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Unimed Maringá fortalece cultura de inovação com programa UP! Talks

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2025
Sul
Saúde
Unimed Maringá
cultura da inovação, Equipe de Tecnologia , inovação colaborativa, inovação em saúde, Inovação organizacional
Inovação de processo
Unimed Maringá promove bate-papo quinzenal com seus colaboradores para engajar a equipe em temas ligados à inovação. Os encontros, batizados de UP! Talks, acontecem em ambiente online e trazem convidados de dentro e fora da cooperativa para tratar assuntos estratégicos como cultura de dados, Inteligência Artificial e transformação digital. A iniciativa foi lançada em 2023 e se tornou uma importante ferramenta de comunicação interna.

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Contexto

Como incluir temas ligados à inovação no dia a dia da equipe da cooperativa e engajar as pessoas de forma consistente e relevante para elas? Este era o desafio enfrentado pela área de Inovação da Unimed Maringá, cooperativa de saúde do interior do Paraná.

A saída foi a realização dos chamados “UP! Talks”, encontros online abertos a todos os colaboradores, em que se discutem tópicos importantes para a estratégia de inovação da cooperativa. A sigla “UP!” é uma abreviação e uma brincadeira com o nome “Unimed Programa de !novação”.

“Trata-se de um bate-papo dinâmico, não é uma palestra nem uma reunião formal. É como se estivéssemos sentados no sofá da empresa conversando e tomando um café”, explica Vitor Sanches, agente de Inovação da Unimed Maringá. “A ideia surgiu da necessidade de levar algum conhecimento de inovação para a cooperativa, fortalecer essa cultura, e o programa deu certo e se perpetuou até hoje”.

Os encontros, realizados desde 2023, trazem convidados internos e externos para falar de assuntos como cultura de dados, Inteligência Artificial e transformação digital, entre muitos outros. O público principal são os colaboradores das áreas administrativas e as sessões acontecem quinzenalmente, sempre às sextas-feiras, das 10h às 11h.

Desafios

Segundo Sanches, o maior desafio na implementação dos UP! Talks era como engajar os interessados e manter a participação em alta ao longo do tempo. Para isso, a cooperativa procura adotar um formato dinâmico e variado nos encontros, propondo, algumas vezes, atividades práticas. Em uma das sessões focadas em Inteligência Artificial, por exemplo, o apresentador testou diferentes prompts ao vivo e analisou as respostas junto com os participantes.

Outra dificuldade é o próprio fato de as reuniões acontecerem no ambiente virtual. Ou seja: como manter o dinamismo em uma reunião online e garantir que os participantes estejam absorvendo o conteúdo, e não apenas conectados de forma passiva e desatenta? Para Sanches, a solução passa por uma criteriosa seleção dos convidados, mas também por estratégias práticas para segurar a atenção e o envolvimento.

A Unimed Maringá adotou como estímulo o sorteio de brindes conectados a palavras-chave. “Durante o bate-papo, a gente vai soltando algumas palavras para quem está participando de verdade”, conta Vitor Sanches. “No final, fazemos o sorteio, mas para ganhar o brinde a pessoa tem que confirmar uma dessas palavras-chave. É uma maneira de incentivá-los”.

Desenvolvimento

Os temas dos UP! Talks são escolhidos pela área de Pesquisa e Inovação da Unimed Maringá a partir das necessidades e deficiências detectadas na cooperativa. Para 2025, o time definiu quatro pilares temáticos em torno dos quais são organizados todos os encontros: inovação, transformação digital, Inteligência Artificial e cultura de dados.

Para citar alguns exemplos, entre os bate-papos que orbitam o tema da inovação houve conversas sobre Design Thinking e inovação aberta, enquanto os encontros que falaram de transformação digital abordaram o HTML5 e o Pronto Atendimento Digital, entre outros assuntos.

“Este ano, os UP! Talks estão nadando na onda desses quatro pilares. No caso da transformação digital, focamos em projetos que já aconteceram internamente na cooperativa e fizemos uma divulgação, para também mostrar e valorizar o trabalho dos nossos colaboradores”, afirma Sanches.

Os apresentadores que conduzem os encontros são selecionados de acordo com o tema e podem ser desde membros da cooperativa até especialistas externos. Para falar de Design Thinking em julho de 2025, por exemplo, a Unimed Maringá convidou Hellen Beck de Souza, analista de Inovação do Sistema OCB Nacional. Já a sessão sobre engenharia de prompts, no mesmo mês, foi liderada por Marcelo Pereira da Silva, gerente de Projetos e Inovação do Hub de Inteligência Artificial do Senai Londrina.

Resultados

Uma prova do sucesso da iniciativa é a frequência dos colaboradores, que se mantém na média de 115 participantes por sessão, o que representa cerca de 10% do quadro da Unimed Maringá. Considerando-se, porém, a rotatividade dos participantes, a cooperativa estima que 30% dos colaboradores já tenham passado pelos bate-papos.

Segundo Sanches, os resultados dos UP! Talks ainda não são facilmente quantificáveis, mas há evidências qualitativas do impacto do programa. “Tivemos colaboradores que, após um encontro, quiseram desenvolver um projeto relacionado ao tema ou pessoas que pediram para aprender a usar determinada ferramenta”, afirma o agente de Inovação da Unimed Maringá.

“Acho que o maior resultado está nessas pequenas coisas, quando verificamos que as pessoas estão realmente utilizando uma ferramenta que o convidado apresentou”, complementa Sanches.

Próximas iniciativas

A Unimed Maringá pretende continuar realizando os encontros quinzenais de inovação sem data para acabar. O projeto ficou parado por alguns meses em 2024, devido a mudanças internas, e foi retomado em 2025 com força total. Para Sanches, um próximo passo seria encontrar formas de mensurar os resultados de maneira quantitativa.

Ele destaca que o programa se tornou um importante canal de comunicação interna da Unimed Maringá e que outras áreas da cooperativa chegam a pedir para usar o formato dos bate-papos para trabalhar conteúdos relevantes a seus departamentos.

A cooperativa não prevê a expansão do formato para outros setores, mas já incluiu temas dessas áreas dentro dos UP! Talks, sempre com uma ótica voltada à inovação. Foi o caso de um bate-papo sobre planejamento estratégico e de outro sobre o conceito de VBHC, sigla em inglês para Atendimento de Saúde Baseado em Valor.

“O maior aprendizado que o programa nos trouxe é que a inovação é para todos. O departamento financeiro pode trabalhar inovação, a equipe assistencial também”, conclui Vitor Sanches. “O programa ensinou para a Unimed que é fácil falar sobre inovação de uma maneira simples, sem complicar. Ela pode ser acessível e chegar a todos os públicos.”

Contato

Vitor Sanches, agente de Inovação da Unimed Maringá: vitor.souza@unimedmaringa.com.br .

 

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