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<p>Entenda como os dados podem ajudar no engajamento e fidelização de clientes, cooperados e colaboradores!</p>

Como usar dados para engajar clientes, cooperados e colaboradores

A inteligência de dados pode ajudar a oferecer experiências personalizadas aos consumidores


Com o avanço da tecnologia, a coleta de informações se tornou cada vez mais comum. Com a inteligência de dados, essas informações se mostram importantes em diversos processos das organizações, desde planejamento e gestão até personalização da experiência do usuário e feedbacks.

No mundo atual, cada vez mais guiado por dados, é importante que as cooperativas surfem nessa onda de informações. Por meio do uso de dados, as organizações conseguem engajar e fidelizar os clientes, cooperados e colaboradores, obtendo um melhor desempenho.

Neste artigo, vamos entender como os dados guiam decisões de negócios, conhecer formas de aplicar os dados no marketing, tê-los como aliados da fidelização e lidar com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Boa leitura!

Data-driven: como funciona um mundo orientado por dados

Ser uma organização data-driven significa ter uma gestão estratégica orientada por dados. Essas informações podem ser utilizadas para a tomada de decisões mais precisas conforme as necessidades da cooperativa, sempre visando um desenvolvimento máximo do negócio.

Apesar da crescente importância da gestão data-driven, muitas organizações ainda não a adotaram. Uma pesquisa realizada pela TOTVS em 2022 mostrou que apenas 5% das organizações acreditam fazer bom uso da inteligência de dados em seus negócios.

Nesse cenário, o maior desafio enfrentado pelas cooperativas é a dificuldade de interpretar os dados e torná-los em informações úteis. Unindo essa questão à resistência à inovação e à transformação digital, muitas organizações se tornam obsoletas e perdem a oportunidade de abraçar uma nova tendência de mercado.

Principais vantagens de ser um negócio guiado por dados

As vantagens de adotar uma abordagem data-driven são diversas e significativas. Além de ações mais acertadas e de uma maior objetividade no planejamento estratégico, uma cultura orientada por dados permite uma maior adaptabilidade de mercado, tendo em vista que os problemas e oportunidades se tornam mais fáceis de serem identificados.

Por mais que transformar uma organização em data-driven exija um investimento para a adoção de tecnologias e capacitação da equipe, a gestão orientada por dados contribui para a redução de custos. Isso acontece graças à redução de desperdícios, erros e retrabalhos.

A retenção e atração de clientes é outro benefício alcançado com a cultura data-driven. Os dados podem ser usados pelas cooperativas para definir as preferências dos clientes e cooperados e aprimorar sua experiência de consumo.

De acordo com um estudo do McKinsey Global Institute, as organizações orientadas por dados têm:

  •     20 vezes mais chances de conquistar novos clientes
  •     seis vezes mais chances de mantê-los
  •     19 vezes mais chances de obter lucro com o resultado

Matemarketing e Data-Driven Marketing

O data-driven marketing consiste em ações de comunicação orientadas por insights baseados nos dados. Essa estratégia impacta principalmente os clientes, graças às informações obtidas, que permitem conhecer a fundo o consumidor.

Além disso, ter a chance de alcançar apenas o público que tem interesse no produto ou serviço, oferece uma perspectiva 360° dos clientes. Dessa forma, é possível personalizar as campanhas baseadas na experiência dos consumidores,aumentando a chance de conversão e vendas.

O que é matemarketing

O matemarketing tem um conceito parecido com o data-driven marketing, por trabalhar também com a interpretação de dados. Porém, essa estratégia vai além e conta com a ajuda da matemática e da interpretação de estatísticas para basear suas decisões.

O matemarketing é composto por 5 etapas principais:

  1. Captação de dados
  2. Análise da informações
  3. Busca de insights
  4. Ações estratégicas
  5. Otimização dos resultados

Cada passo é essencial para garantir um bom funcionamento do modelo e um melhor desempenho dos projetos.

Engajamento e fidelização de clientes e cooperados

Um dos principais benefícios do uso de dados é a fidelização de clientes e cooperados. A personalização do atendimento e da jornada de compra é uma das vantagens obtidas.

A partir da coleta de informações como consulta de produtos, curtidas nas redes sociais e outras interações, as cooperativas são capazes de entender a fundo seus clientes e criar uma abordagem específica para eles.

People Centricity

People centricity, ou seja, manter uma abordagem focada em pessoas, é outra questão que pode ser potencializada com a análise de dados. O modelo visa engajar clientes, cooperados e colaboradores, sempre prezando pela melhor experiência com a cooperativa.

Isso ocorre porque a análise de dados permite um maior entendimento não apenas do cliente e do cooperado, mas do negócio como um todo. Dessa forma, torna-se possível entender as áreas de carência e melhorar a vivência dos colaboradores e dos consumidores em todos os pontos de contato.

Consumer Experience (CX)

A consumer experience (experiência do consumidor) é a estratégia chave para colocar em prática as abordagens focadas nos clientes. Passar uma sensação de confiança e identificação aos consumidores é a melhor maneira de garantir sua fidelização.

De acordo com a consultoria MJV Innovation, 72% dos clientes compartilham com seis ou mais pessoas suas experiências de compra positivas. Por isso, utilizar os dados para conhecer seu consumidor e personalizar uma boa experiência é essencial para um melhor desempenho do negócio.

Transforme dados em insights

É comum acreditar que coletar dados é o mesmo que ter informações relevantes sobre os clientes. Ainda que um leve a outro, dados são informações brutas que sozinhas não têm valor, apesar de carregarem grande potencial de uso. Já a informação é resultado de um processamento de dados, que ganham significado em meio a um contexto específico.

Por fim, as informações devem ser processadas e interpretadas para se transformarem em conhecimento. O entendimento dos consumidores e da organização interna da cooperativa é decisivo para a criação de um plano de negócios estratégico e eficiente.

Apesar da importância da análise de dados, uma pesquisa da ASG Technologies revelou que 45% das empresas participantes não aproveitam todo o potencial de dados. Por isso, cresce a relevância de táticas para a obtenção de informações de qualidade.

Como transformar dados em informações de qualidade

Dentre as técnicas para transformar dados em informações, a principal é a capacitação dos colaboradores. Por meio do desenvolvimento de uma cultura data-driven e do treinamento das equipes, é possível conscientizar os empregados da importância dos dados e de uma análise bem elaborada.

Além disso, é fundamental se atentar a qualidade e a precisão dos dados obtidos, visando uma coleta confiável e alinhada aos objetivos da organização. Integrar as ferramentas de dados e criar dashboards e gráficos são formas de conectar as análises e obter insights sobre o que foi coletado.

Importância e utilidade das métricas

As métricas são outras informações importantes que podem ser extraídas da coleta de dados. Ter indicadores das iniciativas da cooperativa é essencial para medir a eficiência das táticas adotadas e reparar eventuais falhas nas estratégias.

Tendo em vista a relevância da mensuração dos resultados, vale lembrar que manter as métricas claras e simples é a melhor forma de não se atrapalhar com tantos dados. Além disso, adaptá-las para a realidade de cada organização é essencial para garantir uma interpretação de dados satisfatória e personalizada.

LGPD e transparência de dados

Como visto, a coleta e análise de dados é fundamental para o engajamento e fidelização dos clientes e cooperados. Porém, é necessário se atentar à transparência em relação à retenção de dados.

As cooperativas devem disponibilizar o modo com que os dados são coletados, analisados e para que são utilizados ou para quem são vendidos. Esse fator ultrapassa as questões éticas, e também cria uma relação de confiança entre o cliente e a organização.

Ainda que a transparência do destino das informações coletadas seja importante, vale ressaltar que manter a privacidade dos consumidores é extremamente essencial. Dados são sigilosos e devem ser protegidos, a fim de evitar exposição de conteúdos pessoais que os clientes confiaram à cooperativa.

Regulamentação sobre dados no Brasil (LGPD)

A transparência de dados é regulamentada no Brasil pela LGPD. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais garante que os titulares tenham acesso fácil aos seus dados coletados pelas organizações e saibam como eles estão sendo utilizados. Em outras palavras, cada pessoa física é dona de seus dados e tem direito de saber para que estão sendo usados.

Com a ascensão de modelos como o open finance, entra em jogo outro pilar da LGPD: a portabilidade de dados. Com ela, os indivíduos têm direito a obter seus dados retidos e utilizá-los em outras plataformas, ou seja, as pessoas podem acessar suas informações que foram coletadas por uma instituição a fim de utilizá-las em outros serviços.

Conclusão

O uso estratégico de dados se tornou essencial para cooperativas que querem se destacar em meio a um mercado tão competitivo. Ter uma cultura data-driven na sua organização garante não apenas decisões mais eficientes, como também otimiza operações e auxilia na fidelização de clientes e cooperados.

Com a importância atual de tomar medidas fundamentadas em informações, o InovaCoop desenvolveu um guia prático sobre como tomar decisões baseada em dados. O material é repleto de conceitos relacionados à tecnologia de dados e discute a importância de transformá-los em informações estratégicas, além de apontar quais são as melhores ferramentas para análise desses dados.

<p>Veja como o funil de inovação contribui para o surgimento de novas ideias e para colocá-las em prática!</p>

Funil de inovação: o que é e qual sua importância

Prática ajuda a captar, selecionar e desenvolver as ideias de inovação em um fluxo claro e mensurável


Um dos grandes desafios das organizações que buscam inovar de forma estruturada é a definição de um fluxo ordenado para o desenvolvimento das iniciativas. É aí que entra o funil de inovação! Seu principal objetivo é avaliar a viabilidade, depurar e desenvolver essas ações até se tornarem uma inovação de fato.

O termo funil de inovação foi inspirado no funil de vendas. Para entender esta associação, imagine a seguinte situação. Para uma cooperativa fazer 100 vendas em um mês, seus vendedores precisam fazer contato com uma quantidade muito maior de potenciais clientes.

Digamos que são necessários 500 contatos. Desse total, 300 vão resultar em algum tipo de interesse. Por fim, digamos que apenas 100 passam pela última etapa do funil e, de fato, realizam a compra.

De forma extremamente simplificada, esse é um funil de vendas e é bem conhecido da maior parte das cooperativas. Notou como há um afunilamento no número de contatos até chegar naqueles onde há realmente oportunidades de vendas?

Algo semelhante acontece com programas de inovação. Para uma cooperativa chegar a ter um case para contar, há uma série de testes e avaliações prévias. São ideias que não resultaram em um produto, serviço ou processo inovador, mas cujos obstáculos enfrentados contribuíram para o desenvolvimento do case, de fato. É o chamado Funil de Inovação, portanto.

A importância do funil de inovação

No funil de vendas, são os possíveis clientes que transitam pelo funil. No funil de inovação, de forma semelhante, são as possíveis iniciativas que fazem esse movimento. Na prática, o funil de inovação é um mecanismo que capta as ideias surgidas e as fazem transitar por um processo de análise e teste de viabilidade. Se no topo do funil de vendas o objetivo é tornar o contato um cliente, no funil de inovação a meta é transformar uma ideia em uma inovação de verdade.

Outro objetivo importante do funil de inovação é dar abrigo à maior quantidade de inspirações possível dentro da cooperativa. Ao longo das camadas do funil algumas ideias vão sendo eliminadas ou refinadas para que, no fundo do funil, saiam as melhores possibilidades.

Dessa maneira, o funil de inovação é uma ferramenta que permite priorizar e organizar ideias, aumentando as chances de sucesso daquelas que são selecionadas. É importante salientar que o funil é permeável a conceitos surgidos fora da cooperativa. Isso significa que o processo de seleção é beneficiado pela presença de startups, por exemplo.

Aderência à inovação aberta

De forma resumida, a inovação aberta abre as portas da cooperativa para buscar oportunidades de melhoria em produtos, serviços ou processos além das fronteiras da organização.

Ou seja, busca a colaboração entre cooperativas, empresas, indivíduos e órgãos públicos para o desenvolvimento de soluções adequadas às suas demandas. Então, a inovação aberta é uma abordagem menos centralizada - conforme demonstra a ilustração abaixo - e que reduz o tempo entre o desenvolvimento e a implantação da inovação.

Nesse contexto, o funil de inovação atua como a conexão entre o mundo exterior e a cooperativa. É por meio do funil que as ideias, possibilidades e oportunidades apresentadas pelo mundo exterior se adequam às necessidades e demandas da cooperativa.

Como dissemos anteriormente, a primeira etapa do funil de inovação é também a oportunidade de conectar a cooperativa com o ecossistema inovador. Ou seja, por meio desse sistema a inovação aberta pode, de fato, ser colocada em prática na cooperativa.

As etapas do funil

O funil de inovação conta com três etapas distintas, que são:

1. Topo de funil

No topo, a primeira fase e parte mais larga do funil, são coletadas as ideias. Esse também é o momento para buscar dados, como informações demográficas e de mercado, fazer benchmarking e entender, efetivamente, quais são os desafios a serem enfrentados. Além disso, é a oportunidade que o gestor tem para defender a necessidade de investir em inovação.

Todo tipo de pesquisa é válida nessa primeira etapa do funil de inovação. Isso inclui a participação em eventos, que podem ser específicos do setor ou de outras áreas. Essa, inclusive, é uma das maneiras mais comuns que as cooperativas têm para começar a sua participação em ecossistemas inovadores.

A primeira camada do funil configura, ainda, a chance de envolver os colaboradores da cooperativa. Dessa forma, a quantidade de pontos de vista aumentam e as perspectivas são enriquecidas a partir de variados ângulos de observação.

2. Meio de funil

A segunda etapa, o meio do funil, foca na triagem das ideias coletadas na fase anterior. Se na primeira etapa valia praticamente tudo para expandir horizontes, a segunda etapa demanda uma análise muito mais crítica. Assim sendo, o responsável pela gestão da inovação na cooperativa precisa analisar e projetar oportunidades, riscos e resultados esperados para cada ideia.

Em geral, nesse momento a cooperativa já sabe quais são as startups do mercado que podem contribuir com a inovação almejada. Assim, é muito comum que as cooperativas contem com a participação do ecossistema inovador para apresentar propostas sobre como endereçar os desafios de forma objetiva.

3. Fundo de funil

Por fim, chegamos ao fundo do funil. Na terceira etapa, a cooperativa já sabe o que precisa e também como o processo de inovação vai se desenrolar. Então, é o momento de começar a operacionalizar as ações, com o time e as startups selecionadas. Aqui começa a experimentação com o protótipo e a avaliação de uma série de questões, como a aceitação por parte dos clientes e as melhorias possíveis.

Após a última etapa, a inovação é levada a mercado - seja a partir da comercialização, caso seja um produto ou serviço, ou da entrada em operação, no caso de processos internos, por exemplo. Em todos os casos, no entanto, é importante o acompanhamento do projeto, com coleta de feedbacks e promoção de melhorias.

Como operacionalizar um funil de inovação

O funil pode ser utilizado de diversas maneiras na prática da inovação aberta. Uma das possibilidades de usar essa ferramenta é por meio de um programa de ideias ou de inovação. Em geral, esse tipo de programa é realizado em ciclos, mas há casos em que a boca do funil fica aberta o tempo todo.

O conceito, em todo caso, é impedir que ideias e oportunidades sejam desperdiçadas. Ao sistematizar o processo de coleta das ideias que vão entrar no funil a cooperativa garante que a inovação seja pauta o tempo todo dentro da organização.

Outra possibilidade de implantar o funil de inovação é criar uma rotina, com regras e parâmetros bem estabelecidos, para o relacionamento com startups. Há cooperativas que possibilitam que startups apresentem, de tempos em tempos, suas soluções para os gestores e executivos da cooperativa. Dessa maneira, a cooperativa garante que a inovação será um tema constante dentro da organização.

É possível, ainda, implementar o funil na prática por meio da participação no ecossistema de inovação do segmento ao qual a cooperativa pertence. Isso pode ser feito por meio da participação em eventos e também com a presença em aceleradoras de startups, por exemplo.

Em todos os casos, a finalidade é manter os olhos abertos para o mercado, buscando identificar oportunidades e possibilidades de melhoria de processos, além do desenvolvimento de novos produtos ou serviços. Portanto, o funil se torna uma ferramenta muito útil para que a cooperativa faça a gestão de todas as etapas de relacionamento com essas iniciativas de inovação.

Dicas para otimizar as etapas do funil

Dois dos principais desafios da inovação em cooperativas estão relacionados a gerenciar os seus impactos nos processos internos e transferir os conhecimentos adquiridos para que sejam incorporados à cultura e aos processos internos.

Então, algumas das dicas para a otimização das etapas do funil de inovação aberta são:

Proporcionar abertura da cooperativa a melhorias: é importante criar um ambiente propício ao surgimento de ideias. Isso significa prever formas de coletar e organizar as ideias que surgem no dia a dia da operação.

Incentivar o surgimento de ideias: quanto mais ideias entram no topo do funil, mais inovações saem no fundo. Logo, é interessante manter canais que promovam o fluxo de informações, para compartilhamento dos problemas encontrados na operação e estímulo ao surgimento de ideias. Caso sua cooperativa tenha uma estrutura muito vertical e hierarquizada, um ponto de atenção é garantir condições para que os colaboradores da base se sintam incentivados a contribuir com ideias.

Controle da gestão da inovação: um dos papéis do gestor de inovação é proporcionar visibilidade ao processo. Ou seja, tornar claro para os colaboradores as etapas pelas quais uma eventual ideia de inovação irá passar até se tornar uma inovação, de fato.

Medir resultados: ao verificar quais são os resultados obtidos em cada etapa do funil de inovação é possível entender quais são os eventuais problemas que podem estar dificultando o fluxo desde o surgimento da ideia até sua seleção e posterior desenvolvimento da inovação.

Conclusão

Como vimos, o funil de inovação é uma ferramenta de extrema importância para os programas de inovação das cooperativas. É por meio desse funil que as ideias - tanto internas quanto externas - são captadas, organizadas e ganham impulso para o desenvolvimento da inovação em si.

Pensando nos benefícios que adotar essa tática pode trazer, o InovaCoop desenvolveu o Guia Prático sobre o Funil de Inovação. Dessa maneira, você e sua cooperativa vão ter mais clareza sobre como organizar cada um dos processos e, assim, obter o máximo das iniciativas de inovação dentro da cooperativa. Confira!

<p>Certas habilidades são indispensáveis para o sucesso de um líder inovador. Confira quais são essas <em>soft skills</em>!</p>

Você tem essas soft skills essenciais para ser um líder inovador?

Descubra as habilidades para líderes que transformam e inovam


O papel da liderança na inovação deve ser totalmente de protagonismo. De nada adianta planejar um novo projeto se não há um líder alinhado com os princípios da inovação e as soft skills adequadas para colocá-lo em prática da melhor forma possível.

É essencial, portanto, que a liderança moderna abandone a posição autoritária e adote uma de estimulação da equipe. A ideia é potencializar a mentalidade empreendedora dentro das cooperativas. Assim sendo, cabe aos líderes incentivar a inovação e trabalhar para que ela continue sendo perseguida.

A Pesquisa de Inovação no Cooperativismo Brasileiro, realizada pelo Sistema OCB, apontou que, em uma escala de 0 a 10, a relevância da inovação para as cooperativas ficou com a média de 9,6. Além de saber da importância de inovar, os colaboradores e cooperados também reconhecem que os líderes são os grandes responsáveis por iniciativas inovadoras.

Ainda de acordo com o estudo, é unânime a visão de que as lideranças devem se preocupar com a inovação. “Em um primeiro momento, são os dirigentes que precisam estar atentos às necessidades de inovação, terem em mente que sem inovação as cooperativas podem iniciar um caminho de fracasso”, afirmou um dos participantes da pesquisa.

As nove soft skills que todo líder inovador deve desenvolver

Sabendo da relevância da liderança à frente da inovação em uma cooperativa, você tem as habilidades essenciais para ser um bom líder inovador? Separamos a seguir nove das principais soft skills de uma liderança focada em inovação. Boa leitura!

1. Olhar atento para identificar oportunidades

Analisar é a habilidade chave de uma boa liderança. Em um mundo ditado por dados, um pensamento analítico permite um melhor aproveitamento das oportunidades e uma tomada de decisão mais assertiva.

Ademais, ter um olhar analítico para oportunidades também pode garantir maiores margens de receita, uma vez que permite notar possibilidades que passariam despercebidas. Dessa forma, também é possível abrir novos caminhos de negócios para que a cooperativa se sobressaia diante da concorrência.

Monitorar tendências para identificar oportunidades de inovação com antecedência é fundamental para a competitividade. Veja aqui como ficar por dentro das novidades!

2. Resiliência para não se abater com o erro

Muitas pessoas se abstém de tentar algo novo ou sugerir uma ideia por medo de errar. Os líderes, com o papel de incentivar sua equipe, não podem se abalar com essa mesma insegurança.

Além de encorajar os colaboradores, a liderança deve mergulhar de cabeça em novos projetos e, caso as coisas não saiam como previsto, não se abater com o erro. Até porque errar é humano, e só com eles você pode aprender!

O erro, afinal de contas, pode ser uma grande ferramenta de aprendizado. O desafio é manejar o erro e suas consequências. A metodologia fail fast (errar rápido) parte dessa premissa. A inovação é uma jornada repleta de percalços, mas é importante saber como errar e como reagir ao erro.

3. Pensamento crítico e criatividade para encarar as mudanças

Mudanças nem sempre são fáceis, mas são essenciais para a inovação. Idealizar novos projetos é o pontapé inicial para soluções inovadoras. Nesse momento, estimular o pensamento crítico e promover um ambiente que encoraje a criatividade é fundamental para fomentar a inovação.

Segundo o Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2023, o pensamento criativo é a soft skill que mais vai se valorizar no mercado de trabalho. Desde pensar ideias não convencionais até desafiar o status quo, utilizar da criatividade e do pensamento crítico para motivar mudanças é essencial para um ambiente inovador.

4. Curiosidade sobre o desconhecido

Um líder curioso e disposto a aprender novas coisas, tem repertório para sugerir novas ideias. A criatividade não é uma habilidade que vem do nada - é necessário se informar para ter combustível para inovar.

Principalmente em um cenário de globalização e alto fluxo de informações, o aprendizado e a adaptação se tornam habilidades ainda mais importantes. Se acomodar e esperar até que as novidades cheguem até você não combina com o perfil de um líder inovador.

5. Capacidade de empatizar e escutar

Apesar da eficiência e entrega de resultados serem características de uma boa liderança, é bom lembrar que líderes tratam diretamente com pessoas. Por isso, estar sempre atento às necessidades do seu time e demonstrar empatia diante das situações é fundamental para uma liderança humanizada.

É importante lembrar que pessoas contentes e satisfeitas costumam se dedicar mais aos seus projetos. Assim, colaborar para um ambiente de trabalho positivo e que atenda as demandas da sua equipe só traz benefícios à cooperativa.

6. Ser um facilitador para a equipe

Um papel importante da liderança é atuar como um mediador. Seja no instante da resolução de um problema ou na hora de gerir uma discussão, o líder sempre deve estar atento às formas de facilitar os processos e convivência da sua equipe.

Ser um líder significa estar presente e atuar nesses momentos do cotidiano do time, sendo um facilitador. Afinal, ninguém consegue liderar estando distante. Além disso, o líder deve ser um facilitador ao intraempreendedorismo, extraindo e estimulando e dando espaço para novas ideias que surgem dentro das equipes.

Um bom facilitador é capaz de criar um ambiente seguro e inclusivo, onde as ideias são valorizadas, as diferenças são respeitadas e a colaboração é incentivada. Confira nosso curso de facilitação de times para exercitar mais essa soft skill essencial para ser um líder inovador!

7. Flexibilidade e adaptabilidade

Como visto, um ambiente de inovação conta com constantes mudanças e ajustes de curso. Um líder inovador deve ser flexível para se adaptar a novas circunstâncias e ajustar estratégias conforme necessário.

Unindo essa habilidade de adaptação à persistência mesmo após o erro, fica mais fácil flexibilizar os planos diante de novas rotas que um projeto pode tomar. A chave é sempre se adaptar para alcançar a inovação.

8. Olhar ambidestro sobre os negócios

A inovação está muito relacionada ao futuro e ao desenvolvimento da cooperativa. Porém, cuidar do presente é tão importante quanto pensar ideias para o amanhã.

Por isso, junto com a capacidade analítica, o olhar ambidestro é outro soft skill importante na tomada de decisões. Essa habilidade basicamente consiste em equilibrar os desafios futuros com os atuais, ou seja, fazer escolhas hoje já pensando em situações futuras.

Colocar a ambidestria em prática é um dos grandes desafios para as cooperativas. É complexo manejar atenção entre a inovação incremental que dá suporte aos negócios de hoje é do que consiste a ambidestria organizacional. Diante disso, o líder inovador precisa praticar a gestão ambidestra.

9. Comunicação efetiva

Que um líder inovador precisa ser claro e convincente ao comunicar sua visão e ideias, todos já sabem. Porém, uma qualidade importante na liderança é ser um bom ouvinte. A capacidade de ouvir ativamente e comunicar-se de forma aberta e transparente promove um diálogo franco e construtivo dentro da cooperativa.

Para liderar, é importante saber se comunicar. Isto é: repassar ideias, objetivos, valores e instruções com efetividade. Ou seja: um bom líder precisa ser, também, um bom comunicador. Uma ótima forma de potencializar a capacidade de persuasão é usar técnicas de storytelling. Dê uma olhada no curso do InovaCoop sobre o tema.

Em outras palavras, prestar atenção no que sua equipe tem a dizer pode resultar em novas informações e insights para uma ideia inovadora. Em um ambiente em que todos têm voz e se sentem motivados a falar, maior são as chances do surgimento da inovação.

Conclusão: o valor das soft skills para liderar

Uma liderança eficiente é fundamental para o desenvolvimento da cooperativa - e mais importante ainda para aqueles que buscam implementar a inovação. Os líderes não apenas coordenam projetos, como também incentivam o time e criam um ambiente propício para o surgimento de ideias inovadoras.

Porém, as características necessárias para ser um líder inovador vão além de habilidades técnicas. Trabalhar as soft skills é essencial para a construção de uma liderança inovadora e que encabeça a inovação.

Pensando nisso, o InovaCoop desenvolveu um e-book sobre Gestão ambidestra. Nele é apresentado em detalhes o papel da liderança em um ambiente inovador, além de discutir sobre ambidestria organizacional e os diferentes tipos de inovação.

<p>Destaques do Radar de Financiamento (Julho de 2024)</p>

Destaques do Radar de Financiamento (Julho de 2024)

Oportunidades de fomento em Inovação para coops brasileiras


O desenvolvimento de projetos de inovação para cooperativas é fundamental para manter e ampliar a competitividade no cenário brasileiro e global. Entretanto, o investimento nesses projetos demanda recursos financeiros. Muitas vezes, organizações privadas hesitam em fazer tais investimentos por conta das incertezas associadas aos resultados desses projetos, sobretudo quando se referem a inovações tecnológicas em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

Felizmente, existem oportunidades oferecidas por atores do ecossistema de inovação brasileiro, especialmente aqueles vinculados ao governo. Esses atores propõem mecanismos de fomento para compartilhar os riscos relacionados a projetos de inovação.

Os principais mecanismos de fomento são:

Recursos reembolsáveis: Correspondem a financiamentos onde a organização recebe o recurso, mas precisa devolvê-lo posteriormente. Vale salientar que agências como FINEP e BNDES, que incentivam a inovação no Brasil, oferecem taxas de juros mais baixas e prazos maiores para pagamento em comparação com bancos comerciais.

Recursos não reembolsáveis: Se a organização tiver sua proposta aprovada, não precisa devolver esse recurso.

Incentivos fiscais: São benefícios concedidos pelo governo para incentivar setores ou atividades econômicas. Incluem isenções, deduções e compensações, entre outros, reduzindo a carga tributária de empresas que investem em P&D.

  

Destaques do Guia de Fomento do Sistema OCB (Inovação e ESG) para julho:

 1.    BNDES | Pronaf Bioeconomia

Região: Nacional

Setor: Agropecuário

Tipo de Suporte: Recurso reembolsável

Tipo de organização apoiada: Agricultores e produtores rurais de base familiar

Prazo para submissão da proposta: Fluxo contínuo.

Objetivos: Financiar agricultores e produtores rurais familiares (pessoas físicas) para investimento na utilização de tecnologias de energia renovável, tecnologias ambientais, armazenamento hídrico, pequenos aproveitamentos hidroenergéticos, silvicultura e adoção de práticas conservacionistas e de correção da acidez e fertilidade do solo, visando sua recuperação e melhoramento da capacidade produtiva.

Valor mínimo: R$ 250.000,00

% Apoiada: Não especificado.

Custos elegíveis: Despesas relacionadas a projetos de - Energia Renovável: hidroenergia, solar, biomassa, eólica, biocombustíveis, substituição de combustíveis fósseis. Sistemas Extrativistas: exploração sustentável, sociobiodiversidade. Tecnologias Ambientais: tratamento de água, dejetos, compostagem, reciclagem. Adequação e Regularização Ambiental: tratamento de efluentes, recuperação de áreas, manejo sustentável. Viveiros de Mudas: mudas florestais e frutíferas. Silvicultura: manutenção de florestas. Sistemas Agroflorestais. Turismo Rural: valorização de sociobiodiversidade. Bioinsumos e Biofertilizantes. Práticas Conservacionistas. Pastagens e Forragem. Infraestrutura Hídrica. Integração Agropecuária.

Duração do Projeto: Não especificado.

Link da chamada: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/pronaf-bioeconomia

 

2.    Ministério das Cidades | APOIO À ESTRUTURAÇÃO E AO FORTALECIMENTO DAS COOPERATIVAS DE CATADORAS E CATADORES DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS

Região: Nacional

Setor: Socioambiental; Sustentabilidade; Sustentabilidade Urbana

Tipo de Suporte: Recurso não reembolsável

Tipo de organização apoiada: Associações Civis; Cooperativa

Prazo para submissão da proposta: 19/09/2024

Objetivos: Concessão de apoio da Administração Pública para a execução de projetos que tenham como objetivo a implantação, ampliação ou aperfeiçoamento dos sistemas de coleta seletiva, triagem e tratamento (beneficiamento) de resíduos recicláveis secos operados por cooperativas e associações de catadoras e catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.

Valor máximo: R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)

% Apoiada: 20% de contrapartida obrigatória sobre o valor solicitado à FAPEMIG, sendo 10% proveniente das parceiras e 10% da proponente. Pelo menos metade da contrapartida das parceiras deve ser financeira.

Custos elegíveis: As temáticas financiáveis incluem a coleta seletiva de resíduos recicláveis secos, a triagem, tratamento e beneficiamento de resíduos recicláveis secos, bem como a estruturação e o fortalecimento de organizações de catadores de materiais recicláveis. Por outro lado, as temáticas não financiáveis abrangem a biodigestão de resíduos orgânicos, a coleta convencional, a coleta e triagem de resíduos orgânicos provenientes da coleta convencional e obras de construção civil.

Duração do Projeto: Não especificado.

Link da chamada: /arquivos/indica/EditaldeChamamentoPblicon012024.pdf


 3.    ABDE e IEBT Innovation | Programa Startup Indústria 2024/2025

Região: Nacional

Setor: Indústria; Tecnologia; Transformação Digital; Manufatura; Serviços

Tipo de Suporte: Recurso não-reembolsável

Tipo de organização apoiada: Spin offs (Corporativas e Acadêmicas); Startups, Organizações do setor produtivo

Prazo para submissão da proposta: 09/08/2024.

Objetivos: Apoiar projetos e experimentos de soluções inovadoras para empresas por meio de iniciativas de inovação aberta, acelerando o desenvolvimento tecnológico, a maturidade digital e a competitividade do setor produtivo brasileiro.

Valor máximo: R$ 70.000,00

% Apoiada: 100%.

Custos elegíveis: Custos de desenvolvimento de soluções inovadoras, testes práticos (PoC), projetos-piloto, implementação e ajustes necessários para inclusão na estrutura produtiva, capacitações e mentorias.

Duração do Projeto: 6 meses.

Link da chamada: https://startupindustria.abdi.com.br/


Para maiores detalhes, não deixe de acessar https://inova.coop.br/radar-inovacao

<p>A inteligência artificial ajuda, mas a gestão de pessoas segue sendo essencialmente humana. Veja como pessoas e máquinas se complementam!</p>

Gestão de pessoas: na era da IA, os colaboradores humanos são essenciais

Apesar do avanço da tecnologia, existem características humanas que não podem ser substituídas


A inteligência artificial é uma ferramenta fundamental quando o assunto é inovação. Com enorme potencial de aplicação, a tecnologia atua na automação de processos, economizando tempo e potencializando os resultados de algumas tarefas. Na área de gestão de pessoas, a história não é diferente.

Para quem liga com recursos humanos, a IA otimiza e permite uma atuação mais estratégica na gestão de pessoas, com ferramentas que permitem uma tomada de decisão mais assertiva. De acordo com a pesquisa da TIC Empresas, 22% das organizações pequenas e 37% das grandes já adotaram a inteligência artificial na sua rotina, com a implementação de softwares de RH e gestão.

Apesar da atuação relevante da IA na gestão de pessoas, a atividade humana na área continua sendo essencial. Algumas qualidades como empatia, criatividade e ética são exclusivas do ser humano e não podem ser mimetizadas por nenhuma tecnologia. Veja como humanos e máquinas se complementam para a gestão de pessoas!

O papel fundamental do ser humano

Quem já assistiu a filmes de ficção científica, com certeza tem medo de uma distopia em que as máquinas tomam o lugar dos humanos. Trazendo esse temor para uma realidade mais plausível, muitas pessoas acreditam que a IA possa substituir os seres humanos no mercado de trabalho.

Porém, a importância da humanidade é indiscutível. Especialistas enxergam um futuro em que a inteligência artificial e os seres humanos trabalham em conjunto, mas nunca que as máquinas ocuparão o espaço das pessoas.

Qualidade únicas humanas

A certeza da insubstituibilidade humana vem da complexidade de emoções e pensamentos dos indivíduos. Algumas qualidades são essenciais para processos criativos, interpretação de situações e tomada de decisões, mas a inteligência artificial não consegue replicá-las. Dentre elas estão:

• Criatividade

• Intuição

• Senso de ética e moral

• Empatia

• Adaptação a novos cenários

• Interação social

• Propósito de vida

IA gera oportunidades para a gestão de pessoas

Como visto, a inteligência artificial não deve ser vista como uma inimiga e sim como uma ferramenta para auxiliar nos processos do dia a dia. Pensando na gestão de pessoas, já existem softwares que conseguem encontrar padrões nos comportamentos de colaboradores. A partir dos resultados obtidos, essa ferramenta cruza dados e ajuda em análises importantes feitas pelo RH.

Por meio da mesma tecnologia de dados, a IA consegue relacionar informações de vagas em aberto com currículos recebidos pela organização, levantar necessidades de treinamentos e até desenvolver uma engenharia de cargos.

É possível também utilizar a inteligência artificial em processos de aprendizagem automatizados, que atuam em treinamentos e no onboarding de novos talentos. Outra aplicação é utilizar chatbots para recolher feedbacks constantes dos colaboradores.

Inteligência artificial no processo de recrutamento e seleção

Ferramentas de gestão comportamental são muito úteis quando o assunto é recrutamento e seleção. A inteligência artificial consegue cruzar dados de comportamento e habilidades de um candidato com as competências necessárias para um cargo em aberto na cooperativa.

Além de garantir assertividade nas escolhas, essa análise preditiva reduz o custo e o tempo do processo de seleção. Outra possibilidade é a utilização de algoritmos inteligentes para a análise e triagem de currículos, ou até utilizar chatbots para a realização de uma entrevista inicial e tirar dúvidas dos candidatos.

Benefícios do uso da IA no gerenciamento humano

Com desafios como orçamento limitado e falta de profissionais interessados na análise de dados, o RH muitas vezes sofre com a falta de recursos que auxiliem na execução de alguns processos. Nesse momento, a inteligência artificial surge como um grande aliado do setor.

Como visto, existem diversas aplicações da IA na rotina da gestão de pessoas, que não apenas diminuem o custo e o tempo das operações, mas também tornam as decisões mais inteligentes e baseadas em informações concretas, eliminando o paradigma de que os profissionais do RH atuam apenas baseados na intuição.

Gestão de pessoas e desenvolvimento dos colaboradores em tempos de IA

O suporte oferecido pela inteligência artificial vai além da área de recursos humanos. Dada a importância da colaboração dos funcionários com a tecnologia, realizar workshops e treinamentos com os profissionais também torna-se essencial para o desenvolvimento individual e da organização como um todo.

Humanismo digital e a colaboração entre IA e seres humanos

O humanismo digital é uma filosofia que valoriza o papel humano em meio à transformação digital, colocando as pessoas no centro e levando em conta suas habilidades e necessidades. Ou seja, a ideia é que a inteligência artificial e os indivíduos devem trabalhar juntos, ao invés de competirem.

Para que a inteligência artificial e o ser humano se completem e cooperem, assim como proposto no humanismo digital, é importante que as organizações valorizem ambas as partes. Além de apostar no investimento em tecnologia, ter uma abordagem humanizada permite criar um ambiente de trabalho estimulante e acolhedor, onde os profissionais se sentem valorizados e instigados.

Benefícios de treinamentos sobre inteligência artificial

Em meio à expansão da IA nas rotinas de trabalho, torna-se essencial aprender a manuseá-la. Capacitar seus colaboradores para que saibam operar essa ferramenta não só contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional dos indivíduos, mas também garante que a organização esteja alinhada às tendências mundiais de tecnologia.

Além de permitir o engajamento e a interação entre os colaboradores, realizar treinamentos sobre a inteligência artificial permite conscientizar a equipe sobre a importância dessa tecnologia e desenvolver novas habilidades.

Rumo ao sucesso na gestão de pessoas com a IA

Muitas organizações já adotaram a inteligência artificial na rotina de gestão de pessoas - e obtiveram resultados positivos. Com a automação de alguns processos, as instituições conseguiram otimizar resultados e tomar decisões mais assertivas.

Assistente virtual encontra os melhores matches para vagas

O site Vagas.com, por exemplo, adotou uma ferramenta que utiliza inteligência artificial para conectar seu banco de talentos com a plataforma de recrutamento e seleção para pequenos e médios negócios. A ARIA (Assistente de Recrutamento por IA) foi lançada em 2023 e navega por mais de 25 milhões de perfis para encontrar o match ideal para cada vaga.

A tecnologia foi pensada para acelerar um dos processos mais demorados do recrutamento: a primeira seleção de candidatos. Os recrutadores definem o perfil que querem contratar e a ARIA cria uma lista com 10 profissionais em até 72 horas. Feita de forma manual, essa primeira etapa pode demorar até 45 dias.

GAIA, a inteligência artificial da Gupy

A Gupy, plataforma de recrutamento, foi além da seleção de currículos e encontrou mais uma função para a IA. Desde 2016, a plataforma utiliza a GAIA, uma inteligência artificial responsável pela validação de documentos no processo de admissão digital.

Apenas a automação dessa etapa já reduz em 50% o tempo gasto por profissionais do RH em processos de admissão. A tecnologia é alimentada com informações da plataforma há mais de sete anos e passa por avaliações constantes para garantir a qualidade.

Conclusão

O avanço da inteligência artificial é inevitável, inclusive na gestão de pessoas. Porém, devido a características únicas humanas, a tecnologia não será capaz de substituir a atuação dos indivíduos.

O que tende a acontecer é o fortalecimento de conceitos como humanismo digital e a IA como extensão dos seres humanos. As pessoas precisam aprender a dominar a tecnologia para obterem os melhores resultados possíveis, economizando tempo e esforços desnecessários.

Dada a expansão iminente da inteligência artificial, o InovaCoop preparou um guia prático sobre como usar inteligência artificial na prática. Nele, você aprenderá a dominar o Chat PT e outras formas de aplicar a IA na rotina da sua cooperativa! 

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