
IA Generativa, criptomoedas, computação espacial: confira as tendências para 2025
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Tecnologia não é apenas um recurso, mas um diferencial estratégico para alavancar as cooperativas. Em meio a um mundo de transformação incessante, as cooperativas precisam ficar atentas às principais tendências para 2025!
As novidades estão se desenvolvendo com rapidez e acompanhar as oportunidades que elas oferecem pode ser um grande desafio. Neste ano, a IA está no comando, mas não é a única estrela - a computação espacial, as criptomoedas e a biotecnologia também estão crescendo e ganhando espaço. Então, vamos conhecer as nove tendências tecnológicas para 2025?
9 tendências para 2025
Conforme a tecnologia avança e o mundo muda, as cooperativas também precisam se transformar e inovar.
1. Avanços e transformações da IA Generativa
A Inteligência Artificial Generativa já não é mais uma novidade, nem o futuro da tecnologia, e sim o presente. Desde o lançamento do Chat GPT, em 2022, a IA Generativa foi se desenvolvendo e ganhando novas funcionalidades que auxiliam seus usuários em diversas tarefas.
Durante 2025, as IAs vão se integrar cada vez mais no dia a dia das organizações, sendo utilizadas para desenvolver e aperfeiçoar estratégias, além de agilizar a rotina de trabalho. Isso vai acontecer devido ao aumento do engajamento da população com essas tecnologias.
A proximidade com a tecnologia vai alavancar as IAs agentes, isto é, inteligências artificiais capazes de agir de forma autônoma e realizar atividades mediante às metas estabelecidas. A autonomia da tecnologia vai reduzir o volume de tarefas, auxiliar na tomada de decisões e no aumento da criatividade e produtividade.
O ano, inclusive, já começou com um grande abalo no setor de inteligência artificial generativa com o surgimento do DeepSeek, um modelo chinês de IA. Com um desempenho tão bom quanto o ChatGPT e o Gemini, mas focado na eficiência de processamento e com código aberto, o DeepSeek já está gerando impactos no mercado.
2. Inteligência Artificial além da IA Generativa
A Inteligência Artificial é muito mais que as IAs Generativas que conhecemos e tanto usamos. As constantes pesquisas, estudos e testes mostram que as IAs estão cada vez mais multimodais, isto é, são capazes de produzir e analisar conteúdos em diversos formatos, como texto, imagem e vídeo.
Outra mudança são os chips de IA e os novos dispositivos finais com a tecnologia. Com a relação estreita entre humanos e tecnologia artificial, os desenvolvedores devem prover máquinas que suportem as inúmeras inteligências artificiais utilizadas diariamente.
Algumas organizações já estão entrando na onda da IA presente e ativa, de modo que acoplaram a tecnologia em seus dispositivos finais. A Samsung, por exemplo, já embarca o Galaxy AI em seus smartphones mais poderosos e a Apple promete um complexo sistema batizado como Apple Intelligence.
Além disso, a expectativa é que plataformas de governança de IAs sejam criadas. O propósito do monitoramento das tecnologias é evitar preconceitos, brechas de privacidade e manipulação de grupos ou mercados. Assim, é possível garantir transparência, enquanto regulamentam as inteligências artificiais e impõem o uso consciente delas.
3. Computação espacial ganha os holofotes
Em pouco tempo, fomos de IAs que apenas auxiliavam na busca de informações, e na construção e revisão de textos, para tecnologias capazes de produzirem imagens e vídeos realistas. E é claro que podemos esperar ainda mais avanços que conectam o mundo físico com o digital.
A computação espacial engloba óculos de realidade virtual, drones, tecnologias de realidade aumentada. Com essas ferramentas, é possível oferecer experiências imersivas e aprimorar diversos setores, como jogos, saúde, logística e comércio eletrônico.
Em 2025, portanto, vamos observar uma imersão da computação na rotina de boa parte da população por meio de simulações realistas que podem auxiliar na tomada de decisão. Além disso, jogos e até mesmo reuniões podem ser mais atraentes com a colaboração imersiva.
4. Tecnologia para enfrentar a crise climática
A urgência em diminuir os efeitos das mudanças climáticas está impulsionando o avanço de tecnologias que visam promover a sustentabilidade em larga escala. Para focar na sustentabilidade e ainda aproveitar os benefícios das IAs e softwares, a ideia é investir em tecnologias de computação com eficiência energética.
O foco desse projeto inovador é reduzir o consumo de energia em data centers e dispositivos conectados. Para isso, será necessário investir em tecnologias como algoritmos otimizados, chips de baixo consumo e o uso de fontes renováveis.
Além de diminuir o consumo de energia, as organizações buscam reduzir a emissão de gases poluentes. Uma alternativa que corrobora para esse objetivo é o desenvolvimento do aço verde, isto é, a substituição do carvão para hidrogênio de fontes renováveis no processo de produção do metal.
Outra tendência que pode auxiliar na diminuição da emissão de gases que contribuem para o aquecimento global é a utilização de aditivos alimentares que reduzem a emissão de metano dos bovinos.
5. Criptomoedas e CBDCs transformando as finanças
Com o surgimento e a popularização dos cartões e do PIX, o uso do dinheiro está cada vez menor e o mercado financeiro segue rumo ao digital. O próximo passo das transações digitais está na tokenização do Real - ou seja, na criação de uma moeda digital com a mesma função da física.
O Real Digital, mais conhecido como Drex, está em fase de desenvolvimento e será emitido apenas pelo Banco Central, sendo considerada uma CBDC, moeda digital do banco central. Por ser um token, o Real Digital é protegido pela tecnologia blockchain, capaz de criar caixas de informações interligadas e registrar todas as transações realizadas.
No entanto, apesar de ser uma alternativa inovadora e segura para operações entre clientes e vendedores, as cooperativas devem se atentar à segurança dos dados e à privacidade do token.
6. Biotecnologia afetando nossas vidas
Com o crescimento do estilo de vida vegetariano e vegano, diversas organizações buscaram replicar carnes e produtos derivados do leite. Por não utilizarem células de origem animal, diminuem o impacto ambiental, além de reduzirem a emissão de gases de efeito estufa.
A biotecnologia também está presente na cultura agrícola, através de novas técnicas de melhoramento genético. A tendência para este ano é usar a tecnologia para desenvolver plantas mais resistentes a mudanças climáticas e pragas.
O melhoramento genético reduz, portanto, a dependência em pesticidas e fertilizantes químicos. Isso faz com que os produtos sejam orgânicos e contribuam com a proposta de sustentabilidade.
7. Criptografia e segurança para vidas mais digitais
A criação desenfreada de novas tecnologias está afetando a segurança e a privacidade do mundo digital. À medida que avançamos para 2025, a computação quântica pode se tornar uma ameaça capaz de quebrar os sistemas de criptografia atuais.
Esse comportamento coloca em risco dados sensíveis de governos, organizações e indivíduos. A resposta para evitar essa ameaça é investir em criptografia pós-quântica e desenvolver algoritmos resistentes aos computadores quânticos.
Diante do aumento de dispositivos on-line e de ameaças cibernéticas, outra mudança necessária para 2025 é a higiene cibernética. Ela consiste em um conjunto de boas práticas que reduz vulnerabilidades e fortalece a segurança digital de cooperativas e indivíduos.
O processo de higiene cibernética pode ser realizado com a atualização regular de sistemas, uma boa gestão de senhas, e com a implementação de backups regulares com criptografia de ponta a ponta. Além disso, é importante educar os colaboradores e cooperados sobre boas práticas e cuidados com dados e informações importantes.
8. Saúde se alia às tecnologias emergentes
As IAs também podem ser utilizadas na medicina para identificarem doenças mais rapidamente ao analisarem dados médicos em pouco tempo. Além disso, as Inteligências Artificiais podem auxiliar médicos durante a preparação para procedimentos complexos e planejamento de tratamentos.
Os dispositivos inteligentes, como relógios e monitores de saúde são capazes de detectar condições médicas precocemente. Por monitorarem batimentos cardíacos, níveis de oxigênio e padrões de sono, os wearables alertam os usuários sobre anomalias.
9. Inovação em prol da produtividade no campo
No agro, novas tendências tecnológicas estão surgindo, como a agricultura de precisão e os gêmeos digitais. A agricultura de precisão faz o uso de sensores e drones para monitorar o solo, a umidade, as pragas e a saúde das plantas.
Essa tecnologia fica responsável por otimizar, em tempo real, a gestão dos recursos agrícolas, além de aumentar a produtividade e eficiência das operações, e reduzir desperdícios. Assim, os agricultores têm menos perdas e conseguem tomar decisões assertivas baseadas em dados.
Já os gêmeos digitais ajudam na previsão de safras e na minimização das perdas. Isso porque eles simulam as condições reais das plantações para preverem o rendimento e anteciparem problemas. Assim como a agricultura de precisão, essa tecnologia também auxilia os agricultores na tomada de decisões e tem o potencial de apoiar uma produção agropecuária mais sustentável.
Conclusão: aproveite as tendências para 2025
As novas tecnologias são o futuro das organizações, já que, além de otimizarem o trabalho, também fomentam a cultura da inovação, transformam os hábitos de consumo e até a interação humana. Fica claro, portanto, que essas ferramentas ocupam papéis principais na transformação da sociedade e de negócios cooperativistas.
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