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5 tendências de alimentação saudável que as cooperativas devem acompanhar – e inovar para atender

5 tendências de alimentação saudável que as cooperativas devem acompanhar – e inovar para atender

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Veja como o crescimento do mercado de alimentação saudável está afetando as coops - e como elas estão inovando

As pessoas estão buscando uma vida mais saudável - e isso passa diretamente pela alimentação. Conforme os hábitos alimentares mudam, o consumo se transforma. Agora, as cooperativas precisam entender as oportunidades que se abrem e inovar para suprir as novas demandas.  E algumas delas já estão fazendo isso!

Neste artigo, conheça as novas tendências de busca por alimentos mais saudáveis - desde o aumento da demanda por produtos proteicos até a redução no consumo de bebidas alcoólicas - e veja exemplos de cooperativas que já estão inovando para atender às mudanças dos hábitos alimentares!

5 tendências alimentares e o protagonismo do cooperativismo

Segundo a consultoria Kantar, quase 70% dos latino-americanos aumentaram a ingestão de proteína e pretendem manter esse comportamento a longo prazo. Além disso, 75% da população do Brasil, Chile e Argentina afirmaram que não têm intenção de reduzir o consumo de carne vermelha.

Apesar de a carne bovina ser uma das proteínas favoritas, outras, como frango e peixe, seguem ganhando destaque. A pesquisa aponta que 44% dos latino-americanos reduziram o consumo de carne vermelha. E no Brasil não é diferente: 94% pretendem manter ou aumentar o consumo de aves, e 88% dizem o mesmo sobre peixe.

Diante da diversificação e das novas tendências, o cooperativismo mostrou que é inovador e adicionou novos produtos que se adequam às necessidades dos consumidores. Vamos conhecer?

1. Dois em um: saudabilidade e facilidade

Refeições saudáveis, com bastante proteína e que demandam pouco tempo de preparo são a aposta de muitas pessoas que buscam uma alimentação mais nutritiva sem abrir mão da praticidade. De acordo com a pesquisa do Instituto Organis, em 2023, o Brasil gerou uma receita de cerca de R$ 7 bilhões no mercado de alimentos, bebidas, orgânicos e inovadores.

O mercado de alimentos congelados faz parte desse escopo, já que oferece diversas opções, ingredientes frescos e refeições saudáveis de preparo simples. A Aurora Coop, por exemplo, apostou em pratos prontos com 25% de proteína, 25% de carboidratos e 50% de vegetais.

Além de marmitas, a linha Aurora Bem Leve tem sachês com ingredientes individuais, ou seja, você também pode montar o próprio prato. E para preservar o sabor da refeição após ser aquecida, a Aurora Coop utilizou a técnica de selagem a vácuo e cozimento em baixa temperatura.

2. O boom dos suplementos de proteína

Mas não foi só no mercado de carnes que houve aumento de consumo. Desde 2023, a ingestão de bebidas proteicas e produtos com adição de proteínas vem crescendo e, ao que tudo indica, não irá diminuir.

Dados da Kantar apontam que a presença de bebidas proteicas prontas para consumo triplicaram desde 2023 e o leite saborizado com adição de proteínas cresceu 188% em valor, alcançando novos clientes. Além disso, segundo a consultoria, o mercado brasileiro de bebidas proteicas é estimado em R$2,1 bilhões.

A Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) colocou no mercado o primeiro leite em pó rico em proteínas. Cada porção contém nove gramas de proteína, além de ser enriquecida com as vitaminas C, D, B1, B3, B5, B12 e magnésio, e livre de gorduras saturadas e estabilizantes.

Já a Cooperativa Santa Clara mirou nas bebidas proteicas prontas para consumo e lançou seis sabores com 15 gramas de proteína. Além disso, o Santa Clara Pro é livre de açúcar, lactose e tem baixo teor de gordura.

3. Versão light: o mercado da baixa caloria

Outra demanda dos consumidores é a diminuição ou a ausência de açúcar nos produtos. O estudo Estilos de Vida 2024 da NIQ Homescan aponta o aumento de quase 31% no consumo de refrigerantes light e diet no Brasil.

Dados da Fortune Business Insights também evidenciam a preocupação dos consumidores com a ingestão de açúcar. O mercado global de bebidas zero atingiu US$ 65,35 bilhões em 2024, mostrando as novas prioridades.

E a Frimesa não ficou para trás! Em seu portfólio de laticínios, a cooperativa conta com o Iogurte Zero, com 0% de gordura, 43% menos calorias e sem adição de açúcar.

4. A onda dos produtos orgânicos

A busca por saudabilidade vai além da contagem de calorias ou proteínas e o consumidor está cada vez mais atento à origem e à pureza do que coloca no prato. Esse comportamento impulsionou o mercado de produtos naturais, funcionais e orgânicos, que já movimenta anualmente mais de R$ 15 bilhões no Brasil, segundo estudo da Euromonitor.

Dados do Instituto Organis apontam que o consumo de alimentos orgânicos no país aumentou 16% entre 2021 e 2023, abrindo um campo fértil para cooperativas que investem em produção sustentável e rastreabilidade. Cooperativas como a Coopernatural e a Optar Orgânicos atendem à demanda oferecendo produtos orgânicos, do campo para a mesa.

5. Redução no consumo de álcool

Não é segredo que os brasileiros amam uma cerveja ou drink bem gelado em um dia quente, no entanto, estão dispostos a deixar esse prazer de lado para focar na saúde física.

A pesquisa da IWSR, que analisa o mercado de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, projetou que, até 2027, produtos não alcoólicos devem ser quase 4% do volume total de bebidas alcoólicas. A projeção é para os 10 mercados líderes, sendo um deles o Brasil.

Com a preocupação com o bem-estar e a saúde, os consumidores preferem bebidas com pouco ou zero álcool. Prova disso é a Vinícola Aurora que, diante da movimentação do mercado, passou a produzir vinhos desalcoolizados a partir de um processo tecnológico inovador desenvolvido pela própria cooperativa. Agora, a Aurora planeja lançar o projeto piloto de um espumante desalcoolizado.

Conclusão: o futuro da alimentação saudável é coop

O consumidor mudou e o mercado alimentício está cada vez mais exigente e diversificado. Seja no aumento do consumo de fibras e proteínas, na busca por praticidade, ou na preferência por produtos naturais, as cooperativas estão sempre à frente.

Mais do que acompanhar tendências, o cooperativismo investe na inovação e em tecnologias que melhoram a qualidade de vida dos cooperados, colaboradores e consumidores. Ao liderar a mudança ao lado de grandes organizações, as cooperativas mostram que são capazes de se destacarem.

E é claro que um equilíbrio entre inovação, governança e tecnologia é essencial para isso! Confira o e-book do Inovacoop sobre o assunto e prepare seus associados e trabalhadores para mudanças.

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