CooperJohnson: tecnologia promove inclusão de cooperados surdos

CONTEXTO
Em 2019, a CooperJohnson identificou a necessidade de aumentar o nível de acessibilidade no atendimento aos cooperados com deficiência auditiva. Afinal, por meio do atendimento telefônico convencional realizado até então, este público não conseguia sanar suas dúvidas e sequer entender os benefícios oferecidos pela cooperativa.
Assim, se mostrou necessário investir na identificação de soluções tecnológicas que pudessem vir a endereçar essa questão e atender às demandas dos cooperados surdos. Ou seja, que viabilizassem o suporte em Libras ao atendimento telefônico tradicional.
DESAFIOS
O principal desafio enfrentado no processo de endereçar a questão do atendimento aos cooperados surdos da CooperJohnson foi de ordem tecnológica. Isso porque era necessário, afinal, encontrar uma tecnologia que fosse capaz de atender a demanda de realizar o atendimento por meio de chamada de vídeo, incluindo tanto o atendente quanto o intérprete de Libras e, dessa maneira, proporcionar acessibilidade a todo o corpo de cooperados.
Com a tecnologia adequada, a acessibilidade proporcionaria, ainda, o sentimento de inclusão e de pertencimento que a CooperJohnson pretendia quando do início do processo de inovação.
DESENVOLVIMENTO
Após a identificação da demanda por acessibilidade no atendimento de cooperados surdos, o primeiro passo da CooperJohnson foi avaliar as alternativas de ferramentas capazes de trazer mais acessibilidade ao atendimento. A cooperativa encontrou alguns fornecedores que, em teoria, ofereciam os serviços digitais necessários para viabilizar a demanda por explicação no site.
Entretanto, o atendimento telefônico ainda ficaria limitado. Foi quando a pesquisa chegou até a tecnologia do ICOM, uma central de Libras com tradução simultânea em tempo real. A ICOM usa tecnologia para conectar os intérpretes de Libras com o negócio que deseja proporcionar inclusão em seus atendimentos.
Assim, na prática, a ICOM funciona da seguinte maneira: por meio de uma vídeo chamada o sistema faz a triangulação da comunicação entre o intérprete, o surdo e o ouvinte. Então, ao receber a ligação de um cliente surdo, o usuário aciona a central de tradução simultânea e estabelece a comunicação por vídeo. A partir daí o intérprete faz a intermediação da conversa, proporcionando clareza na troca de informação para ambos os lados.
Foi esse modelo que atingiu as expectativas que a CooperJohnson tinha para essa iniciativa. A intenção era proporcionar aos cooperados um sentimento de pertencimento à instituição, além de resolver os problemas de entendimento e uso dos benefícios e serviços oferecidos.
RESULTADOS
Como resultado dessa iniciativa de inclusão social para os cooperados surdos, a CooperJohnson percebeu um aumento na quantidade de contatos realizados por esse público. São chamados com a finalidade de solicitar os empréstimos oferecidos pela cooperativa, sanar dúvidas sobre serviços e benefícios, termos de contrato, dentre outras finalidades. Agora, a cooperativa entende que consegue se comunicar de forma muito mais clara com os cooperados surdos.
Além disso, a plataforma tecnológica da ICOM permite à CooperJohnson acompanhar diversas métricas relacionadas aos atendimentos, como o tempo de ligação, os dados de cadastro do cooperado, os motivos que o levou a procurar o atendimento, dentre outros dados relevantes para o aprimoramento contínuo do atendimento.
A análise final é de que a iniciativa proporcionou um atendimento muito mais humanizado e próximo dos cooperados surdos.
PRÓXIMAS INICIATIVAS
A intenção é investir ainda mais em iniciativas que promovam a inclusão dos cooperados surdos e com outros tipos de deficiência. Assim, a CooperJohnson vai trabalhar no sentido de inserir legendas em vídeos publicados nas redes sociais, contratar intérpretes de Libras para os eventos e lives que venham a ser realizados, além de oferecer aos colaboradores da cooperativa treinamentos em Libras.
Além disso, estudos têm sido realizados para promover uma verdadeira transformação digital no site institucional da cooperativa. Assim, a ideia é que em breve ele conte com uma tecnologia capaz de comportar o apoio em tempo real em Libras para entendimento dos assuntos e textos abordados no site.
Contato do responsável:
Ennelise Cristina Corrêa
analista de Marketing da CooperJohnson
lise.correa@cooperjohnson.com.br
Conteúdo desenvolvido em parceria com

Você também tem um case ou uma história de sucesso?
Conte-nos sua história
Veja mais

Ciclos: cooperativa de plataforma do Sicoob ES
Por meio da Ciclos, agências e cooperados do sistema passam a ter acesso à energia fotovoltaica. Para aumentar a oferta de produtos e serviços aos seus associados, o Sicoob ES lançou a Ciclos, uma cooperativa de plataforma para oferecer serviços de telecom, energia limpa e, em breve, também planos de saúde e marketplace. Para gerar energia limpa, o Sicoob ES inaugurou um complexo composto por dez centrais geradoras fotovoltaicas (UFV), que atende tanto às agências do Sicoob no estado quanto aos associados de todas as cooperativas do sistema.

Unimed Cascavel: Fábrica de Inovação impulsiona a cultura inovadora e alcança resultados concretos
Programa promove participação de colaboradores e cooperados, implementa insights sustentáveis e busca evoluir a cultura de inovação. No Paraná, a Unimed Cascavel lançou a Fábrica de Inovação para impulsionar a cultura de inovação e colher ideias dos colaboradores e cooperados. O programa oferece bonificações por meio de uma moeda interna (unimiles), que podem ser trocadas por brindes ou cartão de crédito. Desde seu lançamento em 2022, mais de 250 ideias foram sugeridas, resultando em implementações como a substituição de mexedores de café de plástico por fibra de coco e a criação de uniformes para gestantes.

Sicredi Fronteira Sul implementa gestão da inovação
Cooperativa colocou em prática o Coop Innovation Framework, ferramenta criada pela Escoop que faz a gestão da inovação considerando as particularidades do cooperativismo. Em meio à pandemia de Covid-19, a cooperativa Sicredi Fronteira Sul decidiu enfrentar um dos seus maiores desafios: a implementação da gestão da inovação. O processo contou com a criação de um grupo de trabalho e uso do Coop Innovation Framework, ferramenta para despertar a cooperativa para a inovação a partir das peculiaridades do cooperativismo.

Cooperja: investimentos em pesquisa e transferência de tecnologia para cooperados
Criação de eventos que marcam o início da colheita de arroz geraram R$ 2,5 milhões em negócios, proporcionaram desenvolvimento e transferência de tecnologia, com envolvimento de autoridades e entidades setoriais. Criação de eventos paralelos, batizados de 1ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e 1º Fórum do Arroz, dentro da 15ª edição do Campo Agro Acelerador. A finalidade era apresentar tecnologias do agronegócio e reforçar o posicionamento institucional, jogando luz sobre a atuação da Cooperativa Agroindustrial Cooperja e promovendo transferência de conhecimento e tecnologias para os cooperados. Com isso, a cooperativa conseguiu reunir a atenção de autoridades, produtores e entidades em torno de temas de relevância para o cultivo, a comercialização e até mesmo a exportação de arroz.