Topbar OCB
Indica
Agilidade nos processos torna as cooperativas mais eficientes, competitivas e inovadoras
Quanto tempo você perde aguardando por decisões, esperando retornos ou refazendo atividades que já deveriam ter sido finalizadas? Se a resposta para essa pergunta for “muitas horas”, continue lendo, pois a gestão ágil pode ser a base para uma nova era na sua cooperativa.
De acordo com o Banco de Compensações Internacionais (BIS), o volume diário de negociações nos mercados de câmbio globais era de cerca de US$6,6 trilhões em 2019. Se dividirmos essa estimativa pelo número de horas em um dia, a ideia é que US$275 bilhões sejam movimentados por dia.
O que queremos reforçar com esse valor é o fato de que, atualmente, cada minuto conta. Demorar muito tempo para tomar uma decisão pode representar uma perda significativa de dinheiro, bem como o desperdício de grandes oportunidades de negócios e inovação.
Mas a principal desvantagem desse hábito é a desvalorização da cultura de uma cooperativa. Quando as escolhas demoram muito tempo para serem feitas, toda a rede de colaboradores é impactada. Basicamente, o desempenho de todos acaba caindo.
Gestão ágil como solução
Nesse contexto, a gestão ágil surgiu como uma resposta a uma demanda crescente do mercado. Era preciso criar um sistema que cortasse períodos ociosos e, ao mesmo tempo, proporcionasse tomadas de decisão assertivas e condizentes com a necessidade das cooperativas.
Uma ótima indicação da qualidade da gestão ágil é a sua conexão com a inovação. Esses dois conceitos estão diretamente ligados e, quando combinados, são capazes de impulsionar um ao outro.
Ademais, a gestão ágil melhora a coordenação entre áreas, o foco estratégico em prioridades e, é claro, o aumento da competitividade de mercado. A seguir, explicamos um pouco mais sobre o tema - boa leitura!
Gestão ágil enfrenta inovação defasada nas áreas corporativas
No Brasil, há quem diga que não tem como escapar da burocracia. No entanto, a gestão ágil já provou que isso está longe de ser verdade, tendo se destacado em áreas enxergadas como ultrapassadas nesse sentido. Em termos de inovação e produtividade, essa metodologia é como um verdadeiro combustível.
Setores como o Jurídico, o Financeiro e os Recursos Humanos são ótimos exemplos disso. Por incluírem uma série de processos, dependerem da participação de elementos externos e terem estratégias que funcionam a longo prazo, eles acabaram ganhando uma fama negativa de que funcionam devagar. É por isso que a gestão ágil é tão interessante para eles, afinal.
As principais diferenças entre a gestão ágil e a tradicional
Eis, portanto, as diferenças que mais se destacam entre a gestão ágil e a tradicional.
Em suma, a gestão ágil se destaca pela flexibilidade, foco no cliente, colaboração e interações contínuas. A gestão tradicional, por outro lado, segue abordagens mais sequenciais e rígidas, com ênfase na estrutura hierárquica e planejamento detalhado.
A resposta para modernizar os setores-chave das cooperativas
Existe uma linha muito tênue entre tomar decisões de forma ágil e escolher coisas sem pensar direito nelas. Nos segmentos mais estratégicos do cooperativismo, como o RH, o jurídico e o financeiro, cada atitude deve ser tomada com inteligência.
No entanto, isso significa que ela precisa demorar dias, semanas ou até meses para ser encaminhada. Ter um sistema de fluxo de trabalho bem estruturado, por exemplo, vai ser de grande ajuda para modernizar esse processo.
Ao invés de passar por vários setores, busque direcionar essa escolha aos colaboradores com mais experiência no segmento, ao mesmo tempo em que aproveita a oportunidade para qualificar novos tomadores de decisão.
Também vale a pena pensar em digitalização. Ao invés de perder tempo procurando papéis, enviando documentos para outros setores, captando assinaturas e outras diversas etapas envolvidas na parte burocrática de uma cooperativa, a sugestão é investir em sistemas que centralizem e organizem essa jornada.
Promova treinamentos e palestras constantes para garantir que a sua equipe está preparada para os desafios que estão chegando. Ao invés de sofrer com problemas de adaptação, a recomendação é introduzir mudanças o quanto antes para que, na hora em que elas forem necessárias, tudo flua com mais eficiência.
O papel da gestão ágil
Você pode organizar quantas reuniões quiser para tentar agilizar a tomada de decisões na sua cooperativa, mas a verdade é que, para ter sucesso, é preciso contar com um sistema eficiente, que facilite processos e proporcione ferramentas para estimular a evolução da equipe.
Metodologias como a Scrum, Kanban e a Lean são ótimas sugestões para quem tem interesse na gestão ágil, uma vez que que elas focam no corte de etapas desnecessárias e na otimização do tempo e do esforço de cada pessoa envolvida.
Como as cooperativas podem agilizar e modernizar seus setores-chave?
E quais são as práticas que podem ser melhoradas através da gestão ágil? Confira um resumo de diversos pontos que podem ser beneficiados com a implementação dessa ferramenta.
• Definição de trabalhos: a gestão ágil permite uma definição mais clara e flexível de tarefas e projetos, facilitando a adaptação às mudanças. Por exemplo, em um setor jurídico cooperativo, as equipes podem se ajustar rapidamente às novas demandas legais.
• Priorização dos problemas: as metodologias ágeis, como o Scrum, enfatizam a priorização de tarefas com base no valor e na urgência. Isso é particularmente útil no RH cooperativo, onde a gestão de talentos e a resolução de conflitos podem ser priorizadas de acordo com a necessidade.
• Compatibilização de colaboradores: a colaboração e a comunicação eficazes são incentivadas nas metodologias ágeis. Isso é relevante para cooperativas, onde a integração e a cooperação entre membros são fundamentais para o sucesso.
• Aprendizado contínuo: as práticas ágeis promovem a mentalidade de aprendizado contínuo. Por exemplo, no setor financeiro cooperativo, as equipes podem se adaptar rapidamente a novas regulamentações e tendências do mercado.
• Foco na produtividade: A gestão ágil busca melhorar a produtividade, eliminando desperdícios e simplificando processos. Isso pode ser aplicado a áreas como o financeiro cooperativo, onde a eficiência operacional é crítica.
Entre as principais metodologias, estruturas e técnicas ágeis que podem ser aplicadas, citamos:
• Scrum: uma estrutura ágil que divide o trabalho em sprints, geralmente de 2 a 4 semanas, com foco na entrega contínua de funcionalidades valiosas. Por exemplo, uma cooperativa de crédito pode usar o Scrum para desenvolver um aplicativo bancário.
• Kanban: uma técnica que visualiza o fluxo de trabalho e limita o trabalho em progresso. Assim sendo, um setor de atendimento ao cliente de uma cooperativa consegue usar o Kanban para acompanhar solicitações de membros.
• Lean: uma filosofia que visa a eliminação de desperdícios e a melhoria contínua. Apta, portanto, a ser aplicada em qualquer setor das cooperativas a fim de otimizar processos.
• Design Thinking: uma abordagem centrada no usuário para resolver problemas e criar soluções inovadoras. Por exemplo, um setor de inovação de uma cooperativa pode usar o Design Thinking para desenvolver novos produtos.
• DevOps: uma abordagem que integra desenvolvimento e operações para acelerar a entrega de software. Nesse sentido, uma cooperativa de TI tem a possibilidade de usar o DevOps para implantar atualizações de sistemas com mais rapidez e confiabilidade.
Assim como na gestão ágil, vamos direto ao ponto
A gestão ágil não é um plano para o futuro: ela pode começar a ser implementada o quanto antes para gerar frutos ainda mais proveitosos para a sua cooperativa. A boa notícia é que isso pode ser muito mais prático do que você imagina.
Em nosso Guia Prático Metodologia Ágeis, avaliamos, explicamos e analisamos os principais elementos envolvidos na gestão ágil, proporcionando insights valiosos para quem quer ter resultados mais rápidos e eficientes. A leitura é simples, rápida e repleta de conteúdo. Vale a pena se aprofundar nesse tema!
Além disso, no InovaCoop você tem acesso a trilha “Quero ser Ágil”, que conta com cursos com foco em Métodos Ágeis e, também, ao curso completo (com as 6 etapas) do Design Thinking.
Oportunidades de fomento em Inovação para coops brasileiras
O desenvolvimento de projetos de inovação para cooperativas é fundamental para manter e ampliar a competitividade no cenário brasileiro e global. Entretanto, o investimento nesses projetos demanda recursos financeiros. Muitas vezes, organizações privadas hesitam em fazer tais investimentos por conta das incertezas associadas aos resultados desses projetos, sobretudo quando se referem a inovações tecnológicas em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
Felizmente, existem oportunidades oferecidas por atores do ecossistema de inovação brasileiro, especialmente aqueles vinculados ao governo. Esses atores propõem mecanismos de fomento para compartilhar os riscos relacionados a projetos de inovação.
Os principais mecanismos de fomento são:
Recursos reembolsáveis: Correspondem a financiamentos onde a organização recebe o recurso, mas precisa devolvê-lo posteriormente. Vale salientar que agências como FINEP e BNDES, que incentivam a inovação no Brasil, oferecem taxas de juros mais baixas e prazos maiores para pagamento em comparação com bancos comerciais.
Recursos não reembolsáveis: Se a organização tiver sua proposta aprovada, não precisa devolver esse recurso.
Incentivos fiscais: São benefícios concedidos pelo governo para incentivar setores ou atividades econômicas. Incluem isenções, deduções e compensações, entre outros, reduzindo a carga tributária de empresas que investem em P&D.
Destaques para novembro:
1. No final de agosto, FINEP e BNDES lançaram o mais significativo programa de apoio à Inovação para entidades privadas da história do país, o MAIS INOVAÇÃO BRASIL. Este programa destinará R$ 66 bilhões para inovação até 2026. No mês passado (outubro), foram lançadas no radar três chamadas do programa no BNDES. Neste mês, ainda na linha do programa, destacamos na base o FINEP MAIS INOVAÇÃO.
Os itens financiáveis são: despesas em P&D Interno; Aquisição Externa de P&D, Aquisição de Outros Conhecimentos Externos, Aquisição de Software, Treinamento, Introdução das Inovações Tecnológicas no Mercado, Aquisição de Máquinas e Equipamentos, Produção Pioneira e Outras Preparações para a Produção e Distribuição, e Fusão e Aquisição.
• Taxa de Juros Anual: Em comparação a bancos comerciais, financiamentos de agências que fomentam inovação possuem taxas mais atrativas. O programa MAIS INOVAÇÃO oferece taxas de juros extremamente competitivas. No FINEP MAIS INOVAÇÃO, a taxa é composta pela TR, que está em 1,27% para o mês de novembro, acrescida de 2,0%. Isso resulta em uma taxa anual de 3,27%, extremamente atrativa.
• Período de Carência: até 4 anos – tempo até iniciar o pagamento do financiamento; durante este período, só são pagos os juros.
• Tempo de Amortização: até 16 anos – tempo para finalizar o pagamento do financiamento após o período de carência
2. A EMBRAPII e a VINNOVA lançam uma chamada para projetos de inovação com o objetivo de promover a colaboração entre Brasil e Suécia. Esta chamada é direcionada a empresas suecas ou instituições de pesquisa que colaborem com uma ou mais empresas, bem como organizações de pesquisa, como universidades ou institutos de pesquisa na Suécia. Municípios ou regiões suecas também são elegíveis. É necessário que haja pelo menos dois atores suecos envolvidos, dos quais um deve ser da indústria e o outro do meio acadêmico ou de institutos de pesquisa. Analogamente, a cooperação deve incluir dois atores brasileiros, sendo que um deles deve ser um instituto (unidade) da EMBRAPII. Para ser elegível como parte brasileira, juntamente à EMBRAPII, a organização deve possuir um CNAE industrial.
O foco da chamada é em "investigação industrial" e "desenvolvimento experimental", conforme o Regulamento (UE) nº 651/2014. Os projetos selecionados podem receber financiamento de até 50% do seu valor total.
Para maiores detalhes, não deixe de acessar Radar de Financiamento !
Narrativas engajam, ensinam e despertam emoções. É por isso que o storytelling é uma ferramenta poderosa para a inovação
Contar histórias é uma das coisas que nos torna humanos. Por meio de narrativas, criamos empatia, nos engajamos em jornadas, aprendemos coisas novas, nos entretemos e apresentamos grandes ideias. Essa estratégia milenar de comunicação e relacionamento interpessoal é uma ferramenta e tanto para os negócios e a inovação: é o storytelling.
A capacidade de contar histórias é central para o surgimento das comunidades e o desenvolvimento das culturas. O poder do storytelling, dessa forma, segue capaz de nos influenciar. Só que agora com mais recursos, tecnologias, linguagens e objetivos.
O storytelling, afinal, é uma forma de cooperação entre as pessoas. Ao transmitir mensagens engajadoras, o storytelling também tem a capacidade de ativar a criatividade. Da criatividade, surge a inovação.
Neste artigo, vamos conhecer os elementos do storytelling, aprender as formas de contar boas histórias e entender como as histórias podem impactar na inovação e nos negócios das cooperativas. Aproveite a leitura!
O que é storytelling
O Storytelling (ou contação de histórias) é uma metodologia que utiliza a combinação entre processos e técnicas a fim de criar ou potencializar a comunicação tanto entre pessoas quanto entre marcas. Essa é a definição de Martha Terenzzo, autora do livro O Guia Completo do Storytelling e professora do curso de storytelling na CapacitaCoop!
Ela explica que nem toda narrativa é necessariamente storytelling. Uma linha do tempo ou uma explicação, por si só, não se enquadram no conceito. O storytelling, portanto, é composto por dois fatores: a forma (o telling) e o conteúdo (o story).
A era da economia da atenção
O economista vencedor do Nobel Herbert Simon antecipou, ainda na década de 70, uma época de escassez da atenção proporcionado por um excesso de informação. Sabe quando você pega o celular e tem tanta coisa para conferir e, no fim das contas, não consegue dar atenção para nada por muito tempo? Pois o futuro previsto por Herbert chegou junto da era digital.
Essa nova realidade afeta a forma como as histórias são contadas. O sucesso do TikTok e seus vídeos curtos reflete essa mudança nos hábitos. Nesse contexto, o desafio é encontrar estímulos capazes de manter as pessoas atentas às histórias e, nesse cenário, o storytelling se mostra como uma forma de captar a atenção e gerar conexão com as pessoas.
Formas de usar o storytelling
No curso disponível no CapacitaCoop, Martha Terenzzo indica algumas formas de empregar o storytelling na vida pessoal e profissional:
- Discursos e apresentações: em uma apresentação profissional ou acadêmica, o storytelling ajuda a tornar o conteúdo mais interessante para os ouvintes.
- Planejamento: o storytelling pode ser usado para planejar uma nova etapa das cooperativas de forma inovadora, por meio da construção de uma biografia que indique os caminhos futuros.
- Persuasão: narrativas tornam argumentos mais convincentes e fáceis de serem compreendidos.
- Portfólio: o storytelling serve para um profissional ou uma cooperativa apresentar ser portfólio de forma mais humanizada e capaz de gerar identificação emocional.
Do que é feita uma história
Uma história é composta por cinco elementos:
- Personagens marcantes: quem é o protagonista da história que você está contando? Quais são as pessoas que vão influenciar na narrativa?
- Ambientação: onde a história se passa? Quais os lugares em que as ações ocorrem? Lugares pitorescos são mais marcantes.
- Acontecimentos emocionantes: situações que provocam emoções, desde a felicidade até o medo, prende a atenção das pessoas.
- Acontecimentos improváveis: com isso, a narrativa se torna mais vigorosa e surpreendente, saindo do óbvio. Sabe aquele plot twist que você lembra até hoje? Essa é a ideia.
- Conflito: é o momento do obstáculo que vai dar corpo à história, causando as dificuldades e motivando as resoluções.
O storytelling nos negócios das cooperativas
O storytelling é uma ferramenta poderosa que gera identificação, comunica ideias e apoia a persuasão. Diante disso, ele pode ser usado em prol de uma série de objetivos dentro das cooperativas.
Storytelling no marketing: histórias para vender mais
O storytelling é uma técnica muito poderosa para o marketing e a publicidade. Uma vez que as narrativas geram identificação e engajamento, elas podem aproximar consumidores das marcas no decorrer da jornada de compras.
Histórias cativam e geram emoções. Esses são, justamente, dois dos grandes desafios do marketing. Uma narrativa que causa impacto e identificação nas pessoas ajuda a tornar um produto mais atrativo para o público.
Branding e construção de marca
A sua cooperativa tem uma história. Que tal usá-la para construir uma marca sólida, consolidar uma identidade e comunicar os seus valores? Narrar o início, os objetivos, dificuldades, desafios e a trajetória de sucesso da cooperativa é uma excelente maneira de marcá-la na mente dos seus consumidores.
Tudo isso humaniza a marca e a coloca como protagonista de uma história inspiradora. Além disso, dar voz às pessoas que fazem parte da cooperativa é uma maneira de tornar a marca mais pessoal e tangível. Veja, por exemplo, como a Aurora Coop narra o papel de suas importantes lideranças para o sucesso dos negócios.
Storytelling nas plataformas digitais
Na era digital, as redes sociais são essenciais para a estratégia de comunicação das cooperativas. Dessa forma, aproveite o storytelling para contar histórias alinhadas às novas possibilidades tecnológicas e, quem sabe, viralizar!
As plataformas digitais possibilitam histórias multimídia, com fotos, vídeos, textos e interação com as pessoas. Aproveite essas alternativas para criar narrativas envolventes para o storytelling da sua cooperativa - e entenda melhor os algoritmos das redes sociais para obter resultados ainda melhores.
Treinando e capacitando com histórias
Desde os primórdios da humanidade, as histórias têm os objetivos de ensinar. As fábulas, por exemplo, são formas de passar ensinamentos por meio de pequenas narrativas lúdicas. Assim, o storytelling cria uma eficaz jornada de aprendizado.
Atrair e manter a atenção das pessoas é uma das partes mais difíceis para treinar e capacitar pessoas. Então por que não integrar o storytelling nesse processo? Histórias nos deixam curiosos - e a curiosidade é a melhor aliada para aprender.
Storytelling com dados
Já que os dados são cada vez mais presentes e numerosos, usá-los para contar histórias é uma ótima ideia! O Data Storytelling consiste em mostrar como ou por que os dados mudaram durante um período, por meio de uma narrativa, com contexto e personagens.
O storytelling com dados, portanto, é uma forma efetiva de organizar e apresentar dados, facilitando a absorção do conteúdo. Sabe quando, no fim do ano, o Spotify reúne os dados de todas as músicas que você ouviu e apresenta uma linha do tempo que mostra os artistas e músicas mais ouvidos no período? Aquilo é data storytelling!
Storytelling e o comportamento inovador
Estimular o comportamento inovador no ambiente profissional é mais difícil do que parece. Para que isso seja possível, o ambiente tem que ser aberto a novas ideias, o que é fruto de uma cultura de inovação. Fernanda Pauletto D’Arrigo, CEO da INOVABento e professora de inovação, argumenta que o storytelling é um grande aliado para implementar hábitos inovadores.
O storytelling, afinal, é uma ferramenta de compartilhamento de conhecimento e, dessa forma, pode ser usada para ensinar inovação. As narrativas, diz a professora, são muito potentes para fixar conceitos. O resultado disso é que as pessoas que aprendem inovação por meio do storytelling iniciam um ciclo de transformação cultural em prol de uma cooperativa mais inovadora.
Contando uma boa história
Diante de tantos aspectos e processos em que o storytelling tem a contribuir para as cooperativas, confira algumas dicas para contar histórias interessantes!
Estruture a narrativa
Antes de tudo, elabora uma estrutura geral da história que você quer contar. Qual é o cenário, o ponto de partida, o conflito, a resolução e a conclusão? Quem são as personagens? Ter tudo isso em mente desde o início vai tornar o enredo mais consistente e sem furos.
Essa estrutura, claro, deve levar em consideração qual é o público que a história quer impactar. Isso vai ajudar a selecionar o tom correto, elaborar um protagonista que as pessoas vão se identificar.
Dê asas à criatividade
Contar histórias é, antes de tudo, uma forma de arte. Seja criativo com suas histórias. Tanto o conteúdo quanto a forma estão abertos a inovações. O storytelling coloca a imaginação em primeiro plano.
Imagina se todas as histórias fossem contadas do mesmo jeito? Mesmo as convenções, arquétipos, mídias e gêneros já estabelecidos precisaram ser criados por uma pessoa criativa. Explore as possibilidades ao contar uma história!
Transmita sensações positivas
Histórias melancólicas ou aterrorizantes têm seu espaço nas artes, livros, filmes e jogos. Mas aqui, a ideia é cativar clientes, engajar cooperados, ensinar colaboradores. Para isso, o storytelling deve transmitir sensações positivas.
Estudos apontam que emoções positivas são mais compartilhadas e viralizam com mais frequência nas redes sociais. Além disso, gerar conexões entre bons momentos e o produto ou a marca da sua cooperativa é uma ótima ideia!
A jornada do herói
Como dissemos, criar histórias é dar asas à imaginação.. A estrutura mais famosa é a chamada jornada do herói, que define 12 passos do início à conclusão de uma aventura.
A jornada do herói foi identificada em 1949 pelo pesquisador Joseph Campbell ao notar que muitas histórias, desde a antiguidade aos sucessos contemporâneos, são construídas sobre uma sequência de acontecimentos bastante semelhante.
Assim sendo, a jornada do herói é um padrão presente desde em histórias mitológicas, como no mito de Prometeu, até no sucesso mundial de Harry Potter. Dentro dessa estrutura, o storytelling se dá por meio das seguintes etapas:
Conclusão: domine o storytelling!
Contar histórias novas, de jeitos novos, aproveitando recursos e tecnologias, também é inovar. Já percebeu como as narrativas estão presentes em muitas etapas do dia a dia? Nos livros, filmes, piadas, causos, conversas. Isso acontece porque elas são poderosas!
Diante disso, que tal aprender mais sobre storytelling com uma das maiores especialistas do Brasil sobre o tema? Com o InovaCoop, você pode! Então clique aqui e acesse o curso ministrado pela professora Martha Terenzzo e se torne um grande contador de histórias!
A inovação não é produto de um único departamento. Existe um entorno que precisa ser engajado para que ela aconteça nas cooperativas.
Você já parou para pensar como a inovação acontece? A competência de uma equipe e a cultura inovadora de uma organização não bastam para explicá-la. Entender a inovação em sua totalidade exige uma análise sistêmica. É preciso tirar o zoom: olhar para o ecossistema em que a organização está inserida e entender o papel de cada um de seus atores.
A jornada típica de uma startup é um bom exemplo da importância do ecossistema para a inovação acontecer. Para crescer, ela precisa de acesso a capital de risco, apoio de grandes corporações, acesso a profissionais qualificados e a tecnologias inovadoras. Ou seja, são todos recursos geralmente externos à startup, que dependem dos atores daquele ecossistema.
É por esse motivo que regiões como o Vale do Silício, nos Estados Unidos, e polos de inovação em Israel e Estônia têm se destacado em gerar inovações em escala industrial e atraírem startups do mundo todo. Nessas regiões, o ecossistema contribui para a inovação acontecer.
O que é ecossistema de inovação
O professor da Universidade de Edimburgo, Martin Fransman, autor do livro Innovation Ecosystems: Increasing Competitiveness (Ecossistemas de inovação: aumentando a competitividade, em tradução livre), define ecossistema de inovação como "o conjunto de atores e processos que, por meio de suas interações cooperativas e competitivas, fazem a inovação acontecer e co-evoluir".
Na prática, relacionar-se com um ecossistema de inovação possibilita a troca de experiências, acesso a novos conhecimentos e competências, criação de redes de indicação e o reconhecimento da comunidade inovadora daquele ecossistema. Tudo isso facilita processos inovadores.
Portanto, a inovação não é produto apenas de um departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e muito menos de um único líder disruptivo. Existe um entorno que precisa ser engajado para que ela aconteça. E uma das formas de analisar as condições deste entorno é entender o papel de seus principais atores.
Nesse sentido, a diretora adjunta de inovação da MIT Sloan School of Management, Fiona Murray, explica em um webinar da organização que os cinco atores mais comuns de um ecossistema de inovação são:
Fonte: Phil Budden e Fiona Murray
Ciclos de inovação: a depuração pelos ecossistemas
Um dos fenômenos mais importantes dos ecossistemas de inovação que permitem a inovação em alta velocidade e escala são os innovation loops (ciclos de inovação). Tais ciclos funcionam da seguinte forma:
Murray explica que grandes organizações, por sua lógica avessa a falhas e estrutura “pesada”, têm dificuldades em realizar este ciclo de tentativa e erro internamente. Mas este ciclo de tentativa e erro ganha força quando é realizado no âmbito de um ecossistema de inovação - e não internamente, por apenas uma organização.
É aí que entra o papel desempenhado pelas startups participantes do ecossistema de inovação. Elas, cada qual a sua maneira, fazem essa depuração das hipóteses de inovação. Com estruturas mais ágeis e riscos controlados, também geram o volume necessário de experimentações para uma depuração da inovação.
O papel da inovação aberta
As grandes organizações, por sua vez, tentam se aproximar deste ambiente inovador e de experimentações rápidas por meio de programas de inovação aberta e participação em hubs de inovação, por exemplo. É uma forma de atrair startups e firmar parcerias com negócios promissores ainda em estágios iniciais.
No livro Organizações Exponenciais, os autores destacam a importância dessa tentativa e erro das startups. Para eles, a constante experimentação e a iteração de processos são as únicas maneiras de reduzir o risco.
Um grande número de ideias bottom-up (de baixo para cima) filtradas sempre supera o pensamento top-down (de cima para baixo), independentemente do setor ou organização. É o que os autores chamam de “aprendizagem escalável”.
Em nossos cases de inovação, já contamos histórias de cooperativas que protagonizam a inovação aberta. A Coplacana, por exemplo, conta com o Avance Hub, que aproxima seus cooperados às novas tecnologias do campo por meio do contato com o ecossistema de inovação. A Credicitrus é outra grande cooperativa a também desenvolver seu hub.
Inovação aberta e a interação com o ecossistema
Ao entender o ecossistema em que estão inseridas e o potencial de seus atores, as organizações, incluindo as cooperativas, podem acessar conhecimentos e tecnologias que não necessariamente estão "dentro de casa".
Murray explica que este acesso é fundamental para se alcançar inovações disruptivas. É por este motivo, portanto, que muitas organizações realizam programas de inovação aberta ou alocam parte de sua equipe em espaços de coworking e inovação. Trata-se, afinal, de uma forma de acessar a inteligência do ecossistema. E já existem cooperativas atentas a isso.
Cocamar: inovação aberta no campo
A Cocamar, uma das maiores cooperativas agroindustriais do Brasil, com sede em Maringá (PR), conta atualmente com sete startups prestando serviços a ela. Entre elas: NeoField (sonda de monitoramento da propriedade rural), Agrian (agricultura digital a partir de imagens de satélite) e Flugo (gestão de filas na Transcocamar).
A Cocamar também é mantenedora de dois ambientes de inovação: um em Maringá, com a aceleradora Evoa; e o Hub.IA, com o Senai, em Londrina. Dois projetos-piloto da Cocamar, o CRM para cooperados e o e-commerce (Shopping Cocamar) surgiram a partir da imersão nestes ambientes.
Frísia: feira digital liga coop ao ecossistema de inovação
A Frísia é outra cooperativa que está promovendo ações de aproximação do ecossistema de inovação. Além da organização da Digital Agro Feira, a cooperativa tem um programa de seleção de startups e uma frente de inovação aberta para receber ideias de colaboradores, cooperados, fornecedores e da comunidade em geral.
No caso específico das cooperativas, vale a atenção não só às startups, mas também ao sistema cooperativo em que elas estão inseridas. Essa prática da intercooperação com cooperativas do mesmo sistema também é uma forma de se relacionar com o ecossistema para gerar aprendizado em inovação.
Sicoob Unicob: criando um ecossistema no sistema
É este o caso do Sicoob Unicoob, que criou um programa de inovação envolvendo as 18 cooperativas do sistema. Foram definidas equipes próprias em cada cooperativa, de modo a possibilitar o desenvolvimento de uma cultural local de inovação.
O programa, batizado de Missão 21, gerou três ideias de inovação selecionadas por um comitê externo, a serem aceleradas em etapa posterior, e permitiu a disseminação da cultura de inovação entre as cooperativas participantes.
Cases de inovação estimulam interação com ecossistema
Para estimular essa interação das cooperativas com os diferentes atores do ecossistema de inovação, o InovaCoop, portal de inovação no cooperativismo do Sistema OCB, produz um repositório de cases de cooperativas brasileiras e internacionais, dos mais diferentes ramos e portes.
Todos os casos práticos apresentam o contato de um responsável da organização. As cooperativas poderão fazer contato direto com este responsável para tirar dúvidas, entender outros detalhes do caso prático e colocar em prática a intercooperação.
O InovaCoop apresenta, ainda, cursos on-line, e-books e outras ferramentas para ajudar no desenvolvimento da cultura de inovação nas cooperativas. Com isso, o Sistema OCB quer fomentar a inovação e fortalecer o ecossistema de inovação cooperativista, por meio de disseminação de conhecimento, trocas e encontros.
Conclusão: construindo o ecossistema de inovação cooperativista
A inovação não é um fenômeno isolado, que acontece apenas internamente. Especialmente as inovações disruptivas precisam acessar recursos, conhecimentos e pessoas externas às organizações.
Para fazer isso, é preciso primeiro entender os atores dos ecossistemas de inovação em que a organização está inserida e interagir com eles. Um dos atores-chave deste ecossistema são as startups. Com suas estruturas ágeis e riscos calculados, elas conseguem realizar experimentações rápidas para validar premissas de negócios.
Nessa seara, o RadarCoop, uma iniciativa conjunta da Coonecta e do Complexo.lab, o hub de inovação da Sicredi Pioneira, surgiu com o objetivo de mapear e adensar o ecossistema de inovação cooperativista.
A interlocução entre os diversos atores de um ecossistema de inovação é capaz de tornar o cooperativismo brasileiro mais inovador e dinâmico.
Inovar não é um ato isolado, mas algo que exige a adoção de uma nova mentalidade por toda a organização. Ou seja, é um processo contínuo e que, portanto, demanda gestão. Mas o que é Gestão da Inovação, então?
A gestão da Inovação pode ser definida como um conjunto de processos e atividades que permitem a implementação e continuidade da inovação nas cooperativas. Ou seja, o controle de todo o processo e de suas variáveis, bem como seus fundamentos e atividades.
Dessa maneira, a gestão da inovação compreende todas as etapas: começo (entradas), meio (processamento) e fim (saídas e geração de resultados). Consequentemente, a gestão de inovação estabelece meios e métodos para gerar valor, concretizando ideias. Há ferramentas que auxiliam nesse processo.
Neste artigo, veremos como fazer a gestão da inovação em cooperativas, começando pela história da gestão da inovação. Aproveite a leitura!
O que faz a gestão da inovação
Para aplicar uma política de gestão da inovação é preciso, antes de tudo, entender o que ela é na prática. O primeiro ponto é alinhar internamente o que a cooperativa entende por inovação. De forma geral, as organizações tendem a entender que inovação é a implementação de novas ideias que geram valor.
Entretanto, independente de qual for a definição específica de inovação, a cooperativa deve alinhar a liderança e os colaboradores em torno de um mesmo entendimento. E isso é algo que entra no rol da gestão da inovação.
Delimitando a inovação
Para tanto, é essencial delimitar a inovação, o que pode ser feito ao definir quais são os dois principais tipos de inovação:
A inovação disruptiva consiste na elaboração de um novo produto, serviço ou processo que muda completamente a realidade de um mercado. Um caso clássico é a criação da Uber, que modificou profundamente a mobilidade urbana. O surgimento do cooperativismo de plataforma também representa uma disrupção.
São mudanças que apenas otimizam algo que já existe e, portanto, proporcionam uma melhor geração de valor aos produtos e serviços da cooperativa. A criação do chatbot Theo é uma inovação incremental que aprimorou o atendimento digital do Sicredi, por exemplo.
Nível de inovação
Outro ponto de atenção da gestão da inovação diz respeito à profundidade da iniciativa inovadora. Há, resumidamente, três níveis de inovação, que são:
• Primeiro nível: neste nível, a inovação é apenas incremental. Ou seja, visa somente o aprimoramento do que já existe na cooperativa.
• Segundo nível: já neste caso, a inovação visa novos negócios. Isto é, envolve mercados onde a cooperativa já atua e, de certa maneira, domina. Para inovar no segundo nível, a cooperativa precisa entender mercados semelhantes e desenvolver formas de explorar novas oportunidades de negócios.
• Terceiro nível: por fim, estão as inovações disruptivas. Elas surgem, em geral, nesse nível, que se volta a ideias mais arriscadas e que demandam validação. É neste nível de inovação que surgirão novos produtos e serviços que vão transformar a atuação e o futuro da cooperativa.
Foco da inovação
Uma vez que já há entendimento de como a inovação se desenvolve, é importante entender a realidade atual da cooperativa e vislumbrar em quais horizontes a inovação vai atuar. A gestão da inovação, nesse sentido, considera dois panoramas:
Ao dar início à gestão da inovação, pode ser prudente manter um foco único de inovação. Em geral, isso significa pensar em inovações incrementais de processo e produtos já existentes.
Ao amadurecer a capacidade de gestão da inovação a cooperativa se torna capaz de trabalhar de formas variadas simultaneamente. Assim, além de fazer a inovação incremental em processos, produtos e serviços, a cooperativa começa a pensar em novos projetos relacionados ao seu negócio e a mercados similares.
Desenvolvimento da gestão da inovação em cooperativas
Os resultados obtidos pela cultura de inovação melhoram conforme a capacidade de gerenciar e estimular o desenvolvimento da inovação. Ademais, o desenvolvimento é facilitado a partir de algumas iniciativas. Confira um pouco mais sobre cada uma delas:
A gestão da inovação, ao considerar os acertos e erros cometidos pela cooperativa no passado, consegue entender o perfil do público interno, dos clientes e as peculiaridades do mercado em que a cooperativa atua.
Mais do que compreender o contexto e o histórico da cooperativa, a capacidade de aprendizagem contínua desenvolvida e estimulada pela gestão da inovação permite explorar caminhos e formas diferentes de inovar, além de proporcionar uma atualização dos conhecimentos e habilidades dos profissionais.
A cultura voltada à inovação torna os colaboradores mais propensos a tomarem iniciativas com potencial de gerar valor à cooperativa. A construção da cultura de inovação depende de ações que fazem parte da gestão da inovação.
No entanto, uma vez que esta cultura esteja minimamente desenvolvida dentro da cooperativa, a gestão da inovação tem muito a ganhar, pois o processo se retroalimenta. Para o estabelecimento da cultura de inovação, a cooperativa pode lançar mão de ferramentas como one-on-one (reunião do colaborador com seu gestor direto), encontros comuns e presenciais para comunicar expectativas, palestras e treinamentos.
Além do poder do exemplo, liderança está diretamente relacionada à capacidade de desenvolver pessoas que venham a sugerir melhorias para a cooperativa e, consequentemente, gerar valor para o negócio.
Então, a cooperativa precisa de líderes capazes de incentivar os colaboradores a terem novas ideias e a fazer as coisas de maneiras diferentes. Portanto, as lideranças da cooperativa devem não apenas abertas a ouvir as sugestões das pessoas, mas também estimulá-las. E isso é feito, dentre outras maneiras, ao não censurar propostas e ideias.
A liderança também estimula a gestão da inovação ao definir a estratégia da cooperativa e, nele, considerar instrumentos, programas e iniciativas que, por meio da inovação, gerem valor à cooperativa.
O marketing é uma ferramenta que pode ser usada para aprimorar a gestão da inovação. É por meio do endomarketing que é feita a comunicação que mantém as pessoas bem informadas e possibilita o engajamento nas iniciativas voltadas para inovação. Nesse cenário, novas ideias circulam na cooperativa e aumentam seu potencial criativo.
Como vimos, inovação é geração de valor. Então, mesmo que nos primeiros passos não exista expectativa por retorno financeiro, em algum momento é preciso começar a medir o ROI (Retorno sobre o investimento) das iniciativas de inovação.
Afinal, a inovação precisa ser vista como investimento e faz parte da gestão da inovação atentar para essa relação entre alocação e retorno de recursos financeiros. Logo, as cooperativas precisam medir os resultados da inovação, o que acontece a partir da definição de indicadores de desempenho para acompanhar cada etapa do processo de inovação.
Isso inclui verificar quais são as etapas do processo de inovação em que o desempenho pode ser melhorado para aumentar o aproveitamento do potencial empreendedor e criativo dos colaboradores.
A gestão da inovação se relaciona com o público interno e também externo para captar realidades e perspectivas diversas. Levar pessoas de fora para falar na cooperativa, visitar eventos e realizar capacitações são iniciativas com potencial para ajudar na educação dos colaboradores. Avaliar concorrentes e cases práticos também são importantes ferramentas na gestão da inovação.
Importância dos cases para a gestão da inovação
O benchmarking é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento da inovação. Por isso, olhar para programas de inovação no cooperativismo é uma estratégia interessante para desenvolver a inovação dentro da sua própria cooperativa.
Este tipo de pesquisa traz inspiração para o desenvolvimento de uma cultura de inovação. Afinal, programas de inovação são frutos de processos de trabalho bem estruturados. Eles têm em comum a promoção contínua e integrada da inovação, que não é decorrente de iniciativas isoladas. Assim, estão intrinsecamente ligados à estratégia da cooperativa.
Além disso, observar cases traz aprendizados importantes a partir dos erros e acertos feitos por outras organizações. Uma verdadeira cultura de inovação disseminada por todo um setor evidencia a importância da troca de informações em prol da comunidade como um todo. Ou seja, de maneira bastante ligada aos princípios do cooperativismo que propõem a intercooperação.
Para facilitar o acesso a cases de inovação de cooperativas em todo o País, o InovaCoop conta com uma seção totalmente dedicada a contar cases inspiradores de inovação no cooperativismo. Confira!
Conclusão
Em suma, a gestão da inovação atua nas seguintes frentes:
Assim sendo, a gestão da inovação é responsável por planejar, organizar e controlar as ações acima, contribuindo de muitas maneiras para a cooperativa. Dentre os benefícios da gestão da inovação estão, dentre outras:
• Valorização da marca da cooperativa
• Aumento da vantagem competitiva
• Crescimento das receitas
• Abertura de novos mercados
• Alinhamento entre processos e estratégia
• Atração e retenção de talentos
Como podemos ver, a Gestão da Inovação é algo muito valioso, pois leva a uma compreensão mais ampla da inovação e fortalece uma mentalidade mais inovadora nos colaboradores e cooperados, levando a uma transformação positiva na cultura organizacional.
A cooperativa precisa assumir o protagonismo neste assunto para obter resultados positivos e gerar valor, com cada vez mais impacto na cooperativa e na sociedade. A melhoria de cada um dos processos envolvidos com a política de inovação depende de uma gestão assertiva.