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O que é liderança disruptiva e quais os seus benefícios

Qual a diferença de uma liderança tradicional para uma liderança alinhada com processos inovadores?

GESTÃO DA INOVAÇÃO03/11/20206 minutos de leitura

É de conhecimento comum que, independente do tipo de liderança, ela está diretamente ligada ao sucesso ou fracasso de um negócio. E na liderança disruptiva isso também é uma realidade, ainda que ela se diferencie da liderança tradicional.

Enquanto o modelo convencional é essencialmente focado em metas e prazos, a liderança disruptiva tem como objetivo criar uma relacionamento horizontal com a equipe, ou seja, times interligados e que se fortalecem juntos.

E no mundo em que vivemos, conectados cada dia mais a dados e pessoas e onde a velocidade e a confiabilidade das informações é crucial, ter uma estratégia disruptiva traz inteligência ao negócio e otimiza processos.

Liderança disruptiva é uma nova forma de se desenvolver o relacionamento de forma horizontal, ou seja, um relacionamento de igualdade entre os líderes e liderados.

Desse modo, é possível criar diversos times, uma equipe na qual todos se relacionam e complementam entre si de uma forma fora do padrão convencional, sendo um relacionamento mais livre, autêntico e de simplicidade.

Esse tipo de liderança foca nas constantes mudanças do mundo, com novas tecnologias surgindo a cada hora, mudando o rumo do mercado de um dia para o outro.

Neste contexto, a liderança disruptiva com os times trabalhando entre si de forma igual, é capaz de encontrar maneiras mais efetivas de realizar os trabalhos, minimizando os riscos de obsolescência de produtos e serviços, além de elevar o grau de produtividade geral.

Ou seja, a disrupção é um termo utilizado para a ruptura brusca de padrão. Neste caso, a troca do autoritarismo pela cooperação entre profissionais.

Com isso, outro ponto-chave desta metodologia é o encorajamento dos envolvidos a assumirem riscos e se desenvolverem com as falhas que ocorrem, deixando de haver punições pelos erros.

Apesar de ser de conhecimento tácito que a liderança é o principal fator de sucesso ou fracasso de um negócio, ainda é possível encontrar diversos líderes tradicionais no mercado.

A grande diferença entre essa forma de liderar e a liderança disruptiva é o foco. Enquanto tradicionalmente, os gestores focam em metas e resultados, utilizando do autoritarismo e enfatizando as fraquezas e erros dos colaboradores, o comando moderno se concentra no desenvolvimento dos talentos da equipe, focando no futuro.

Com isso, se desenvolve uma cultura de amadurecimento e engajamento dos liderados com o negócio. Outras diferenças são:

Gestão tradicional

·      Acredita que a única motivação da qual os funcionários precisam é o salário.

·      Avalia o desempenho dos colaboradores por meio de indicadores objetivos.

·      Realiza avaliações de desempenho de forma unilateral, ou seja, somente o chefe avalia.

·      Em situações de conflito, se posiciona como um ditador, arbitrário na sua decisão.

Gestão moderna

·      Motiva por meio do desenvolvimento de talentos habilidades profissionais.

·      Avalia o desempenho dos colaboradores usando indicadores comportamentais.

·      Dá feedbacks 360º, método pelo qual o colaborador é avaliado pelo gestor direto, colegas e outros profissionais que se relaciona, podendo também os avaliar.

·      Treina a equipe constantemente.

Mesmo sendo uma maneira muito eficiente de se levar um time a ter sucesso, o gestor focando na liderança disruptiva necessita de competências específicas que possibilitem sua atuação. E as principais são as listadas abaixo:

Dar exemplo

A frase “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” não pode ser aplicada para essa metodologia de gestão.

Para conseguir, de fato, inspirar uma equipe é preciso ter autoridade moral, ou seja, fazer aquilo ou até mais do que se pede ao time.

E quando erram, assumem o erro e buscam a reparação. Isso demonstra ética profissional, justiça e humildade, evidenciando a todos que é tão humano quanto qualquer outro.

Ser otimista

Um bom supervisor deve ter o otimismo correndo na veia. É preciso visualizar o futuro e passar adiante a visão do quão bom será quando todo o time chegar lá.

Isso mostrará a todos que o esforço de hoje será compensado amanhã e os motivará a deixar um legado na cooperativa.

Além disso, o otimismo é essencial para sempre transmitir o lado positivo de uma falha ou de mudanças que serão necessárias no caminho percorrido.

Ser seguro

Ter segurança e saber disseminá-la para o time é essencial, principalmente em tempos de crise ou mudanças nos processos.

Em épocas assim, a insegurança é gerada e é preciso que o líder saiba contornar a situação e manter o time alinhado e engajado.

Além disso, esses gestores possuem um grande autoconhecimento, identificando seus pontos fortes e fracos, pedindo ajuda quando necessário.

Isso se dá pois ele entende que um time de alta performance está interligado, com um ajudando o outro.

Desta forma, o time se torna mais seguro de si, sabendo que alguém estará lá para apoiá-lo nos momentos de dificuldade.

Ter autoridade

Autoridade é diferente de autoritarismo. A liderança disruptiva foca na autoridade do gestor, pois ele tem a responsabilidade de orientar e motivar o time para que, juntos, alcancem um objetivo em comum.

Ou seja, a competência do líder que dirá qual será o resultado. Nesse processo é normal não se agradar a todos. O foco não é esse. O importante é conseguir engajar todo o time, visualizando a meta.

Ser sincero

Mesmo que as falhas ocasionadas não sejam apontadas diretamente para os colaboradores, é necessário que haja sinceridade em relação ao ocorrido.

Ao pôr em prática o modo descrito, toda a equipe ficará ciente dos riscos e perdas que os erros provocam.

Se tal fundamento for realizado de forma respeitosa e na base da confiança, a produtividade e criatividade da equipe aumentam.

Para que isso ocorra, além da sinceridade, o gestor também precisa ter empatia, ou seja, tratar o outro como gostaria de ser tratado. Isso fortalece o time como um todo, melhorando o relacionamento interpessoal.

Dar e receber feedbacks

Um bom líder é aquele que sabe falar, mas que principalmente sabe ouvir. Esse profissional busca receber feedbacks de seus funcionários, clientes e fornecedores, a fim de identificar o que o mundo pensa e no que ele pode melhorar.

Ele sabe que os negócios são formados por pessoas e para se obter o melhor resultado, é necessário ampliar a consciência delas sobre elas mesmas.

Por isso, além de buscar sempre receber feedbacks, também o dão constantemente.

Isso porque sabem que essa é uma forma de acompanhar o desenvolvimento da equipe e correlacioná-la aos resultados alcançados.

Como visto, a liderança disruptiva é algo que deve ser tratada com atenção e implementá-la o mais rápido possível para se alcançar resultados promissores. Porém, encontrar o perfil adequado para esse tipo de profissional não é simples.

Para saber mais a respeito, não deixe de ler nosso e-book “ Como ser um líder inovador”.

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