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<p>Fique por dentro de metodologias, ferramentas e dicas para impulsionar a gestão da inovação na sua cooperativa!</p>

Retrospectiva InovaCoop 2023: gestão da inovação na prática

Gerir a inovação é criar caminhos para que novas ideias evoluam rumo à inovação


Inovar é um processo contínuo que precisa ser priorizado pelas lideranças das organizações. Uma cooperativa inovadora, portanto, deve ter mecanismos de suporte de gerenciamento de suas iniciativas. É esse, afinal, o papel da gestão da inovação.

A gestão da Inovação pode ser definida como um conjunto de processos e atividades que permitem a implementação e continuidade da inovação nas cooperativas. Isto é: o controle de todo o processo e de suas variáveis em prol de novos produtos e serviços para tornar a cooperativa mais competitiva.

Nesta retrospectiva, iremos resgatar os diversos artigos do InovaCoop que abordam técnicas e tendências sobre a gestão da inovação nas cooperativas. Boa leitura!

Aprimorando a gestão da inovação

Gerir é tomar decisões. Diante de um mundo que exige que essas decisões sejam tomadas com cada vez menos tempo, a gestão ágil se apresenta como uma grande aliada para a inovação nas cooperativas. Ao enfrentar a burocracia, a gestão ágil gera inovação e produtividade como resultados.

Uma metodologia que ajuda a tornar a gestão da inovação mais ágil e enxuta é a lean startup. Apesar do nome, ela tem tudo a ver com as cooperativas. A ideia do lean startup é prover uma abordagem metódica e científica por meio de processos dinâmicos capazes de potencializar iniciativas inovadoras.

A metodologia lean startup emprega ideias popularizadas pelas metodologias ágeis, que são muito utilizadas para a gestão da inovação. Kanban, Scrum e OKR, por exemplo, são métodos bastante úteis para gerir projetos específicos e acompanhar a evolução da estratégia inovadora das cooperativas.

Ferramentas para a gestão da inovação

Além das metodologias, também há uma série de ferramentas que são apoio à gestão da inovação nas cooperativas. Elaborar um plano de negócios é um primeiro passo importante. Ademais, o Sistema OCB proporciona algumas ferramentas valiosas, tais quais:

Radar de Financiamento

Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC)

AvaliaCoop

Além disso, também é importante lidar com dados para aprimorar a gestão da inovação nas cooperativas. Diante disso, o NegóciosCoop apresentou diversas ferramentas para implementar a gestão de dados no cooperativismo.

Gerir a inovação na prática

Com tantas metodologias e ferramentas disponíveis para apoiar a gestão da inovação nas cooperativas, também é relevante entender como colocar essa gestão em ação. Um bom começo é antecipar o que vem pela frente.

É para isso que os negócios de sucesso apostam no futurismo, a fim de usar o presente a fim de estar um passo à frente diante das mudanças que vão acontecer no futuro. A ideia é formular cenários prováveis dentro de uma metodologia para ajudar o planejamento e a tomada de decisões.

Mas nem toda a gestão da inovação precisa ser feita pensando no longo prazo. Os aprimoramentos contínuos mantêm as cooperativas competitivas no presente. Essa é a ideia da inovação incremental, que dá sustentação aos negócios.

Dicas para inovar

Aprender com quem conhece sobre inovação é uma ótima pedida para potencializar a gestão da inovação nas cooperativas. Nesse sentido, a Semana da Competitividade, realizada pelo Sistema OCB, contou com a participação da Maria Carolina Rocha, CEO da ABGI, que palestrou apresentando dicas sobre como investir e fomentar a inovação no coop.

Além disso, a intercooperação é uma ótima ferramenta para fazer a inovação acontecer dentro do cooperativismo. Se esse é um caminho para dar vida às inovações da sua cooperativa, dê uma olhada nas 7 dicas de intercooperação para fazer parcerias de sucesso que o NegóciosCoop compilou!

Livros na gestão da inovação

Em 2022, o economista do Sistema OCB contribuiu para a produção de conhecimento sobre o cooperativismo. Foi o caso do livro Relações Institucionais e Governamentais como Estratégia para Inovação Agropecuária produzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que contou com a participação de Tânia Zanella, superintendente do Sistema OCB.

Na obra, Tânia é responsável pela autoria do capítulo “Inovação é a chave: a representação política do Sistema OCB no âmbito do Poder Executivo”. O trecho discorre sobre a atuação do cooperativismo organizado e suas conquistas junto ao Legislativo, Executivo e Judiciário.

Uma outra obra sobre inovação é o livro Inovação em Cooperativas, publicado pela Editora Sescoop/RS. A obra é fruto de três anos de pesquisa e contou com a participação de 12 acadêmicos.

Para falar sobre o livro, o InovaCoop conversou com Deivid Forgiarini, pesquisador, coordenador de graduação da Escoop e um dos autores da obra, que propõe a metodologia Coop Innovation Framework, criada a partir da necessidade de desenvolver métodos específicos e adequados para a gestão da inovação no cooperativismo.

Conclusão

A gestão da inovação é uma forma de fortalecer e aumentar a assertividade das iniciativas inovadoras nas cooperativas. Se as iniciativas de inovação forem desordenadas, o sucesso fica menos provável.

Gerir a inovação, dessa forma, significa criar um caminho para que as novas ideias, produtos, serviços e processos evoluam e contribuam para tornar as cooperativas mais competitivas, digitais e modernas.

Este artigo faz parte de uma retrospectiva que resgata as grandes tendências e histórias de inovação cooperativista do InovaCoop em 2023. Fique de olho para conferir os próximos e ficar por dentro do que teve de mais inovador no ano!

<p>A jornada para estabelecer uma cultura da inovação é contínua - confira as dicas do ano de 2023!</p>

Retrospectiva InovaCoop 2023: cultura da inovação

Uma cultura de inovação forte e arraigada nos princípios das cooperativas faz toda a diferença para o surgimento de novas ideias, produtos e métodos que tornam o cooperativismo cada vez mais competitivo. Diante disso, fomentar a cultura da inovação é essencial para lidar com a nova economia.

Nesse cenário, o InovaCoop seguiu trazendo diversos conteúdos focados no desenvolvimento de uma cultura de inovação no ambiente de negócios cooperativista. Confira nossa seleção de artigos focados na cultura da inovação. Boa leitura!

Aprendendo e executando a cultura da inovação

Construir um ambiente propício e aberto para o surgimento de novas ideias inovadoras é o objetivo da cultura de inovação. Trata-se de um processo que leva tempo e é influenciado por uma série de fatores. Mas, no final, vale a pena passar por tudo isso. Com esse guia prático, listamos 9 medidas para promover a cultura da inovação na sua cooperativa!

Nessa mesma seara, produzimos um artigo indicando três caminhos para disseminar a cultura de inovação dentro das cooperativas. Essa é uma jornada imprescindível e cheia de desafios. Com isso, é possível tomar a rota rumo à cultura da inovação das seguintes maneiras:

Cultura da inovação se constrói na prática: o maior obstáculo da inovação é a cultura organizacional. Portanto, a construção de uma cultura de inovação deve ser feita por meio de ações.

A inovação é uma atividade coletiva: o trabalho em equipe é fundamental para o sucesso de uma transformação cultural. Todos os níveis hierárquicos da cooperativa devem se envolver para fomentar a cultura de inovação.

Reconhecimento estimula a inovação: outra forma de estimular a solidificação de uma cultura inovadora é o reconhecimento dos inovadores internos em um modelo que valoriza, de forma forma híbrida, o esforço e o resultado.

Aprendendo com grandes exemplos

Aprender com experiências de sucesso pode ser uma ótima maneira de entender o que dá certo na hora de elaborar uma cultura de inovação. Esse foi o objetivo do e-book que ensina as estratégias de inovação da Apple, Google e Amazon para colocar em prática na sua cooperativa. Não é fruto do acaso que essas três gigantes da tecnologia também são grandes protagonistas da inovação - isso está na cultura delas.

O ecossistema cooperativista também proporciona histórias inspiradoras para estabelecer uma cultura da inovação. Programas de ideias são ótimas formas para estimular a cultura da inovação e produzimos um artigo com 5 programas de ideias que ajudam a transformar o cooperativismo brasileiro.

Para conferir uma transformação cultural mais a fundo em uma cooperativa, contamos com detalhes como o programa Fábrica de Inovação impulsiona a cultura inovadora na Unimed Cascavel, apresentando resultados concretos. Confira também como o Sistema OCB/GO fortalece a cultura de inovação interna com um desafio que premia ideias dos colaboradores.

No entanto, também é possível aprender com erros. Para isso, selecionamos 5 inovações que deram errado - e quais lições podemos tirar delas.

Os meios e motivos para inovar

A cultura da inovação é resultado de uma combinação de hábitos e habilidades que fomentam um ambiente talhado às novas ideias. Assim sendo, uma série de soft skills são extremamente relevantes para o estabelecimento e a efetividade dessa transformação cultural. Aqui, selecionamos as 8 habilidades que impulsionam a inovação.

Criar essa cultura da inovação, afinal de contas, é essencial para que a cooperativa seja inovadora de verdade - e não só no discurso corporativo. Isso é central uma vez que a inovação é uma grande aliada da produtividade.

Enfrentando a desconexão geracional em prol da cultura da inovação

O estabelecimento de uma cultura de inovação tem muito a ver com a convivência mútua entre pessoas com vivências diversas. Nesse cenário, um dos grandes desafios do cooperativismo é engajar pessoas de diferentes idades e, assim, evitar a desconexão geracional. 

O InovaCoop convocou Helem Baldissera, analista de relacionamento da Cresol, e Mariane Natera, analista de inovação no Avance Hub Coplacana, para tirar dúvidas sobre como evitar a desconexão geracional. A partir desse conhecimento compartilhado por elas, preparamos um artigo sobre os desafios da sucessão e da integração de gerações.

Cooperativas que mostram o caminho

Esse assunto foi tratado pela Helem e pela Mariane porque elas representam duas cooperativas que estão mostrando os caminhos para a realização efetiva da sucessão no cooperativismo e o engajamento das novas gerações. As iniciativas de ambas estão registradas em nossos cases de inovação.

A cooperativa de crédito Cresol realiza dois programas de engajamento de jovens na cooperativa. São os os projetos Juventude Cooperativista e Juventude Conectada. Por meio deles, os jovens aprendem sobre o modelo cooperativista e a planejar a sucessão dos negócios familiares. Mais de 1.200 pessoas já participaram da iniciativa Juventude Conectada e os jovens começaram a participar mais ativamente das cooperativas Cresol.

Já a Coplacana, uma das maiores cooperativas do agro, diagnosticou a falta de engajamento dos jovens e a crescente idade de seus cooperados. Para encarar essa situação, a coop criou o Núcleo Jovem Coplacana a fim de conectar a nova geração ao agronegócio e ao cooperativismo.


Conclusão

Em um ambiente de negócios tão competitivo em que novidades tecnológicas surgem a todo momento e os hábitos mudam rapidamente, a cultura de inovação proporciona ferramentas para que as cooperativas possam concorrer, se adaptar e se destacar no mercado.

Este é artigo faz parte de uma retrospectiva que irá resgatar as grandes tendências e histórias de inovação cooperativista do InovaCoop em 2023. Fique de olho para conferir os próximos e ficar por dentro do que teve de mais inovador no ano!

<p>Um ecossistema de inovação cooperativista pujante torna todo o setor mais competitivo. Confira!</p>

Retrospectiva InovaCoop 2023: ecossistema de inovação

Quando o ambiente proporciona oportunidades e ferramentas, as cooperativas se tornam mais inovadoras


A inovação não existe em um vácuo. Há todo um ecossistema de inovação que incentiva e dá origem às novas ideias que surgem no cooperativismo brasileiro. Esse ecossistema é formado por organizações de diversos tipos, das cooperativas às startups, passando por entidades de fomento e pelo ambiente de negócios.

Diante disso, o InovaCoop sempre se manteve de olho no ecossistema de inovação que torna o cooperativismo tão dinâmico, criativo e competitivo. Neste artigo, iremos retomar os diversos conteúdos de 2023 que abordam os elementos do ecossistema de inovação cooperativista. Aproveite a leitura!

O ecossistema de inovação que potencializa o coop

O cooperativismo é comunitário. Assim sendo, o ecossistema de inovação cooperativista é intimamente ligado às comunidades. Dessa maneira, o interesse pela comunidade, além de ser um dos princípios que guiam o cooperativismo, proporciona um ambiente de inovação diante dos desafios enfrentados por cada região e suas peculiaridades.

Fortalecer o cooperativismo local para torná-lo mais inovador foi, por exemplo, o objetivo do CoopMind, um evento em prol do desenvolvimento do cooperativismo rondoniense. Fomentar ecossistemas de inovação locais é um dos maiores papéis do cooperativismo. 

Uma outra grande parceira que apoia o ecossistema de inovação no cooperativismo é a academia. A produção de conhecimento científico ajuda a tornar o coop mais conectado, inovador e competitivo. A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (ESCOOP), por exemplo, surgiu com o objetivo de atender às demandas de qualificação das cooperativas gaúchas.

Somando comunidades e acadêmicos, é possível gerar conhecimento específico para atender as demandas específicas enfrentadas pelas cooperativas em suas estratégias de inovação com impacto social e local, portanto.

Conexão com startups

As startups ocupam uma posição de destaque no ecossistema de inovação do cooperativismo. Justamente por serem tão diferentes, cooperativas e startups formam uma aliança muito poderosa em prol da inovação. Essa inovação aberta proporciona ganhos mútuos para ambas as partes em busca de dar vida a soluções inovadoras.

Além disso, essa relação pode ensinar muitas coisas para as cooperativas. Como dissemos, são dois tipos de instituições bem diferentes, e é justamente por isso que as cooperativas podem absorver certos aspectos da cultura de startups para que possam se tornar mais inovadoras e dinâmicas - mas, claro, sem abrir mão da identidade cooperativista.

Uma cooperativa que coloca esse ecossistema para funcionar é a Nater Coop, antiga Coopeavi, com seu programa de inovação aberta em busca de novas soluções para seus desafios. A iniciativa recebe inscrições desde empresas e startups até instituições de ensino.

Ecossistema de inovação no campo

E já que chegamos no campo, o cooperativismo agropecuário está inserido em um ecossistema produtivo que está cada vez mais pujante e tecnológico para tornar o campo mais produtivo e, ao mesmo tempo, sustentável.

As startups agropecuárias - isto é, as agritechs - ganham força em meio a um momento de transição tecnológica e adoção de novos recursos em prol dos produtores rurais. Em 2022, 43% das agritechs alcançaram um faturamento superior a R$ 1 milhão, sendo que 11% desse total faturaram mais de R$ 5 milhões. Portanto, esse é um segmento em viés de alta - e que conta com a participação do cooperativismo.

Isso se dá por causa do contexto: estamos passando por um momento de revolução agroalimentar, em que a inovação é uma aliada para que o setor agropecuário alcance os níveis exigidos de produtividade pensando nas exigências futuras. Falamos a fundo desse processo neste e-book!

Fomento ao ecossistema de inovação

Um dos grandes desafios para a inovação é encontrar fontes de recursos para tirar ideias inovadoras do papel. Com frequência, o risco inerente a certas inovações pode ser impeditivo para que as cooperativas sigam em frente com seus projetos. Saber como captar recursos públicos e privados no ecossistema, portanto, é uma forma de dar vida à inovação.

A fim de organizar as oportunidades de fomentos para iniciativas de inovação e ESG das cooperativas, o InovaCoop lançou o Radar de Financiamento, um painel exclusivo que reúne as principais fontes de fomento no Brasil.

“O Radar facilita a visualização de um mundo de oportunidades quando se pensa em financiamento e fomento a projetos de inovação. Este é o primeiro passo para adotar estratégias de captação de recursos para ações inovadoras e sustentáveis que são tão essenciais para impulsionar a competitividade das cooperativas nos mais variados ramos”, explicou Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB.

Com o lançamento do Radar de Financiamento, também elaboramos um guia prático que ensina como utilizar a ferramenta em busca de oportunidades de fomento às iniciativas de inovação.

Ambiente de negócios

O ecossistema de inovação também tem muito a ver com o ambiente de negócios ao seu redor. É a partir dele que os caminhos para a inovação se desenham. Para isso, todo o cenário econômico tem influência direta.

Nesse sentido, em 2023 o Brasil ultrapassou o Chile e se tornou a economia mais inovadora da América Latina, segundo Índice Global de Inovação, divulgado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, em parceria com o Instituto Portulans. No ranking global, no entanto, o país fica somente na 49ª posição.

Quando falamos em ambiente de negócios, não podemos focar apenas na macroeconomia e nos grandes negócios. As pequenas cooperativas têm um papel importante para impulsionar a economia local com inovação e impacto social.

Tendências do ecossistema de inovação

O cenário econômico e o ecossistema de inovação privilegiam quem se antecipa às tendências. Por isso, é importante ficar de olho nas movimentações de mercado, mudanças de hábitos e no surgimento de novas tecnologias. Acompanhar isso não é simples, então listamos cinco maneiras de acompanhar as tendências de inovação.

Uma das dicas é ficar atento aos eventos de inovação. O mais emblemático deles é o South by Southwest (SXSW), que sempre traz à tona as principais tendências para acompanhar em diversas áreas. Nós reunimos aqui sete destaques da edição de 2023 do SXSW.

Conclusão

O ecossistema de inovação cooperativista abre um leque para que as cooperativas sejam protagonistas em seus ramos, fazendo negócios de sucesso e provendo soluções adequadas às novas demandas de mercado.

Este artigo faz parte de uma retrospectiva que resgata as grandes tendências e histórias de inovação cooperativista do InovaCoop em 2023. Fique de olho para conferir os próximos e ficar por dentro do que teve de mais inovador no ano!

<p>ESG e inovação são elementos essenciais para a competitividade das cooperativas, Veja como eles se complementam!</p>

Retrospectiva InovaCoop 2023: ESG e inovação

Ideias inovadoras e iniciativas sustentáveis andam de mãos dadas no cooperativismo


A agenda ESG, que busca de dar vida ao desenvolvimento sustentável com responsabilidade ambiental, desenvolvimento social e foco na governança, é onipresente no ambiente de negócios contemporâneo. Nesse cenário, ESG e inovação andam de mãos dadas no cooperativismo em prol de novas ideias com impactos positivos para a construção de um futuro melhor.

As cooperativas já perceberam o impacto do ESG nos negócios e estão aderindo a estratégias cada vez mais sustentáveis. A partir disso, o InovaCoop preparou um e-book completíssimo apresentando um panorama sobre a agenda ESG no cooperativismo brasileiro.

Isso acontece porque estamos vivendo um processo de revolução sustentável, e isso tem tudo a ver com a nova face da inovação nos negócios. A busca por uma operação mais sustentável em cada um dos ramos do cooperativismo passa por uma cultura inovadora em busca de novas soluções.

Além disso, ser uma cooperativa ESG é bom para os negócios. Consumidores, parceiros, cooperados, públicos de interesse e órgãos reguladores estão exigindo que as coops sejam mais sustentáveis. A agenda ESG é, até mesmo, uma grande aliada para as cooperativas exportadoras.

Nesta retrospectiva, iremos retomar os diversos artigos do InovaCoop que mergulharam em temas de ESG e inovação, passando por cada um de seus três pilares. Aproveite a leitura - e também as releituras!

ESG e Inovação: sustentabilidade ambiental

Um dos principais pilares da sustentabilidade ambiental e da produção ecológica tem a ver com reduzir o desperdício de materiais por meio do reuso e da reciclagem de matérias-primas. Essa é a principal ideia por trás da economia circular, que vislumbra um processo produtivo mais eficiente na utilização de recursos naturais e redução do descarte de resíduos.

Uma das facetas dessa nova economia ecológica é o design circular, executado a partir da premissa de que o lixo é um erro de design. Quantas vezes você trocou de celular nos últimos dez anos? E quantos deles ainda funcionavam bem quando foram trocados por um mais novo? O design circular quer lidar com essa lógica de produção e consumo.

Para isso, os produtos já são projetados pensando no alongamento da vida útil, em possibilidades de atualizar somente partes obsoletas ou defeituosas e no uso de materiais descartados como matéria-prima para novos produtos. Há cooperativas que atuam nesse cenário - saiba mais aqui!

Logística reversa e cooperativas de reciclagem

Para que o crescimento da economia circular seja possível, no entanto, é necessário que haja um processo de logística reversa, que é um conjunto de procedimentos e ações para realizar a coleta e a restituição de resíduos sólidos para o ciclo produtivo. Isso reduz a poluição e diminui a necessidade de obtenção dos recursos naturais.

As cooperativas de reciclagem cumprem um papel essencial para o funcionamento das iniciativas da logística reversa. Confira algumas dessas histórias:

  •    Centcoop: oficializada em 2006, ela reúne 21 cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis no DF que somam mais de mil cooperados. Seu papel é realizar a comercialização conjunta dos materiais que as cooperativas recuperam da coleta seletiva por empresas ou pelas próprias cooperativas associadas.
  •    Recicle a Vida: idealizada em 2005, a cooperativa é contratada pelo Governo do Distrito Federal para fazer a coleta seletiva na região administrativa de Samambaia. Ela também participa de diversas iniciativas de logística reversa, potencializando o impacto ecológico assim como as ações sociais.
  •    Coopermiti: conforme a tecnologia passou a integrar nosso cotidiano também criou, consequentemente, um fluxo de lixo eletrônico com alto potencial poluente. Diante disso, a Coopermiti, de São Paulo, é pioneira no segmento de reciclagem de resíduos eletrônicos. Só em 2022, ela reciclou mais de 5 toneladas de resíduos.

Créditos de carbono e energia limpa

Uma outra maneira em que as cooperativas podem fazer bons negócios por meio de suas estratégias de proteção ambiental é o mercado de créditos de carbono. Com isso, uma produção agropecuária ou industrial ecologicamente correta é capaz de gerar renda e faturamento para cooperativas e seus cooperados.

Ademais, a transição energética também se apresenta como um elemento central para que as cooperativas consigam unir ESG e inovação. Veja as histórias que contamos em nossos cases de inovação:

  •    Central Sicredi Centro Norte: a fim de atingir seus compromissos de desenvolvimento sustentável, a central cooperativa construiu uma usina de energia solar no Mato Grosso para abastecer as 140 agências do estado. Isso vai reduzir em 26% a emissão de carbono da coop.
  •    Frimesa: formado por Lar, C.Vale, Primato, Copacol e Copagril, a Frimesa está em processo de transição energética apoiado no uso de biodigestores em suas plantas industriais e na geração de energia solar.

ESG e inovação: desenvolvimento social

O papel social é intrínseco ao modelo de negócios cooperativista. A OCDE descreve a inovação social como o desenvolvimento e a implementação de novas soluções com o fim de melhorar o bem-estar de indivíduos e das comunidades. Portanto, a inovação social encontra um ambiente propício para crescer nas cooperativas.

As cooperativas agropecuárias do Brasil, por exemplo, têm um enorme protagonismo na jornada pela segurança alimentar em todo o mundo. Dessa maneira, as inovações no Ramo têm um forte potencial de impacto social não só para seus cooperados, mas também para a sociedade como um todo.

No mais, esse também é um elo do ESG que é capaz de gerar boas oportunidades de negócios. É o que acontece com a cooperativa agropecuária Coprodia que impulsiona suas exportações com apoio da responsabilidade social em adição às iniciativas ambientais.

Diversidade e inclusão

A diversidade é um elemento central para a inovação. Pessoas com diferentes visões de mundo e trajetórias de vida são capazes de fornecer ideias e soluções inovadoras diante dos desafios que se impõem no ambiente de negócios.

A fim de inspirar para que as cooperativas sejam cada vez mais inclusivas, então, listamos aqui 6 iniciativas de diversidade e inclusão com participação de Frimesa, CooperJohnson e Sicredi, além de outros exemplos de sucesso que vêm de fora do coop.

ESG e inovação: gestão com governança

Por fim, vem a letra menos chamativa e midiática, mas tão importante quanto as outras, do ESG. A governança corporativa tem um valor imensurável para promover a gestão ética e a integridade da cooperativa perante cooperados, clientes e o mercado.

A governança, afinal, diz respeito às práticas e medidas que visam garantir uma operação ética, transparente e calcada tanto na lisura dos processos internos quanto no relacionamento com atores externos.

Um dos elementos mais importantes da governança corporativa é o estar em dia com o compliance, que quer dizer que a cooperativa se mantém de acordo com as normas regulatórias, leis e princípios éticos. O assunto foi tema da Análise Econômica de junho.

Transparência em foco

Além do compliance, a transparência é outro fator preponderante para a governança, sobretudo para as cooperativas. Nessa seara, produzir um relatório de sustentabilidade é uma ótima maneira de documentar os impactos positivos e negativos da atuação da cooperativa para o ambiente e a sociedade.

Por fim, a transparência também se faz necessária quando estamos falando sobre tratamento e uso de dados. Trata-se, aliás, de um dos principais princípios que dão sustentação ao cooperativismo de plataforma.

Conclusão

Inovação e ESG são duas coisas indispensáveis para as cooperativas em busca de competitividade e perenização. Juntá-las, portanto, é uma maneira de potencializar tanto as ideias inovadoras quanto as iniciativas sustentáveis nas cooperativas.

Este artigo faz parte de uma retrospectiva que resgata as grandes tendências e histórias de inovação cooperativista do InovaCoop em 2023. Fique de olho para conferir os próximos e ficar por dentro do que teve de mais inovador no ano!

<p>O inbound marketing é uma forma eficaz de atrair e converter novos clientes. Saiba como ele pode contribuir para sua cooperativa!</p>

Inbound Marketing: como usar (bem) o conteúdo para atrair clientes

“Conteúdo é rei”, escreveu Bill Gates em 1996 - para o marketing de atração, sua opinião segue valendo


Atrair novos clientes e cooperados é um desafio constante para os negócios das cooperativas. Para isso, é necessário divulgar a marca, torná-la conhecida das pessoas, chegar ao público-alvo e atraí-lo. Esse, portanto, é o papel do inbound marketing!

O inbound marketing proporciona uma série de métodos, ferramentas e estratégias para atrair, convencer e converter novos clientes. A era digital, dessa forma, ampliou as possibilidades de inbound marketing perante as particularidades de cada cooperativa.

Na jornada em busca de tornar o negócio sustentável e escalável, encontrar novos clientes se faz fundamental! Diante disso, iremos entender melhor o que é inbound marketing, quais seus objetivos, técnicas e elementos. E para conhecer alguns dos termos deste artigo, veja nosso guia prático Marketing Digital: tudo o que você precisa saber para começar. Aproveite a leitura!

O que é inbound marketing

Com a era digital, o relacionamento entre marcas e consumidores mudou. Publicidade e conteúdo se misturam cada vez mais e, agora, as marcas também são plataformas de mídia. Esses espaços têm o objetivo de criar identidade e obter novos clientes e cooperados. Vem daí a importância do inbound marketing.

O inbound marketing é o marketing de atração com base em um conjunto de estratégias de criação de conteúdo direcionado a um público específico com o objetivo de criar uma conexão entre as pessoas e a marca.

Ou seja, o inbound marketing é uma maneira de atrair potenciais clientes e cooperados, apresentar seus produtos e serviços e criar uma percepção positiva de marca. Esse é o ponto de partida para torná-los clientes e até mesmo propagadores da cooperativa!

Dessa forma, o principal objetivo do inbound marketing é gerar leads - isto é, encontrar possíveis oportunidades de negócios e iniciar o relacionamento com as pessoas que se interessam pelo seu conteúdo e, consequentemente, por aquilo que sua cooperativa oferece!

Assim sendo, estratégias de inbound marketing ajudam a conseguir, por exemplo, o e-mail ou algum outro tipo de dado relevante sobre as pessoas interessadas no seu conteúdo. Essa é uma etapa fundamental para, no futuro, converter e fidelizar essas pessoas.

Benefícios do inbound marketing

O inbound marketing surgiu quando as marcas entenderam que as novas tecnologias digitais abrem novas oportunidades de relacionamento. O termo foi cunhado por Brian Halligan, cofundador da HubSpot, e logo se popularizou entre os profissionais da área que notaram a força dessa estratégia de marketing digital.

Dentre os motivos que tornam o inbound marketing tão relevante e poderoso estão:

Segmentação de público: alcançar mais pessoas sempre é algo positivo para as marcas. Mas, mais importante ainda, é chegar às pessoas certas! O inbound marketing visa atrair um público segmentado e interessado previamente naquilo que a sua cooperativa tem a oferecer - seja um plano de saúde, um serviço financeiro ou uma nova linha de cafés especiais.

Visibilidade de marca: produzir conteúdo de qualidade torna a marca mais difundida e reconhecida pelas pessoas. Dessa forma, potenciais consumidores vão atrás do bom conteúdo e, consequentemente, têm contato com a marca, que é divulgada a cada compartilhamento. No fim, as pessoas preferem comprar de marcas que já conhecem.

Relacionamento com clientes: uma vez que o inbound marketing oferece conteúdo relevante para seu público-alvo, é criada uma relação de confiança e interação entre as partes. A partir de então, essas pessoas estão mais abertas aos seus produtos e serviços. O inbound marketing também possibilita a coleta de feedbacks para aprimoramentos.

Ciclo de vendas mais eficiente: o ciclo de vendas consiste no tempo em que a cooperativa dispensa desde o primeiro contato com o potencial cliente até a conclusão da venda. Uma das principais vantagens do inbound marketing é diminuir a duração desse ciclo, acelerando o processo de venda. Isso se deve ao conteúdo segmentado, que torna a jornada pelo funil de vendas mais dinâmica e veloz.

Mensuração ágil dos resultados: capturar dados sobre a eficácia e conversão de leads proporciona a oportunidade constante de melhorar os conteúdos e rever as estratégias de inbound marketing continuamente.

Crescimento do ROI: dados levantados pela HubSpot indicam que os melhores retornos sobre investimentos são blogs, mídias sociais e marketing de influência. Isso porque os leads qualificados geram ticket médio maior e um nível mais alto de fidelização.

Principais diferenças entre inbound marketing e outbound marketing

Se o inbound marketing existe, seu oposto também. É o outbound marketing, que atua de forma diferente, menos segmentada e em que a marca vai atrás do cliente em vez de fazer o cliente encontrá-la de forma orgânica. Publicidade em rádio, outdoors e conteúdo focado na venda do produto são algumas características. Algumas diferenças entre eles, portanto, são:

Elementos do inbound marketing

O inbound marketing é executado por meio da produção de conteúdo associado à marca da cooperativa, mas que não é material publicitário. Nesse sentido, as principais plataformas para praticar o inbound marketing são:

Marketing de conteúdo e SEO

Bill Gates, fundador da Microsoft, escreveu em um ensaio de 1996 que “conteúdo é rei”. No texto, ele descreve que o futuro da internet seria sustentado pela oferta de informação e entretenimento. A previsão de Gates não só se tornou realidade, como também antecipou a relevância do marketing de conteúdo.

O marketing de conteúdo é uma das principais ferramentas de inbound marketing e consiste na criação de conteúdo informativo e enriquecedor a fim de promover a marca da cooperativa. E para que esse material seja encontrado com mais facilidade, o SEO (Search Engine Optimization – Otimização para Mecanismos de Busca) é um grande aliado.

Afinal, a ideia é que as pessoas encontrem o blog da sua cooperativa e tenham contato com a sua marca. O SEO reúne uma série de técnicas para que o algoritmo de mecanismos de buscas, como Google e Bing, avaliem o conteúdo como bom e relevante. Para entender mais sobre marketing de conteúdo e SEO, confira o artigo do NegóciosCoop!

Redes sociais

É impossível escapar das redes sociais e dos criadores de conteúdo digital. Um levantamento da Comscore revela que o Brasil é o terceiro maior consumidor das mídias sociais em todo o mundo. Essas plataformas são a fonte primária de conteúdo digital para muita gente.

Dessa forma, para que as pessoas achem a sua cooperativa, é importante estar onde elas estão. Além disso, nas redes sociais os materiais são mais fáceis de serem compartilhados e podem viralizar, chegando a mais pessoas.

Com uma fanpage ou uma conta de marca alimentada com conteúdo de qualidade, a marca se integra à vida digital das pessoas. Essas plataformas também proporcionam um enorme nível de interação e feedback. Para potencializar ainda mais a atuação da sua cooperativa nas redes, saiba mais sobre os algoritmos por trás delas!

Materiais ricos

Uma ótima maneira de captar leads é oferecer algum material especial em troca. São os materiais ricos, mais elaborados e profundos, como e-books, estudos, white papers, relatórios, análises especializadas e infográficos, por exemplo.

Esse tipo de material pode pedir dados como o e-mail para ser acessado pelas pessoas interessadas por meio de landing pages. Essa é uma forma eficaz de gerar leads segmentados e avançar no funil de vendas. Afinal, quanto mais valor o público-alvo enxergar no material, mais informações ele está disposto a ceder para acessá-lo.

Inbound marketing na prática

O inbound marketing atua em uma parte importante do funil de vendas. Dessa forma, o inbound marketing proporciona ferramentas muito importantes para gerar leads, convencê-los a seguir adiante com a compra e fidelizá-los.

Diante desse poder do inbound marketing, confira as principais etapas e processos para colocá-lo em prática e usar o poder dele para potencializar o marketing digital da sua cooperativa!

Inovando com o inbound marketing

Na era digital, novas ferramentas e soluções surgem a todo momento. Com isso, o inbound marketing também agrega as inovações e mudanças de hábitos das pessoas. Confira algumas delas:

WhatsApp: o Brasil é o país que mais envia mensagens de texto e áudio no mundo pelo WhatsApp. O mensageiro é onipresente na vida de muita gente. Por que não utilizá-lo, então, para disseminar o conteúdo da cooperativa? Aproveite recursos como os novos canais para isso e tome cuidado para não ser inconveniente.

Omnicanalidade: a internet permite que o conteúdo seja multimídia e a jornada de compra se dê em diferentes plataformas. Aproveite essa interação. Coloque um QR code no seu vídeo, apresente seus conteúdos em suas lojas físicas e promova a interação;

Eventos digitais: as lives estão em alta! Aproveite esse formato para difundir conteúdos sobre as especialidades da sua cooperativa. Webinars (seminário online) são baratos de fazer, difundem conhecimento, agregam as pessoas e permitem a interação.

Conclusão

O inbound marketing ganha novas soluções a todo momento. Conteúdo de qualidade é uma ótima maneira de atrair leads qualificados e construir uma relação para que eles se tornem clientes da sua cooperativa.

Diante desse cenário, empregue as ferramentas disponíveis para chegar mais perto dessas pessoas. O conteúdo, afinal, continua sendo rei. As tecnologias e possibilidades que mudaram.

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