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre o então Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

O acordo visa promover ações de expansão da internet no campo e a aquisição de tecnologias e serviços inovadores no ambiente rural. Com isso, “o Sistema OCB solicitou reuniões com esses atores, com o objetivo de expor como as cooperativas poderiam dar capilaridade às políticas públicas de expansão da conectividade rural, obtendo reconhecimento dos técnicos do governo sobre a importância de incluir o cooperativismo como ator relevante no tema”.

“Por meio da participação do Sistema OCB no Conselho Gestor da Câmara Agro 4.0, foi possível auxiliar o Executivo na priorização das ações mais relevantes para o desenvolvimento do tema”, segue a superintendente. Os laços gerados a partir de então ampliaram a atuação da entidade com outros atores importantes na conectividade, como a Anatel.

Conclusão: relações com a Embrapa e perspectivas para o futuro do cooperativismo agropecuário

“O futuro das relações governamentais com o Executivo revela perspectivas bastante positivas”, escreve a otimista Tania Zanella. O Sistema OCB automatizou a leitura do DOU e agora a meta é profissionalizar a defesa dos programas e políticas públicas estratégicas para o cooperativismo no orçamento da União.

“Em tempos de cobertores curtos, é cada vez mais estratégico o trabalho preventivo do Sistema OCB na defesa de recursos e da estrutura de políticas públicas cruciais para o cooperativismo brasileiro, entre as quais, a pesquisa agropecuária está na pauta de prioridades”.

A superintendente conclui defendendo a busca por um coop mais inovador. “Por fim, fica como mensagem final a necessidade contínua de busca por inovação nessa área”, argumenta. Nesse sentido, a relação com a Embrapa é bastante frutífera. “A Embrapa ensina, sempre, que o futuro está no conhecimento e na inovação. E é esse o horizonte que se pretende continuar trilhando”.

<p>Mais resultados em inovação. Menos custos para sua Coop!</p><p><br></p>

Radar de Financiamento das principais fontes de fomento à inovação e ESG

Conheça o novo produto para as cooperativas regulares que pretendem captar recursos para ações direcionadas à inovação e a aplicação de estratégias ESG


A iniciativa já está disponível , aqui no InovaCoop, e ensina os caminhos para que a cooperativa acesse da melhor maneira a Lei do Bem - Lei de Incentivo fiscal para empresas que investem em tecnologia (11.196/05); o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e outros agentes de apoio às iniciativas inovadoras, ampliando a capacidade de execução de projetos para gerar mais resultados com menor custo.

Segundo o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, Guilherme Costa, mais de 70% dos gastos em iniciativas inovadoras no Brasil são feitos exclusivamente com recursos próprios e o painel significa uma chance de redução de custos ao utilizar instrumentos já disponíveis para tirar as boas ideias do papel.

“O Radar facilita a visualização de um mundo de oportunidades quando se pensa em financiamento e fomento a projetos de inovação. Este é o primeiro passo para adotar estratégias de captação de recursos para ações inovadoras e sustentáveis que são tão essenciais para impulsionar a competitividade das cooperativas nos mais variados ramos”, explicou o gerente.

Um tutorial detalhando como utilizar as informações do painel também já está disponível aqui, no InovaCoop. O Radar de Financiamento está dividido em três funcionalidades principais: conhecimento das modalidades de financiamento e fomento; acompanhamento do número de instrumentos disponíveis em um BI – painel demonstrativo; e detalhes de cada oportunidade divulgada pelos investidores, fundos e órgãos de fomento.

Além disso, para quem quiser se aprofundar ainda mais, o Sistema OCB disponibilizará, em breve curso em EAD na plataforma Capacitacoop, no qual serão explicados os principais conceitos, tipos de apoio, elegibilidade, classificações, órgãos de fomento, entre outros.

Fique atento!

<p>Descubra como impulsionar a inovação da sua cooperativa por meio do design de experiências de aprendizagem!</p>

Design de experiências de aprendizagem potencializa a inovação

A aprendizagem também passa por um processo de modernização para se tornar mais engajada e inovadora


Estamos em constante evolução, seja em tecnologia, ciência, negócios, sustentabilidade, entre outros. Por isso, é extremamente importante modernizar as maneiras de aprendizado. E, para acompanhar todo esse desenvolvimento, a inovação é uma peça fundamental.

No entanto, muitas vezes, a busca pela inovação é limitada pela falta de conhecimento, escassez de recursos ou até mesmo pela ausência de uma mentalidade aberta para absorver novas ideias. Nesse contexto, o design de experiências de aprendizagem emerge como uma abordagem poderosa para disseminar a inovação de forma eficaz e sustentável.

Ao criar experiências envolventes e imersivas, o design de aprendizagem proporciona um ambiente propício para o desenvolvimento de habilidades, a geração de novas ideias e a colaboração entre os membros da equipe.

Neste artigo, vamos explorar como essa metodologia pode ser utilizada como uma ferramenta estratégica para promover a inovação e impulsionar o sucesso das cooperativas. Aproveite a leitura!

O que é design de experiências de aprendizagem?

O design de experiências de aprendizagem é uma abordagem pedagógica que tem o intuito de criar ambientes e atividades de aprendizagem que sejam, além de envolventes, assertivas. O método se baseia na ideia de que a aprendizagem é mais efetiva quando o indivíduo está ativamente envolvido no processo, desde a exploração até a prática.

Nesse sentido, o design de experiências envolve o planejamento cuidadoso de atividades e recursos que estimulem essa participação ativa. Isso inclui a seleção de métodos de ensino, materiais didáticos, recursos tecnológicos e estratégias de avaliação que sejam adequados aos objetivos educacionais.

Uma das principais características desta abordagem é a personalização. Cada indivíduo é único e possui diferentes estilos de aprendizagem e interesses. Portanto, o design de experiências de aprendizagem busca adaptar as atividades e recursos de acordo com as características individuais de cada pessoa, promovendo um ensino mais significativo e relevante.

Além disso, o método valoriza a interatividade e a colaboração entre as pessoas, incentivando a realização de atividades em equipe, discussões, projetos colaborativos e troca de conhecimentos. Dessa forma, é possível construir seu próprio conhecimento e desenvolver habilidades de trabalho em equipe, comunicação e pensamento crítico.

Pilares do design de experiências de aprendizagem

Para uma experiência de aprendizagem completa, que leve em consideração as formas de adquirir conhecimento, é necessário considerar alguns pilares. Saiba mais sobre eles:

  •     Metodologia de conteúdo: planejamento e organização do conteúdo de forma clara e relevante para a aprendizagem.
  •     Metodologia da forma: criação de uma estrutura visualmente atraente e intuitiva que facilite a compreensão e interação do usuário. De que forma o aluno ou colaborador absorve o conteúdo, afinal?
  •     Metodologia emocional: neste pilar é necessário analisar como os alunos reagem a estímulos emocionais e incorporar elementos que despertem emoções positivas. Com isso, é possível motivar e engajar o aprendiz.
  •     Metodologia estrutural: como o nome já diz, a metodologia estrutural refere-se à estrutura de aprendizagem. É preciso definir uma sequência lógica e coerente de atividades e recursos para otimizar o processo de aprendizagem.

6 passos essenciais para um design de aprendizagem de sucesso

Para implantar o design de experiências e aprendizagem na sua cooperativa é necessário seguir alguns passos essenciais. Confira, então, quais são as seis etapas dessa jornada:

  1. Definir os objetivos: estabeleça metas de aprendizagem específicas e mensuráveis que direcionem o design do processo de ensino e aprendizagem.
  2. Conhecer seu público-alvo: compreenda as características, necessidades e preferências dos indivíduos para adaptar as experiências de aprendizagem de acordo com seus atributos específicos.
  3. Selecionar métodos e recursos adequados: escolha estratégias de ensino, materiais didáticos e recursos tecnológicos que sejam apropriados para alcançar os objetivos de aprendizagem e engajar a equipe.
  4. Promover a interatividade: crie oportunidades para a participação ativa dos participantes por meio de atividades práticas, discussões, jogos, simulações ou projetos colaborativos.
  5. Avaliar o aprendizado: desenvolva estratégias de avaliação que permitam monitorar o progresso dos alunos e identificar áreas de melhoria, garantindo a eficácia das experiências de aprendizagem.
  6. Iterar e aprimorar continuamente: analise os resultados obtidos, colete feedback  e faça ajustes no design das experiências de aprendizagem com base nesses dados, buscando sempre aprimorar a efetividade do processo educacional.

A inovação com o design de experiências de aprendizagem na prática

Como vimos, o design de experiências de aprendizagem é uma abordagem inovadora, estruturada e cuidadosamente planejada para promover a efetividade do processo educacional. 

Mas, antes de embarcar nessa jornada, é essencial estabelecer uma base sólida por meio de um processo de implementação bem definido. Esse processo compreende várias etapas interligadas, cada uma delas desempenhando um papel crucial na criação de experiências de aprendizagem significativas e envolventes.

1. Questionamento

O processo de implementação do design de experiências de aprendizagem começa com uma fase de questionamento. Nessa etapa, é importante identificar e compreender os objetivos de aprendizagem desejados, bem como as necessidades e características dos alunos.

2. Pesquisa

A fase de pesquisa é fundamental para coletar informações relevantes que ajudarão a embasar o design da experiência de aprendizagem. Isso inclui, por exemplo, investigar tópicos relacionados ao conteúdo do curso, estudar abordagens pedagógicas eficazes e analisar as melhores práticas do setor. A pesquisa fornece uma base sólida para a criação de um design eficaz.

3. Design

Uma vez que as informações necessárias tenham sido reunidas, a etapa de design pode começar. Nessa fase, o designer de experiências cria um plano estruturado para a experiência educacional.

Isso envolve determinar o formato da experiência (por exemplo: aulas presenciais, aprendizado online), organizar o conteúdo de forma lógica e estabelecer atividades e recursos adequados para promover a aprendizagem.

4. Desenvolvimento

Na fase de desenvolvimento, o design conceitual é transformado em realidade. É nessa etapa que os materiais e recursos educacionais são criados, como apresentações, vídeos, materiais de leitura, atividades práticas, avaliações, entre outros.

O desenvolvimento também pode envolver a escolha e personalização de plataformas de aprendizagem, sistemas de gerenciamento de conteúdo ou outras ferramentas tecnológicas necessárias para a experiência de aprendizagem.

5. Teste

Após o desenvolvimento, é importante realizar testes para verificar se a experiência de aprendizagem atende aos requisitos estabelecidos e se alcança os objetivos desejados.

Os testes podem ser conduzidos com um grupo piloto de alunos ou com colegas educadores, com o objetivo de identificar possíveis falhas, avaliar a eficácia do design e fazer ajustes necessários antes do lançamento oficial.

6. Lançamento

A última etapa é o lançamento da experiência de aprendizagem. Isso envolve disponibilizar o conteúdo e os recursos aos alunos, seja por meio de uma plataforma online, sala de aula física ou outro ambiente de aprendizagem.

Durante essa fase, é importante fornecer orientações claras aos alunos sobre como acessar e utilizar os materiais educacionais. Além disso, é crucial estar disponível para fornecer suporte contínuo, tirar dúvidas e acompanhar seu progresso durante a experiência.

Ainda vale ressaltar que esse processo de implementação pode ser iterativo. Ou seja, ele pode exigir ajustes e refinamentos ao longo do tempo com base no feedback dos alunos e na avaliação contínua dos resultados. Portanto, a melhoria contínua é uma parte essencial do design de experiências de aprendizagem eficazes.

Conclusão

Em suma, o design de experiências de aprendizagem é uma abordagem inovadora que busca revolucionar a forma como adquirimos conhecimento e promover a disseminação da inovação.

Ao adotar o método, as cooperativas podem promover a inovação, modernizar a forma como adquirem conhecimento e garantir o sucesso em um mundo em constante evolução.

Outra metodologia extremamente importante e que pode contribuir para o sucesso do seu negócio é o Design Thinking, uma abordagem que visa resolver problemas complexos, sempre focado nas pessoas.

Quer saber mais sobre o assunto? Aqui no InovaCoop temos uma trilha online sobre Design Thinking. Nela, você aprenderá: o que é e como aplicar o design thinking; buscar soluções mais centrada nas pessoas e resolver problemas de forma colaborativa.

<p>O aprendizado não pode parar! Essa é a premissa do lifelong learning. Veja como ele contribui para a inovação da sua coop</p>

Cultura lifelong learning: a habilidade indispensável para profissionais do futuro

A mentalidade de aprendizado contínuo pode mudar sua vida e seu desempenho profissional. Descubra as razões para se tornar lifelong learner!


Qual é o nível de conhecimento que você deve ter para se tornar um expert em alguma coisa? Quando devemos entender que já sabemos o suficiente para não precisarmos mais nos preocupar com aprender algo? Para a cultura lifelong learning, a resposta é “nunca”.

Este tema envolve, literalmente, “aprender a aprender”. Afinal, é necessário criar hábitos para que possamos seguir nos qualificando e nos aprofundando em temas, mesmo enquanto nossa carreira progride.

Independente da área em que você atua, certamente existe algum tema em que você pode se desenvolver, seja uma teoria, uma ferramenta, uma qualidade socioemocional ou um método de trabalho.

É comum ver profissionais que, por acharem que já estão em um nível muito alto de conhecimento, acabam tendo seus pensamentos ultrapassados pela evolução do mercado. Hoje, já conhecemos técnicas para evitar isso e para nos abrirmos para o futuro. É o lifelong learning, que iremos apresentar e discutir neste artigo. Boa leitura!

O que é lifelong learning

A Capela Sistina demorou quatro anos para ser pintada por Michelangelo. A Catedral de Notre Dame, em Paris, levou cerca de 200 anos para ter sua obra finalizada. Já A Grande Muralha da China levou aproximadamente 2.000 anos para ficar pronta.

Esses exemplos não servem para te assustar ou dar a ideia de que você nunca vai conseguir criar algo tão grande. Mas essa informação serve para entendermos como o tempo pode enriquecer qualquer produção.

É justamente isso que o lifelong learning representa. Trata-se, portanto, de um modelo que enxerga o aprendizado como algo constante, definitivo e que não deve se limitar ao que é aprendido em sala de aula. É preciso investir em cursos, vivências, debates e tudo que pode aumentar seu conhecimento.

Benefícios do lifelong learning

Há dezenas de benefícios do uso do lifelong learning na sua cooperativa. Entre eles, o mais destacado é o aumento do potencial e da capacidade técnica do seu time, aumentando assim a produtividade, a inovação e, consequentemente, a competitividade da sua coop!

Há também o rompimento da barreira das hard skills (habilidades mais objetivas e condizentes com a profissão) e das soft skills (características humanas, de relacionamento e de autoconhecimento).

Você se considera uma pessoa criativa e inovadora? Se não, saiba que o lifelong learning também pode te ajudar a alcançar essas skills. Acontece que, à medida que você navega por mais disciplinas diferentes, sua bagagem de referências aumenta. 

Quer alguns exemplos? Aprender mais sobre uma ferramenta de automação vai permitir que você otimize processos e seja mais eficiente nas tarefas. Desenvolver sua inteligência emocional pode melhorar suas relações com o time. Se você se aventurar em conhecimentos de áreas diferentes, ainda terá como vantagem poder se comunicar melhor com profissionais de outros departamentos.

Quanto mais estudo, maior é a confiança dos seus colaboradores e maiores são as chances de que eles tomem decisões concisas, conscientes e benéficas para todas as partes envolvidas.

Pilares do Lifelong Learning

Os quatro pilares do aprendizado ao longo da vida foram estabelecidos pela Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI da Unesco. Eles são, então:

  •     Aprender a conhecer: tem a ver com a capacidade de aprender, compreender, desenvolver habilidades de pensamento crítico e análise. Trata-se de, com isso, de seguir procurando o conhecimento constantemente, entendendo o valor das pesquisas e aplicando as melhores soluções para cada contexto.
  •     Aprender a fazer: é claro que não devemos nos limitar à parte teórica. Em algum ponto, é necessário respirar fundo e colocar os conceitos absorvidos em prática, sem medo de errar. Estágios, programas de incentivo e experimentos internos são excelentes caminhos para fazer isso sem tantos riscos.
  •     Aprender a conviver: você se lembra do que falamos sobre as soft skills? É aqui que elas ganham ainda mais força. Não adianta você ser um expert no assunto se não for capaz de transmitir suas ideias com empatia e clareza, afinal. O desenvolvimento de habilidades humanas vem sendo cada vez mais relevante nos setores de RH das cooperativas. Com uma frequência maior, os profissionais humanizados conseguem se destacar perante a concorrência.
  •     Aprender a ser: e se você pudesse reunir absolutamente tudo o que aprendeu durante a vida para criar uma versão muito mais completa de si mesmo? Isso envolve aspectos cognitivos, emocionais, éticos e até estéticos. Tem a ver, ainda, com a compreensão da própria identidade e o aumento da autorreflexão.

Caminhos para implantar o lifelong learning na sua cooperativa

O acolhimento do lifelong learning não acontece de um dia para o outro. Para que esse conceito se torne definitivo na sua cooperativa, é preciso introduzi-lo à sua cultura de gestão, abraçando todos os processos que o envolvem.

Aqui vão algumas dicas para que você consiga implementar o lifelong learning na sua cooperativa de forma natural e eficiente, confira!

Identificar necessidades de aprendizagem

Vamos supor que a sua cooperativa seja de crédito. Nesse caso, é evidente que a sua equipe vai precisar de conhecimentos de áreas exatas com muito mais frequência, bem como de tópicos que envolvem a legislação brasileira e a regulamentação dos serviços financeiros.

Certas coisas simplesmente fazem sentido. Mas ainda assim, pode ser que esse quadro de colaboradores precise também de um curso sobre atendimento ao cliente, caso algum indicador seu esteja um pouco negativo.

O ideal, dessa forma, é mergulhar na cultura da sua cooperativa, analisar dados com atenção e entender quais são os aprendizados que podem beneficiar a sua rotina na prática.

Definir objetivos

Se você faz um curso de confeitaria, provavelmente quer melhorar seus bolos. Com o lifelong learning, também é importante ter objetivos claros em mente. Seguindo o exemplo do tópico anterior, é possível ter uma boa visão disso.

Se os seus indicadores de atendimento ao cliente estão baixos, você pode oferecer alguns cursos na área, como o de Customer Support, do ConexãoCoop. A sua meta pode ser aumentar em 10% essa medição dentro de um ano, ou qualificar alguns líderes para gerenciarem esse setor.

Proporcionar educação corporativa - e cooperativa

A sua cooperativa, no entanto, não precisa ser da área da educação para proporcionar aprendizados dentro dela. Você pode criar programas de treinamento, de capacitação, de estágio e até mesmo de formação de líderes sem precisar revolucionar o seu sistema.

Isso vai fidelizar sua equipe, diminuindo a rotatividade de colaboradores e trazendo mais confiança para cada um dos profissionais.

Integrar a aprendizagem ao fluxo de trabalho

Você quer que todos ao seu redor aprendam, evidentemente. Mas você também não pode deixar que esse foco prejudique o bom trabalho que já vem sendo feito na sua gestão. É para isso que existe o processo de integração de aprendizagem ao fluxo de trabalho.

Adaptar horários, flexibilizar responsabilidades de indivíduos que estejam focando no conhecimento e unir grupos para que eles se ajudem são ótimas maneiras de continuar com a produção firme e andando de mãos dadas com o conhecimento.

Executar a inovação aberta

Você se lembra de quando, ainda no período da escola, os professores promoviam aulas abertas com debates? Em um ambiente de cooperativismo, é difícil fazer isso, dado que os ambientes são maiores e as pessoas estão em momentos diferentes.

Mas isso não quer dizer que o pessoal não possa interagir e compartilhar conhecimento. Sempre que possível, organize rodas de conversa, painéis abertos e debates para que todos possam dividir o que estão aprendendo.

Essa é a premissa por trás da inovação aberta, capaz de proporcionar trocas de ideias, tecnologias e, assim, gerar conexões inovadoras. Confira, por exemplo, o nosso guia prático Inovação aberta: como se relacionar com startups!

Como tornar o aprendizado uma parte natural da rotina

O aprendizado contínuo deve estar integrado ao cotidiano para que possa ser mais efetivo. Assim sendo, reunimos algumas dicas para você se aderir ao lifelong learning no dia a dia, veja!

  •        Se habitue a ler livros e blogs da sua área e de outras;
  •        Acompanhe perfis em redes sociais que trazem pílulas de conhecimento;
  •        Coloque documentários sobre temas variados na sua lista de filmes;
  •        Aproveite momentos de deslocamento para ouvir um podcast;
  •        Crie metas de desenvolvimento;
  •        Aposte em cursos rápidos e focados;
  •        Não se esqueça de desenvolver também as soft skills;
  •        Participe de eventos;
  •        Navegue por outras áreas de conhecimento;
  •        Encontre formas de tornar o aprendizado ativo e prático.

Conclusão: o lifelong learning cooperativista

Existem muitas definições para o conhecimento. Para Sócrates, “o verdadeiro conhecimento vem em reconhecer a própria ignorância". Já para René Descartes, “o conhecimento é uma crença verdadeira e justificada". Então, ative sua curiosidade e explore. Você vai descobrir que há sempre muito mais a aprender e que todo conhecimento absorvido vai estimular sua mente para uma atuação relevante e multidisciplinar na sua cooperativa. 

Há, portanto, diversas formas de pensar nesse assunto, mas uma coisa é sempre igual: o lifelong learning vai muito além de um pensamento para organizações. Ele é um conceito que deve ser levado por todos, durante toda a vida.

Os profissionais do futuro não são os que nunca erram ou os que sabem de tudo. Eles são adaptáveis, flexíveis, humanos, aprendem com os erros e criam soluções a partir de dificuldades. Na inovação, isso é ainda mais importante.

É preciso estar preparado para os desafios que vão surgir e ter um olhar treinado para identificar oportunidades onde os outros não enxergam. Para isso, é necessário estudar, afinal, a inovação e conhecimento são jornadas infinitas! 

Mais do que importante, o aprendizado contínuo é essencial para profissionais do futuro. Ao estar confortável com o fato de continuar aprendendo ao longo da vida, você terá a chave para encarar as instabilidades do cenário atual e se adaptar às mudanças que ainda estão por vir. 

A nossa dica é: na dúvida, aprenda. Mas faça isso com pessoas que possuem valores alinhados aos seus, que entendem a importância da ética e da colaboração. Um ótimo lugar para fazer isso é o InovaCoop. Confira os nossos cursos online e gratuitos para ficar sempre atualizado e cada vez mais completo para encarar a jornada de inovação cooperativista!

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