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<p>Conheça casos de reciclagem que uniram cooperativas à pauta ESG e inspire-se para uma era mais sustentável</p>

O futuro de um mundo mais ESG passa pela força da reciclagem

A economia circular reduz impactos ambientais da cadeia produtiva


É difícil imaginar um contexto em que a reciclagem não é apontada como uma das principais ferramentas de transformação sustentável. Das escolas infantis até os pontos mais altos da cadeia mercadológica, essa prática tem sido posicionada como uma técnica obrigatória para pessoas e companhias que tenham interesse em participar do movimento ESG.

Não é para menos: em tempos em que ilhas de dejetos estão sendo formadas no oceano (falaremos sobre isso mais para frente), o conceito de reaproveitar objetivos e resíduos que seriam descartados e usá-los com um novo propósito é, no mínimo, a decisão mais lógica a ser tomada.

Mas falar de reciclagem vai muito além dos atributos mais óbvios e envolve uma série de fatores que englobam a luta por um meio ambiente mais limpo. Para te inspirar, trouxemos um resumo sobre esse tema e uma série de casos inspiradores. Tenha uma boa leitura e lembre-se de reciclar suas ideias!

Por que a reciclagem é ESG

Começamos essa matéria lembrando que a agenda ESG (Ambientais, Sociais e Governança, em inglês) parte do pressuposto de que marcas, governos, entidades e pessoas precisam se unir em prol dos seus princípios para que a humanidade consiga alcançar um nível condizente de sustentabilidade e responsabilidade social.

A reciclagem cumpre um papel essencial nessa jornada. Afinal, enquanto o mundo contempla a previsão de que a geração de resíduos pode chegar em 3,4 bilhões de toneladas por ano até 2050, fica evidente que algo precisa ser feito.

Redução do impacto ambiental

Já se foi o tempo em que as ilhas faziam parte da natureza. Hoje em dia, cerca de cinco ilhas de plástico ameaçam a vida de milhões de animais marinhos. Uma vez que a reciclagem é aplicada, estatísticas com essa são reduzidas significativamente, dado que os resíduos eletrônicos, plásticos e não-recicláveis completam seu ciclo de vida e não são despejados em aterros sanitários. Isso evita a poluição do solo, da água e até mesmo do ar que nós respiramos.

Recoloca materiais no processo produtivo

Toda vez que você descarta um produto para comprar hoje, está gerando um impacto duplo no meio ambiente. Afinal, enquanto os dejetos vão para locais inadequados, as empresas precisam extrair ainda mais materiais para criar novos objetos.

No entanto, a reciclagem interrompe essa rotina de poluição, reposicionando recursos em processos de produção e dando uma nova oportunidade a eles.

Diminui a necessidade de exploração de recursos naturais

A exploração de recursos naturais é uma das maiores ameaças para a pauta ESG. Por isso, nada mais justo do que valorizar uma estratégia que reduz a demanda de matérias-primas virgens. Quando a reciclagem é praticada, há uma enorme chance de que ecossistemas e habitats naturais de milhares de animais sejam preservados.

Proporciona oportunidades de trabalho e renda

Se engana quem pensa que os benefícios diretos da reciclagem se limitam ao meio ambiente. Quanto mais ela é estimulada, maior é a demanda de trabalhadores de diversas fases da cadeia mercadológica que passam a atuar com a coleta, triagem e com o processamento de materiais recicláveis.

Nos casos de catadores, por exemplo, isso tem um enorme impacto na inclusão social e no desenvolvimento econômico de comunidades.

Reciclagem como estratégia ESG nas cooperativas

O compromisso com a pauta ESG é algo que faz parte do DNA do movimento cooperativista. É muito fácil encontrar instituições que tenham alguma ligação com essa prática e que, de alguma forma, introduzem uma lógica de reciclagem em seus planejamentos.

Afinal, os princípios cooperativas enxergaram nesse recurso uma materialização eficiente, contemporânea e, principalmente, muito eficiente tanto para o meio ambiente quanto para a comunidade. A seguir, você confere alguns exemplos inspiradores do que pode acontecer quando o pensamento certo se une a um processo sustentável.

Batalhão do Bem: Unicred Ponto Capital recicla vestimentas militares

Uma parte importante da fomentação da reciclagem está na detecção de oportunidades promissoras. O caso do Batalhão do Bem é um ótimo exemplo disso e começou a partir da percepção de que muitos resíduos têxteis eram destacados na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde há uma grande concentração de atividades militares.

Iniciada em março de 2023, a iniciativa é liderada pela cooperativa de crédito Unicred Ponto Capital e contou com o apoio do Instituto Unicred. Uma vez que os resíduos são coletados, eles passam por uma análise criteriosa que verificará se eles estão aptos a gerar bons novos produtos. Se for verificada a possibilidade de reutilização, elas são devidamente revitalizadas e tingidas para, depois, serem entregues para a comunidade.

Se for impossível aproveitá-las, elas se tornarão matéria-prima para customização e poderão virar itens que serão comercializadas pelas alunas de artesanato que integram o projeto. Além de servirem como base para o aprendizado, elas também movimentam o mercado local.

Mais de 2000 peças e 600 pares de calçados já foram doados para instituições que atuam com reciclagem ou outras entidades que fazem doações. Outros 500 itens foram descaracterizados e reaproveitados.

Unium: cooperativa inova com reciclagem animal

Aqui vai um fato que você provavelmente não conhecia: o segmento frigorífico também tem muito a ganhar com o design circular. Um dos pensamentos mais essenciais de culturas que caçavam e consumiam animais baseava-se no conceito de aproveitamento completo. E para a Alegra, que faz parte do grupo Unium, essa prática faz parte da rotina.

Focada em integrar valores condizentes com o cooperativismo, tais como as boas condições de trabalho, a tecnologia, a inovação e o cuidado com o bem-estar dos animais, a marca investiu cerca de R$1,8 milhão na implementação de um projeto de aproveitamento de animais abatidos.

O grande destaque vai para o descarte do sangue, que sempre foi um desafio para o ramo e que gerava custos significativos, além de impactar negativamente o meio ambiente. Com a transformação desse recurso em farinha de sangue, a cooperativa facilita a economia circular ao produzir um material que serve para alimentar peixes, aves e espécies não ruminantes.

Copamart: reciclagem para difundir a cultura amazônica

E se um projeto pudesse, além de promover a reciclagem, valorizar uma das culturas mais impressionantes e bonitas de uma nação? A Copamart, a Cooperativa de Trabalho de Artesanato Amazonense, provou que isso é possível.

Quem passeia pelo Shopping Ponta Negra, em Manaus, logo se depara com uma loja de produtos que encantam os olhos de moradores locais e turistas. Trata-se de um espaço dedicado a itens de decoração, acessórios e costura criativa feitos a partir de elementos recicláveis como papéis, tecidos e resíduos plásticos. Todos eles são combinados com materiais naturais e típicos da região, como sementes e madeiras.

O resultado é um trabalho impecável, com um design que reforça a identidade local e que reforça o estilo de vida da comunidade, dando oportunidades para artesãos e aquecendo o comércio.

Cooperativas de reciclagem

É claro que as cooperativas de reciclagem não poderiam ficar de fora deste artigo. A seguir, você confere um resumo de alguns exemplos de comprometimento e talento no segmento:

  • Recicle a Vida: criada em 2005, a cooperativa consegue gerar cerca de 300 toneladas de material reciclável por mês. Além disso, ela transformou a vida de centenas de pessoas desde 2005, atuando a partir da logística reversa para melhorar as condições de vida de seus cooperados.
  • Centcoop: com uma taxa de eficiência que chegou a 87% logo em seu primeiro contrato de coleta seletiva, a instituição engloba cerca de 460 catadores e atua com cooperativas associadas para beneficiar o meio ambiente e a vida da população.
  • Coopermiti: em São Paulo, a Coopermiti inovou ao se especializar na reciclagem de resíduos eletrônicos. Em 2022, a Coopermiti reciclou 5,5 mil toneladas de lixo eletrônico. Além disso, a cooperativa realiza trabalhos de inclusão social, inclusão digital, capacitação, educação ambiental e de cultura.

Reciclando conceitos em nome da pauta ESG

Os exemplos que trouxemos mostram a força da reciclagem na pauta ESG, além de reforçar o sucesso de instituições que estão atuando na linha de frente dessa causa. Mas a verdade é que ainda temos muito a evoluir.

Sendo uma peça essencial na luta pela preservação do meio ambiente e na jornada pelo desenvolvimento de comunidades que precisam de apoio, essa prática precisa ser estimulada e protagonizar debates e diálogos acerca do futuro.

Gostou desse tema? Saiba que esse universo ainda tem muito a oferecer. Uma boa dica para continuar aprendendo é o E-book Especial ESG no Cooperativismo, que é riquíssimo em informações e está disponível gratuitamente para interessados. Vale a pena conferir!

<p>O KPI pode ser uma grande ferramenta para acompanhar e dar apoio à gestão da inovação na sua coop. Veja como!</p>

O que é KPI e como usá-lo para medir a performance da inovação

Os indicadores-chave de desempenho ajudam a acompanhar o progresso das iniciativas inovadoras e a aprimorá-las.


Em meio à era digital e um ambiente de negócios cheio de mudanças, a inovação é fundamental para a estratégia das cooperativas na busca pela construção de um futuro sustentável e perene. No entanto, como é possível mensurar o sucesso das iniciativas de inovação? O KPI pode ser de grande ajuda nesse processo!

Documentar e acompanhar o progresso das ações estratégicas e de inovação faz a diferença para que as cooperativas possam saber o que está funcionando como planejado e o que precisa ser aprimorado. A mensuração fornece dados que serão analisados a fim de aprimorar o que a cooperativa está fazendo.

O KPI é justamente uma maneira de mensurar esses dados para fazer o acompanhamento da efetividade do planejamento estratégico voltado à inovação na sua cooperativa. Informação é o caminho para progredir, afinal.

Por que medir a inovação

No geral, as cooperativas já entenderam a importância da inovação. Segundo a primeira edição da pesquisa “Panorama da Inovação no Cooperativismo”, realizada pelo Sistema OCB, 84% das cooperativas consideram que a inovação é muito importante.

Contudo, para colocar a inovação em prática com efetividade, é necessário entender se a ideia proposta ou a solução desenvolvida está apresentando bons resultados e agregando valor à cooperativa. Uma ideia inovadora também precisa ser eficaz.

Diante disso, as cooperativas devem abandonar a ideia de que a inovação é algo abstrato e que não é passível de ser mensurado. Na verdade, é o contrário! Os indicadores permitem que a inovação seja avaliada de forma profunda, com seus resultados tangíveis. O KPI contribui justamente para isso.

Neste artigo, portanto, iremos entender mais sobre o KPI, entender como os indicadores-chaves de desempenho funcionam, quais são os diferentes tipos de indicadores e como eles podem apoiar a mensurar a inovação nas cooperativas. Aproveite a leitura!

O que é KPI: conceitos e elementos

KPI é uma sigla para o termo Key Performance Indicators - ou, em portugês, Indicadores-Chave de Desempenho. Na prática, KPIs são as métricas que você vai selecionar para avaliar o sucesso de algum processo da sua cooperativa como, por exemplo, as suas iniciativas de inovação.

O KPI, dessa forma, é uma maneira de mensurar o sucesso e o progresso da operação da cooperativa a partir de métricas consideradas essenciais para avaliar a efetividade da execução do planejamento. Além disso, o KPI também ajuda a manter o foco, uma vez que é muito fácil se perder em uma enxurrada de dados que não dizem muita coisa.

Para uma cooperativa que vende pela internet, um KPI pode ser, por exemplo, a taxa de conversão das pessoas que visitam a sua loja virtual. Para uma que produz produtos premium, a quantidade de materiais que são reprovados no controle de qualidade também pode ser um KPI importante para avaliar o processo produtivo.

As métricas que compõem o KPI devem, ainda, ser separadas entre dois diferentes níveis: o primeiro é mais geral, contemplando elementos estratégicos que influenciam no negócio como um todo (como fluxo de caixa e receita recorrente); já as métricas mais específicas se relacionam com um determinado setor o processo operacional da cooperativa (tais quais o custo por lead ou a taxa de conversão).

Com isso, o KPI ajuda a fazer um diagnóstico do que está funcionando ou não dentro do que foi planejado. Ademais, essa ferramenta facilita a comunicação sobre o que é importante, de forma a potencializar a transmissão dos valores e objetivos para a cooperativa como um todo, desde a liderança até colaboradores e cooperados.

Diferentes tipos de indicadores de desempenho

Diante da pluralidade de possibilidades que o KPI proporciona, é importante que a cooperativa considere aquilo que de fato faz a diferença para o seu negócio. Conheça, então, algumas das principais categorias de indicadores de KPIs que podem ser úteis para sua coop:

Produtividade: aplicados continuamente, a fim de dar um diagnóstico sobre a eficiência dos processos dentro da cooperativa. Dessa forma, pode estar relacionado à produtividade de colaboradores, recursos e aproveitamento da infraestrutura, assim como qualquer situação que corresponda à utilização dos recursos da instituição. 

Qualidade: são relacionados aos indicadores de produtividade, já que dão apoio à análise qualitativa e ajudam a entender desvios de conformidade em processos produtivos e administrativos.

Capacidade: responsáveis por medir a capacidade de resposta dos processos levando em conta a produção em relação ao tempo. Por exemplo: quantos produtos uma máquina é capaz de embalar no decorrer de determinado período. Tem tudo a ver com produtividade e qualidade.

Estratégia: são os indicadores que apoiam a orientação que a cooperativa deve seguir diante dos objetivos determinados previamente, comparando o cenário presente em relação ao que é almejado pela organização.

Qual a diferença entre KPI e OKR?

É comum confundir o KPI com a metodologia OKR (Objectives and Key Results ou Objetivos e Resultados-Chave). Contudo, apesar de complementares, elas são duas abordagens um tanto distintas entre si. As principais diferenças são:

Foco: os OKRs se dedicam a definir objetivos ambiciosos que devem ser cumpridos em determinado período, já os KPIs são focados no desempenho progressivo de determinadas iniciativas da cooperativa.

Prazo: no geral, o OKR funciona em ciclos que, na maioria das vezes, dura cerca de três meses. Os KPIs, por outro lado, podem ser acompanhados por períodos bem mais longos.

Propósito: os OKRs mesclam objetivos qualitativos e métricas quantitativas pensando no resultado futuro. Enquanto isso, os KPIs são somente quantitativos em decorrência de algo que já está sendo executado.

Em suma, o OKR é uma metodologia que pensa no futuro, indicando os caminhos para cumprir uma meta pré-definida a partir de determinados princípios. Já os KPIs, por outro lado, servem para medir a operação periodicamente, como uma forma de controle.

Para saber mais sobre o OKR e entender como aplicá-lo em prol da inovação na sua cooperativa, confira o curso de OKR do InovaCoop, disponível na plataforma CapacitaCoop!

KPI na prática: mensurando a inovação

Para que o uso dos KPIs sejam efetivos, é importante selecionar aquilo que você quer mensurar e, depois, definir as métricas adequadas para isso. Portanto, não meça tudo. Na era do Big Data, dado é o que não falta. O desafio é saber em quais deles você deve prestar atenção.

Se a sua estratégia de marketing digital está focada em gerar reconhecimento de marca, mensurar os acessos é mais importante do que mensurar a conversão em vendas, por exemplo. Usar a métrica errada pode, aliás, prejudicar a estratégia, uma vez que levam a conclusões não relacionadas ao objetivo definido previamente.

Essa lógica também é válida para a inovação. A flexibilidade dos KPIs devem ser alinhadas ao objetivo. Em um cenário de ambidestria organizacional, não adianta mensurar um projeto de inovação disruptiva levando em consideração resultados financeiros imediatos, por exemplo.

Escolhendo um bom KPI

Diante disso, eis algumas boas práticas para definir, monitorar, analisar e gerenciar efetivamente o desempenho da inovação por meio dos KPIs:

Escolha KPIs relevantes: dê prioridade às métricas com capacidade de proporcionar novas ideias e gerar insights. Nesse sentido, KPIs envolvendo a cultura de inovação da cooperativa e a satisfação dos clientes com os novos projetos são bons exemplos.

Defina métricas disponíveis: não adianta definir uma métrica perfeita para aquilo que a sua cooperativa almeja se você não tem dados suficientes ou a disponibilidade de informações sobre o assunto.

Deixe a vaidade de lado: é frequente que gestores, como forma de massagear a vaidade, foquem os KPIs em números positivos, mas que não têm valor para gerar ideias inovadoras ou aprimoramentos. Escolha métricas que irão, de fato, ajudar a cooperativa, mesmo que os números não sejam bons. Isso ajuda a encontrar fraquezas e oportunidades.

Defina bem as rotinas: os KPIs devem ser acompanhados e monitorados rotineiramente. Diante disso, escolha KPIs que têm periodicidade e podem ser acompanhados em uma linha do tempo para entender os progressos e retrocessos.

KPIs para a inovação

A adoção de KPIs para mensurar a inovação pode ser bastante difícil, explica André Bianchi Monte-Raso, consultor especialista em estratégia, em artigo para a Endeavor. No entanto, esse é um passo necessário para quem quer integrar a inovação no negócio.

Um exemplo é a 3M, multinacional reconhecida pela inovação constante e científica aplicada em seus produtos. A companhia tem mais de 45 mil patentes e estipula uma meta de 25% do faturamento seja proveniente de produtos criados nos últimos três anos.

 Nesse cenário, confira algumas métricas relevantes para que o KPI seja aliado da estratégia de inovação da sua cooperativa:

Investimento em P&D: o quanto a cooperativa está disposta a investir em pesquisa e desenvolvimento indica a importância da inovação tecnológica e produção de conhecimento. Outra opção é relacionar o investimento em P&D com o faturamento originado pelas vendas, o que resulta em um indicador mais complexo e sofisticado de densidade de P&D.

Retorno sobre investimento: esse KPI pode ser usado em diversas áreas dentro de uma cooperativa e a inovação é uma delas. Caso a estratégia de inovação tenha o objetivo mais direto de gerar resultados financeiros e aumentar a participação de mercado, medir o ROI é extremamente útil.

Quantidade de ideias: importante para saber se seus estímulos em prol do intraempreendedorismo e da construção de uma cultura de inovação estão dando certo. Acompanhar o progresso do engajamento em programas de ideias é um KPI relevante nesses casos.

Tempo de implantação de novos projetos: esse KPI mensura o quão rapidamente a cooperativa pode tirar uma ideia nova do papel. Bastante relevante para iniciativas de inovação incremental e acompanhamento às tendências de mercado, quando demorar demais para inovar pode ser fatal para a competitividade.

Satisfação do consumidor: um novo produto ou serviço muito bom na teoria pode acabar não satisfazendo os consumidores. Com isso, acompanhar a satisfação dos clientes e usuário para as novidades proporciona grandes insights sobre a inovação.

Para encontrar outras opções e inspirações, confira essa biblioteca de KPIs!

Gestão de KPIs

Empregar os KPIs na cooperativa significa sempre estar de olho neles em busca de insights, resultados, oportunidades, desafios e melhorias na sua estratégia de inovação. Nessa seara, é imprescindível fazer uma boa gestão dos KPIs para que eles fiquem mais maduros e melhorem com o passar do tempo.

Diante disso, eis algumas dicas para potencializar a gestão dos KPIs utilizados para mensurar a inovação nas cooperativas:

Alinhe o KPI à estratégia da cooperativa: a elaboração e a revisão do planejamento estratégico representam ótimas oportunidades para definir KPIs adequadas àquilo que a cooperativa almeja. Esses ciclos também ajudam a fazer um balanço do panorama e fazer um balanço dos KPIs que estavam sendo avaliados até então.

Determine metas: estipular metas claras e realistas que vão guiar o plano de ação da cooperativa é fundamental para definir as KPIs mais adequadas para a realidade da instituição. A metodologia SMART se apresenta como uma boa aliada nessa etapa.

Corrija erros: sempre que a cooperativa identificar que determinado processo não está tendo a performance esperada, é papel da gestão de KPI tomar atitudes e medidas a fim de identificar as causas e encontrar soluções para a situação.

Acompanhe a performance: gerir um KPI tem a ver com monitorar todos os fatores que influenciam no desempenho da cooperativa e descobrir se as coisas estão dentro do que se espera. Acompanhar periodicamente os KPIs, portanto, é fundamental para intervir quando for necessário e, assim, seja possível chegar aos objetivos almejados.

Use os indicadores para tomar decisões: a gestão baseada em dados proporciona tomadas de decisão mais assertivas e eficazes. Uma vez que os KPIs tenham sido bem elaborados, eles têm muito a contribuir para que a cooperativa possa escolher os melhores caminhos para se tornar mais inovadora.

Conclusão

Em meio a uma torrente de metodologias e ferramentas, o KPI se destaca como um grande aliado para acompanhar e aprimorar a estratégia de inovação nas cooperativas. Quando alinhado ao planejamento estratégico, o KPI leva em conta os objetivos e o contexto de cada negócio.

Por isso, o KPI deve ser bem trabalhado levando em consideração o que sua cooperativa quer, como ela inova e qual é a finalidade da inovação dentro do mercado em que ela atua. Além disso, o KPI pode ser complementar a outras metodologias ágeis que impulsionam a inovação, como o OKR, que vimos acima.

Para entender mais sobre como colocar o OKR e outras metodologias ágeis em prática na sua cooperativa, confira o nosso guia prático que apresenta três ferramentas para otimizar a gestão da sua cooperativa - é só clicar neste link!

<p>A liderança inovadora é central para o desenvolvimento e a perenização das cooperativas. Saiba mais</p>

Retrospectiva InovaCoop 2023: Liderança inovadora

A cultura da inovação no cooperativismo é consolidada pelos gestores


A inovação só prospera nas cooperativas quando é patrocinada, incentivada e executada pelos líderes. Afinal de contas, os gestores definem os caminhos a seguir, tomam decisões relevantes, guiam a cultura organizacional e indicam quais são as prioridades. A liderança inovadora, portanto, faz muita diferença para extrair novas ideias de uma cooperativa.

Uma liderança inovadora ajuda a criar um ambiente propício a novas ideias, incentiva a experimentação, premia a inovação e mantém o foco na criação de oportunidades. Líderes inovadores são grandes responsáveis por equipes dinâmicas e culturas de inovação sólidas.

Com isso, um grande desafio é desenvolver novas lideranças inovadoras no cooperativismo, pensando em promover um futuro dinâmico e promissor em prol da perenização e da competitividade do ecossistema cooperativista.

Nessa retrospectiva, então, iremos relembrar os conteúdos do InovaCoop que abordaram a formação, a diversidade e o papel das lideranças em prol de cooperativas mais inovadoras. Tenha uma boa leitura!

Liderança inovadora cooperativista: diversidade e gestão de riscos

A formação de lideranças inovadoras tem muito a ver com a diversidade. Apesar de ainda ser desigual, o cooperativismo está em constante evolução, indicam os dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro, produzido pelo Sistema OCB. Essa desigualdade fica ainda mais evidente quando olhamos a liderança feminina nas cooperativas.

Em 2021, apenas 20% dos cargos de liderança nas cooperativas eram ocupados por mulheres. O número indica progresso, já que, no ano anterior, essa taxa era de somente 17%. Essa é uma dinâmica que perpassa todo o ambiente de negócios. No entanto, a diversidade é um fator primordial para que a inovação seja efetiva.

O Sistema OCB está alinhado às demandas da sociedade e adorou a igualdade de gênero como uma pauta estratégica e prioritária. Diante disso, o InovaCoop narra histórias inspiradoras de lideranças femininas cooperativistas. Um dos maiores exemplos é o de Tânia Zanella, a primeira mulher a assumir a superintendência do Sistema OCB nacional.

A liderança inovadora feminina também foi tema da Análise Econômica de março. O material explora a baixa representação feminina em cargos gerenciais e aponta que as lideranças femininas geram mais engajamento nas organizações.

Liderança e gestão de riscos

Patrícia Marins, sócia-diretora da Oficina Consultoria, participou do InovaCoop Responde compartilhando seus conhecimentos sobre o papel da liderança na reputação e imagem das cooperativas. Ela falou sobre estratégias fundamentais para lidar com a gestão de crises nas organizações.

Marins alertou sobre a importância de investigar os riscos reputacionais para antecipar e enfrentar as crises nas cooperativas de todos os portes. No entanto, as crises são oportunidades para melhorar. Nesses cenários, um comitê de crise deve ter autonomia para tomar decisões.

Liderança inovadora e ambidestria organizacional

Para inovar, é necessário pensar tanto no presente quanto no futuro. Inovações disruptivas são, sim, essenciais para superar as transformações de mercado que se avizinham. Contudo, as cooperativas também não podem deixar de lado os negócios de hoje.

A ambidestria organizacional é a responsável por equilibrar a disrupção focada no futuro e a inovação incremental que dá suporte aos negócios de hoje. Colocá-la em prática é um dos grandes desafios contemporâneos para os líderes cooperativistas. Segundo nosso e-book dedicado ao tema, uma cooperativa ambidestra deve praticar dois tipos de inovação:

• Inovação de sustentação: são as novas ideias que incrementam os produtos e serviços que já são oferecidos pela organização, a fim de torná-los mais atrativos, eficientes e rentáveis. Ou seja, é a inovação incremental, que melhora elementos que já existem. Seus efeitos são sentidos mais rapidamente.

• Inovação de crescimento: trata-se da busca por ideias inovadoras disruptivas, mais profundas e revolucionárias, e que trabalham com prazos mais longos e desafios incertos. Pode representar a mudança de modelo de negócios ou a apresentação de um novo produto criado do zero ao mercado, por exemplo.

Ambidestria organizacional na prática

No InovaCoop Responde, Andréa Dietrich, uma das maiores especialistas em ambidestria organizacional no Brasil, tirou dúvidas práticas sobre a coexistência entre o setor de exploração com enfoque na inovação e a expansão dentro do cenário atual para as cooperativas. Ela ressaltou, ainda, a necessidade do alinhamento das lideranças com as equipes.

Quem está colocando a ambidestria organizacional em atividade é a Sicredi Ceará. A cooperativa de crédito é a primeira do Nordeste a ingressar no programa Gestão Ambidestra, realizado pelo Instituto Fenasbac. Contamos essa história em nossos cases de inovação.

O projeto ainda está em estágios iniciais, mas já atua em prol da liderança inovadora na cooperativa. “Já conseguimos gerar entendimento e comprometimento com os nossos líderes da importância de seguirmos esse caminho, muito embora ele seja desafiador” disse Iris Ribeiro, gerente de gestão de pessoas da Sicredi Ceará, ao InovaCoop.

Conclusão

A liderança é central para que a inovação aconteça nas cooperativas. Os líderes atuam como habilitadores de novas ideias, dando espaço para que suas equipes possam exercer a criatividade e expor novas ideias.

Este artigo faz parte de uma retrospectiva que resgata as grandes tendências e histórias de inovação cooperativista do InovaCoop em 2023. Fique de olho para conferir os próximos e ficar por dentro do que teve de mais inovador no ano!

<p>Ensino e aprendizagem são grandes aliados para a inovação. Veja como e confira os cursos do InovaCoop!</p>

Retrospectiva InovaCoop 2023: Ensino e aprendizagem

A curiosidade e a jornada de aprendizado não podem parar na busca pela inovação


Para inovar, aprender coisas novas é essencial. Quando novas ferramentas, tecnologias e comportamentos surgem a todo instante, entender como usar os novos recursos e interpretar as mudanças de hábito faz toda a diferença. Diante disso, as cooperativas precisam proporcionar oportunidades de ensino e aprendizagem para colaboradores e cooperados.

A formação e a aprendizagem não podem parar dentro das cooperativas. Quando as pessoas estão mais capacitadas, ideias novas têm mais vigor e assertividade. Além disso, a conectividade ampliou enormemente os horizontes e as oportunidades para conhecer coisas novas e desenvolver habilidades.

Ensino e aprendizagem são missões do InovaCoop, que está continuamente acompanhando as tendências no assunto e, também, desenvolvendo cursos disponibilizados no CapacitaCoop. Confira a retrospectiva sobre o que rolou em relação a ensino e aprendizagem no InovaCoop em 2023!

Inovação, ensino e aprendizagem

No mundo moderno, parar de aprender não é - ou ao menos não deveria - ser uma opção. Deixar de estudar significa ficar parado no tempo, o que pode ser fatal em um ambiente de negócios em constante metamorfose. Essa é a proposta da cultura lifelong learning: o aprendizado contínuo.

Trata-se de um modelo que enxerga o aprendizado como algo constante, definitivo e que não deve se limitar somente ao que é aprendido em sala de aula. O lifelong learning envolve investir em cursos, vivências, debates e tudo que pode aumentar o conhecimento. Essa é uma cultura que deve ser incentivada nas cooperativas.

Aprender, como dissemos, é crucial para que a cooperativa seja inovadora. Nesse contexto, o design de experiências de aprendizagem emerge como uma abordagem poderosa para disseminar a inovação de forma eficaz e sustentável.

O design de experiências de aprendizagem é uma abordagem pedagógica que tem o intuito de criar ambientes e atividades de aprendizagem que sejam, além de envolventes, assertivas. Sua estrutura é cuidadosamente planejada para promover a efetividade do processo educacional. Adotá-la nas cooperativas significa contar com cooperados e colaboradores mais inovadores.

Facilitar processos de ensino e aprendizagem

Conduzir a jornada em prol da inovação para extrair novas ideias também tem muito a ver com ensino e aprendizagem. Esse é o papel da facilitação, uma prática que tem ganhado destaque no ambiente corporativo e cooperativo. Seu objetivo é tornar as atividades e interações mais eficientes, produtivas e colaborativas.

No contexto de negócios, a facilitação diz respeito à criação de um ambiente propício para o aprendizado, a troca de ideias e a tomada de decisões. É uma ferramenta participativa que vislumbra, acima de tudo, orientar e apoiar um grupo de pessoas que têm algum objetivo em comum - como buscar inovações.

Gamificação: engajar para ensinar

Um dos grandes desafios enfrentados no decorrer das jornadas de ensino e aprendizagem é o engajamento. Para isso, a solução pode ser a elaboração de um ambiente competitivo, divertido e recompensador.

Não é por acaso que a gamificação está ficando cada vez mais popular. Essa é uma estratégia que ativa todas as características necessárias para unir, ensinar, comunicar e sensibilizar pessoas. Jogos são capazes de ativar nossos cérebros, gerando interesse e capturando a atenção para diversas tarefas, como a inovação, o ensino e a aprendizagem.

Essa é a ideia por trás do JornadaCoop, um jogo do Sistema OCB desenvolvido com o objetivo de promover o engajamento em eventos cooperativistas. A iniciativa utiliza dados de diversos programas de apoio ao cooperativismo, como Identidade, PDGC e o Sistema Desempenho, como insumo da jogabilidade.

Com o sucesso do game nos eventos, o JornadaCoop foi disponibilizado online para que qualquer cooperado possa participar. A versão atual já passou por aperfeiçoamentos e a inclusão de novos minigames.

Os novos cursos do InovaCoop

Em 2023, a trilha de aprendizagem do InovaCoop no CapacitaCoop ganhou uma série de novos cursos que você pode conferir, aprender e colocar seus novos conhecimentos em prática para que sua cooperativa seja ainda mais inovadora:

Inovação social: ensina o que significa o termo inovação, quais são os seus tipos, o que é a inovação social, quais são as áreas onde ela atua e quais são as estratégias que ela usa para gerar impacto social positivo.

Facilitação de times: com esse curso, você vai entender o que é a facilitação, o que não é, quais as técnicas e boas práticas que envolvem o processo, além do que é recomendado ou não a fazer.

Entendimento e empatia aplicados ao Design Thinking: aprenda como dar início a um projeto entendendo o perfil do usuário a partir de pesquisas, entrevistas e outras ferramentas que tornam possível compreender o problema antes de criar a solução.

Definição aplicada ao Design Thinking: saiba como usar o poder de síntese para agrupar informações, encontrar padrões e chegar em um novo ponto de vista para resolver o problema dentro de um contexto de design thinking.

Metodologia Fail Fast: nos negócios, falhar significa aprender e evoluir. Erros são uma ótima fonte de aprendizado - mas é necessário errar rápido. Com isso, é possível encontrar soluções eficazes com agilidade e alcançar o sucesso.

Storytelling: saber contar histórias é uma habilidade muito útil na vida profissional e corporativa. Conheça técnicas e ferramentas para construir narrativas empolgantes a seu favor.

Transforme clientes em fãs: entenda mais sobre a arte de ir além em uma experiência e fazer o que for necessário para realizar um agrado para o cliente, que pode ser surpreendido com uma experiência que não estava esperando.

Fontes de fomento para inovação: conheça mais sobre as modalidades de financiamento, incentivos fiscais e linhas de crédito para desenvolver projetos inovadores e sustentáveis.

Conclusão

A curiosidade e a jornada de busca pelo conhecimento são grandes diferenciais para montar equipes mais criativas, resolver problemas e desenvolver cooperativas mais inovadoras. Portanto, aproveite as oportunidades de ensino e aprendizagem dentro da sua cooperativa!

Este artigo encerra uma retrospectiva que resgata as grandes tendências e histórias de inovação cooperativista do InovaCoop em 2023. Confira os outros materiais no InovaCoop e fique por dentro do que teve de mais inovador no ano!

<p>Fique por dentro dos principais temas sobre marketing digital em 2023 para impulsionar sua cooperativa!</p>

Retrospectiva InovaCoop 2023: marketing digital

Com o mundo cada vez mais conectado, o marketing digital é crucial para a estratégia das cooperativas


A era digital e as plataformas sociais abriram uma série de novas possibilidades capazes para as estratégias de marketing das cooperativas. Agora, as ferramentas de marketing digital estão cada vez mais poderosas e podem contribuir para diversas etapas do processo de vendas.

Diante disso, o InovaCoop acompanhou o desenvolvimento das ferramentas, conceitos e processos de marketing digital.

Neste artigo, portanto, iremos retomar esses conteúdos que falam sobre elementos do marketing digital, estratégias práticas do processo de vendas e conferir as principais tendências que destacamos sobre o tema ao longo de 2023.

O poder do marketing digital

Ingressar no marketing digital é uma necessidade em meio ao mundo conectado em que vivemos. Com isso em mente, desenvolvemos um guia prático indicando o que você precisa saber para começar a sua jornada no marketing digital, passando desde os conceitos básicos até a apresentação de ferramentas úteis para colocar a estratégia em ação.

Um dos principais conceitos apresentados é o SEO (Search Engine Optimization), capaz de impulsionar o marketing de conteúdo das cooperativas. “Conteúdo é rei”, escreveu Bill Gates, fundador da Microsoft, em 1996. Esse mote é, agora, mais verdadeiro do que nunca.

O SEO e a produção de conteúdo fazem parte do inbound marketing ou marketing de atração, que tem o objetivo de buscar interessados nos produtos e serviços da cooperativa, assim como de criar uma conexão entre as pessoas e a marca. Dessa forma, o principal objetivo do inbound marketing é gerar leads segmentados e dar início à jornada de compra.

Além disso, é importante aproveitar o potencial das plataformas digitais, que se tornaram a fonte primária de consumo de conteúdo e informação para muita gente. Em busca do melhor desempenho nas redes, se faz necessário entender como os algoritmos das redes sociais funcionam - e a gente explica isso aqui.

Todo esse poder das mídias sociais também tem a ver com o fato de estarmos vivendo na economia dos criadores. Os influenciadores digitais, portanto, podem ser grandes aliados para a estratégia de marketing digital das cooperativas - e já existem campanhas de sucesso.

Cooperativismo como marca

O cooperativismo é, naturalmente, uma marca líder. Esse é o ponto de vista de Fred Gelli, cofundador e CEO da Tátil Design, em sua apresentação durante a Semana da Competitividade no Cooperativismo 2023.

Por isso, as cooperativas devem aproveitar esse potencial e empregar as novas tecnologias para que sejam protagonistas da era digital. O cuidado com a experiência do cliente e a hiperpersonalização, por exemplo, contribuem para aprimorar o marketing digital no cooperativismo.

Storytelling

Contar histórias é uma forma extremamente eficaz de comunicar. Tanto é que o storytelling pode ser um grande aliado para a estratégia de marketing digital. Não é por acaso que as histórias nos engajam tanto.

No mais, as técnicas narrativas podem, ainda, contribuir para a comunicar informações complexas. É o storytelling com dados, que busca extrair histórias a partir dos números em meio à era do Big Data. O storytelling ainda é tema de um dos cursos do InovaCoop disponíveis no CapacitaCoop.

Marketing digital e vendas na prática

O marketing digital existe com um motivo: impulsionar os negócios das cooperativas. Nesse sentido, o InovaCoop Responde contou com a participação do professor Marcelo Minutti que tirou dúvidas sobre os impactos da comunicação para a estratégia comercial no cooperativismo. 

Uma outra ferramenta com impacto para os negócios das cooperativas é o marketing de performance, que tem o objetivo de aumentar as vendas de forma mensurável a partir de campanhas mais assertivas.

Em um contexto de negócios altamente competitivo, é difícil se diferenciar. Para ter sucesso nesse processo, encantar os clientes por meio de uma experiência prazerosa de consumo é uma ótima ideia. Mas ela não é simples de executar, mesmo com as lições da Disney, maior referência na arte de encantar clientes. Confira, ainda, as tendências de vendas no ano.

As estratégias para vender online

O processo de vender pela internet é longo e começa com a pré-venda, que é o conjunto de ações realizadas antes da venda em si. Ela engloba, portanto, toda a construção do relacionamento com o cliente ou cooperado, desde a identificação de suas necessidades, até a apresentação de produtos e serviços que solucionem esses problemas.

Por outro lado, o processo também não se encerra assim que a compra é efetivada. Fidelizar é importante para manter os clientes satisfeitos e por perto. As técnicas de pós-venda vão tornar sua cooperativa ainda mais competitiva.

Por fim, a black friday já entrou no calendário comercial brasileiro como uma data importante para dar impulso às vendas de final de ano. Contudo, tem muita gente brigando pela atenção dos consumidores nesse período. Dessa forma, inovar é o caminho para se destacar na black friday.

Loja própria ou marketplace

Um dos dilemas mais comuns que surgiu com o crescimento do comércio eletrônico é sobre qual é a melhor forma de vender pela internet: criando uma plataforma própria ou ingressando em um marketplace?

Cada uma dessas modalidades tem vantagens e desvantagens. Os marketplaces são mais fáceis e baratos, mas a cooperativa não tem o controle da plataforma. Por outro lado, manter uma loja virtual própria demanda mais investimento em troca de uma autonomia bem maior sobre os rumos da plataforma.

Portanto, não existe uma resposta certa. Cada cooperativa vai encontrar a melhor opção dentro de suas características e objetivos. A Cooxupé, por exemplo, lançou uma plataforma inovadora de e-commerce B2B para atender varejistas, atacados e cafeterias. A novidade moderniza a área de marketing digital da cooperativa e proporciona uma experiência multicanal aos clientes.

Marketing digital nas exportações

O marketing também cumpre um papel central para que as cooperativas exportadoras cheguem a novos mercados. Ingressar em mercados internacionais requer uma estratégia de marketing sólida e o NegóciosCoop reuniu sete tendências de marketing para exportação.

No centro disso estão as ações de promoção comercial como participações em feiras de negócios e eventos comerciais, integração a projetos setoriais promovidos pela ApexBrasil e ações de promoção comercial em pontos de venda. A presença digital no marketing para a exportação é uma maneira efetiva de difundir a marca em novos mercados

Conclusão

O marketing digital ocupa um lugar proeminente para a estratégia de vendas das cooperativas. Atrair, encantar, conquistar e reter clientes é um desafio que se impõe na busca pelo sucesso nos negócios. Em uma área fortemente afetada pela tecnologia e conectividade, inovar no marketing digital é tarefa para todas as cooperativas.

Este artigo faz parte de uma retrospectiva que resgata as grandes tendências e histórias de inovação cooperativista do InovaCoop em 2023. Fique de olho para conferir os próximos e ficar por dentro do que teve de mais inovador no ano!

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