Por que a falta de inovação é uma grande fragilidade para as cooperativas
Inovar é uma necessidade para a competitividade das cooperativas. Saiba como se preparar!
Se a sua cooperativa não inova, ela está correndo sérios riscos. Inovar significa evolução e adaptação às novas dinâmicas de mercado, consumo, negócios e trabalho. Dessa forma, a falta de inovação faz com que as cooperativas fiquem fragilizadas, percam competitividade e deixem de ser relevantes no setor em que atuam.
O que acontece na prática é que as cooperativas que deixam de inovar ficam para trás em meio a um ambiente de negócios dinâmico. A concorrência acirrada em muitos setores não permite que as cooperativas entrem em uma zona de conforto sem prejuízos para os resultados e a relevância.
A falta de inovação, aliás, é um problema que pode acometer cooperativas de todos os ramos, portes e regiões. Diante disso, sempre é bom lembrar que nem toda inovação precisa ser uma revolução. Ajustes em processos de produção ou gestão, por exemplo, conseguem proporcionar inovações relevantes para pequenas cooperativas.
Neste artigo, portanto, vamos conhecer mais sobre os riscos associados à falta de inovação no cooperativismo e entender alguns motivos que causam esse problema dentro das cooperativas. Aproveite a leitura!
Inovação e cooperativismo
A primeira edição da pesquisa Inovação no Cooperativismo Brasileiro, publicada em 2021 pelo Sistema OCB, indica que a grande maioria das cooperativas (84% das instituições que participaram do levantamento) consideram que a inovação é muito importante. Esse é um primeiro sinal positivo sobre o ecossistema de inovação cooperativista.
O estudo, no entanto, revela que muitas dessas cooperativas reconhecem que ainda têm muito a melhorar nesse quesito. Na autoavaliação, as coops se deram uma nota de somente 6,1, mostrando que há margem para evoluir. A propósito, o Sistema OCB está realizando a segunda edição da pesquisa. Clique aqui para respondê-la!
Além disso, não é possível dissociar a inovação no cooperativismo do panorama nacional de inovação. Nesse sentido, o Brasil vem apresentando melhorias, revela o Índice Global de Inovação.
Segundo o ranking publicado em 2023, o Brasil ultrapassou o Chile e se tornou a economia mais inovadora da América Latina. Já no âmbito global, o país ocupa a 49ª posição entre os 132 países analisados pelo estudo. Ou seja: o Brasil está ficando mais inovador e as cooperativas precisam acompanhar - e liderar - esse movimento.
Os riscos da falta de inovação
Mas, afinal de contas, o que a falta de inovação pode causar? Segundo o Fórum Econômico Mundial, esse fator representa o principal bloqueio para o crescimento do Brasil no longo prazo. A entidade aponta que a ausência da capacidade de absorção e adaptação aos avanços tecnológicos, sociais e institucionais age como uma trava para a economia brasileira.
O documento indica três fatores que desaceleram a economia brasileira: inovação, inclusão e resiliência. Quando se tornam mais inovadoras, inclusivas e resilientes, portanto, as cooperativas contribuem para construir um país mais próspero.
Ao olhar para dentro, contudo, os problemas são outros. Uma cooperativa que não inova fica fragilizada diante das mudanças no cenário econômico, tecnológico, regulatório e de consumo. Mudanças, que são cada vez mais rápidas, podem tornar um negócio de sucesso em algo obsoleto e ineficiente sem capacidade de competir.
Perigos iminentes ao não inovar
Inovar significa melhorar, se adaptar e antecipar mudanças. Tudo isso tem impacto nos resultados obtidos pelas cooperativas. A falta de inovação tem a capacidade de causar diversos problemas que afetam diretamente a perenidade das cooperativas. Alguns dos grandes riscos são:
Por que há falta de inovação?
Mesmo sabendo de todos esses riscos associados à falta de inovação, por que ainda há quem não consiga inovar? Esse déficit inovador pode ter várias causas diferentes que permeiam e prejudicam a capacidade que as cooperativas têm de inovar. Essas são algumas delas:
Conclusão
A inovação não é mero luxo. Inovar é necessário para a perenização, o crescimento, a competitividade e a relevância das cooperativas na nova economia, que se torna mais digital, moderna e dinâmica a cada dia que passa.
Os desafios são grandes, mas só é possível superá-los ao enfrentá-los. A falta de inovação é extremamente nociva para o sucesso das cooperativas e a força de todo o ecossistema cooperativista. A boa notícia é que as coops já compreenderam que inovar é necessário.
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